sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

#Viagem: Escalada ao Vulcão Villarica

Sobre o Vucão Villarica: "Villarrica é um vulcão situado na cordilheira dos Andes, IX região da Araucania, Chile, nas coordenadas geográficas: 39.42°S 71.93° W. Seu cume se encontra a 2843 m de altitude, e é classificado como um estratovulcão. Em seu sopé encontram-se as cidades de Pucón e Villarrica. Este vulcão permanece coberto por neve durante todo o ano. É também conhecido como Rucapillán, ou "casa do demônio" na língua mapuche. Este vulcão, junto com o Quetrupillán e o Lanin (sendo que o último é compartilhado pela Argentina e pelo Chile) encontra-se dentro de uma área de preservação ambiental conhecida como Parque Nacional Villarrica.
O Villarrica é um dos mais ativos de todo o Chile. Sua última grande erupção ocorreu em 1980. Quando a população de Pucón teve de ser evacuada (embora a lava não tenha atingido a cidade). Ainda hoje, quase 30 anos depois, ainda é possível identificar o trajeto que a lava tomou nesta erupção pelas ravinas formadas na floresta presente no sopé do vulcão. Embora na atualidade ele não esteja em erupção, é comum observar fumarola ser expelida de sua cratera". (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Villarrica_, acessada em 7/02/2012).
Após definir, segundo a Wikipedia, o vulcão Villarica falemos agora da nossa percepção e ansiedade em chegar até ele.
Acordamos as 04:00h e nos dirigimos, os quatro (Edna e Lobo, Marli e Márcio) até a agência de turismo, não havíamos entendido muito bem até aquele momento o motivo de estar lá tão cedo. Quando os guias começaram a nos apresentar e entregar as roupas e equipamentos que iríamos utilizar entendemos o motivo. Levamos cerca de uma hora e meia até que todos nós (cerca de 30 pessoas), conseguimos nos vestir e entender o uso de cada equipamento. Depois seguimos de Van até o Parque Nacional  Villarica . Lá os guias dividiram suas equipes, um guia para cada 12 pessoas, explicaram como seria a subida, como agir em caso de deslizamentos e ventos.Pegamos nossas mochilas, munidos de água e lanches para a subida e seguimos para o teleférico. Esta etapa é opcional, mas se você decidir subir pelo teleférico (o que é até recomendado pelos guias) você economizará energia para a subida na neve.
Descemos do teleférico e começamos a escalada do vulcão, a subida é bem íngreme  e cansativa, exige um bom preparo físico.
Quando estávamos na segunda parada para descansar, o tempo lá em cima começou a mudar, rajadas de vento muito fortes jogavam em nossos rostos pedriscos de gelo e nos forçavam a agachar até que ela passasse. Aí, andávamos mais um pouco e lá vinha outra. Começou a ficar ainda mais difícil e pesada a subida. Isso sem falar nas rochas que vem rolando lá do cume. Quando ouvíamos alguém gritar "roca", parávamos para ver em que direção ela vinha para poder desviar. Mesmo assim, consegui ser atingida  por uma pequena, mas te digo, na velocidade em que ela desce, a sensação foi de um soco na altura do rim. Sobrevivi (risos). Depois, começaram a gritar água, na hora não entendemos, logo em seguida garrafas pet começaram a passar por nós, o vento era tanto que as "arrancava" das mãos de quem as seguravam.
Lá pelas tantas, após mais uma rajada de vento o Lobo se desequilibrou e levou um tombo, nada grave, apenas um susto. Em seguida, os guias começaram a passar rádio para a base do vulcão e recebemos ordens para descer devido as condições do tempo. Infelizmente não foi possível finalizar a escalada.
Se a subida estava cansativa, lhes digo que a descida também não foi nada fácil, aqueles grampos colocados no calçado para evitar quedas, tornam-se pesados. Outra: descobrimos que o teleférico só servia para subir o pedaço de terra, mas não descia. Óh céus, em vários momentos queríamos que as pernas fossem para a direita e elas teimavam em ir para a esquerda. Risos.
Depois de concluída a descida do vulcão por todos que o estavam escalando, fizemos uma parada para um lanche e para repor as energias.
Vou fazer uso das palavras do lobo: Vulcões são um espetáculo natural. Embora não tenhamos conseguido finalizar a escalada, podemos dizer que foi sensacional e por muitas vezes parávamos e nos olhávamos como que diz: Caraca estamos sobre um vulcão!!!!!!!
Mais uma vez nos sentimos pequeninos e no nosso devido lugar perante o que Deus criou e perante a força da natureza.
Ficamos maravilhados com a paisagem lá de cima e com o espetáculo que o Villarica nos proporcionou. Em outra ocasião voltaremos lá, para tentar finalizar a subida. Marli e Márcio, nos disseram que nos darão sua máquina fotográfica para subir conosco, heheheheh.

Preparação!


Vista do teleférico.


Subindo...

As rochas, descendo.

O tempo fechou, hora de descer.

Um por todos, todos por um!!

Descida difícil

Eu e a Marli, fazendo um lanche básico.

Juntos vencemos qualquer desafio.

O imponente Villarica (Foto Mácio e Marli)

 De volta a Pucón, fomos finalmente agraciados pelo Rei Sol e pudemos finalmente ver a cidade e o Vulcão com outras cores.



Abençoados pelo Villarica.
Lago Andino.
 Bem, depois desse dia repleto de aventura e emoção, chegou a hora de ir dormir, afinal, o Lobo ainda tem mais uma prova pela frente, rsrsrsrsrsrsr.

My Ironman.
OBS: Fizemos nosso passeio com a Volcán Villarica, fomos muito bem atendidos pelo Camilo. Contatos: e-mail: www.volcan.villarica@hotmail.com , site: www.tourvolcanpucon.com


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