quarta-feira, 30 de abril de 2014

# Segurança: MULHERES X ESTILO SOBRE RODAS.

Mulheres e motos, descubra o seu estilo sobre duas rodas.

  Hoje em dia é muito comum ver mulheres andando de Moto pelas ruas. Isso é muito bom, sinal de que as Motos estão se popularizando cada vez mais como meio de transporte e de diversão. 
  
  Antigamente, a figura da mulher que andava de moto era meio masculinizada, algumas vezes até demais, faltavam roupas adequadas ao corpo feminino. Além disso, as motos eram complicadas, pesadas, altas e a partida? No pedal.  
   Estes eram alguns dos fatores que nos "impediam" de dominar esta máquina.

   Agora os tempos são outros. Os fabricantes enxergaram o crescente, e valioso, ´nicho´ de mercado. Por isso, tanto as motos quanto os equipamentos e acessórios ganharam itens mais femininos, atualmente as mulheres podem andar em suas máquinas com facilidade e estilo.

  Aliás, hoje as mulheres querem ter seu próprio estilo e o mercado nos oferece inúmeros produtos para tal. Não precisamos mais andar naquelas roupas "quadradas" e usar "cuturnos" para termos segurança ao pilotar ou andar na garupa. 

  Segurança é algo que não pode ser esquecido na hora de escolher nossos equipamentos. Além da estética, precisamos de produtos confortáveis e de qualidade.
Portanto, esqueçam calçados do tipo rasteirinha, scarpim, sapatilha, chinelos, seja para andar na garupa ou pilotar sua máquina. Calçado tem que ser fechado e de preferência no mínimo até a altura do seu tornozelo. Abaixo listamos outras vestimentas adequadas e indispensáveis a sua segurança.



Seja qual for o seu estilo, nunca saia sem os itens básicos de segurança: 

1. Capacete: 
  Veja se o seu capacete, além de ser bonito, é o seu tamanho ideal, é resistente, confortável, leve e silencioso. Os capacetes de modelo todo fechado, são os mais seguros. Evite modelos estilo "coquinho", eles não oferecem praticamente nenhuma proteção. Isto fará toda a diferença em viagens de longa distância.

2. Jaqueta: 
  A jaqueta é o segundo item mais importante dos equipamentos de proteção, ficando atrás apenas do capacete, além de proteger na hora do acidente, também deve proteger das chuvas que simplesmente aparecem do nada. Opte por jaquetas com forros removíveis, tanto para o frio como para chuva.

  Escolha o seu modelo ideal e lembre-se também de verificar as proteções necessárias que ela deve ter: ombros, costas, cotovelos. 

  Outro fator importante são os acabamentos, pode parecer bobagem, mas seu uso tanto no dia-a-dia como em viagens deve ser confortável. Nada de golas sem acabamento que ficam "pegando" no seu pescoço, ou mangas largas sem opções de fechamento, nada pior que um indesejado vento entrando pelo seu braço ou uma manga que impossibilite a colocação correta das luvas. 

  Outro fator que considero importante é o comprimento da jaqueta, o ideal é que ela fique, no mínimo, um palmo abaixo da cintura da calça. Acredite, em dias frios ou de chuva, isto fará muita diferença. Existem vários modelos de ´parcas´ no mercado que além de bonitas e femininas, nos deixam mais confortáveis.

3. Calça:
  A dica é comprar modelos femininos, elas tem a cintura mais alta e ajustável ao seu corpo. Existem modelos com elásticos laterais que proporcionam maior conforto e ajuste ao seu corpo. O material fica a sua escolha, seja couro ou cordura. Evite apenas a calça jeans.

  Não esqueça novamente de verificar as proteções, joelho e laterias um pouco abaixo da cintura. Opte também pelos forros removíveis, são bem mais práticos. Se possível compre a jaqueta e a calça do mesmo fabricante, isto garante que você consiga acoplar a jaqueta na sua calça, proporcionando maior conforto e proteção.

4. Luvas:
  Opte por modelos com proteções e  impermeáveis, elas te darão maior conforto ao pegar chuva e manterão suas mãos aquecidas e secas.

5. Botas:
 Assim como as luvas o ideal é que elas sejam impermeáveis, caso não seja possível, uma galocha também resolverá seu problema em dias de chuva. Escolha modelos adequados e feitos para andar de moto, eles te oferecerão maior segurança.

 Outra dica é comprar um número (tamanho) que permita a você utilizar uma meia mais grossa em dias mais frios, sem tirar o seu conforto.

  Pronto. Depois de estar com os equipamentos devidamente escolhidos, utilize seus acessórios, com aquele toque feminino, para curtir seus passeios com segurança e estilo esteja você pilotando ou garupando.

Então, boas estradas garotas!

Abraços!
Edna-Mey


#Relato: SEGURANÇA! MENINAS!

Hoje ao sair com minha super potente Honda Lead, encontrei no caminho uma menina com uma Honda Biz cor-de-rosa. Para muitos, a guria parecia ter saído de um desenho animado. (...) Mas como gosto não se discute, o figurino dela era rosa mas não poderia atrapalhar ou causar algum dano a ela, causou a mim que fiquei irritada e por alguns segundos esqueci do transito (...) 

   Deixando o meu gosto pessoal de lado, o que quero falar nesse post é o que não usar enquanto andamos de moto, seja pilotando ou na garupa. No caso dessa moça o que ela não deveria estar usando é justamente o capacete `peruzinho´ e o ´tamanquinho´ de salto alto, esse estilo de capacete não protege o rosto, deixa exposto todo o maxilar da piloto, e caso ela caia, o seu lindo rostinho provavelmente iria precisar de algumas plásticas.

   Falando em tombo, o motivo do tombo poderia ser o tamanco. Além de ser de salto alto, era aberto, deixando os dedos expostos. Ao parar no sinal, ou em alguma subida, ela poderia tombar a moto e não agüentar o peso, e como o apoio está relativamente solto pode torcer o pé e levar um tombo ou ainda tombar em cima de algum carro, causando danos materiais a outra pessoa que não tem nada haver com o seu figurino. Em caso de queda, os seus dedos iriam pro espaço, ficariam ralados e em casos extremos até seriam amputados.

   Agora imaginem um lindo tamanqinho de salto alto ROSA sem o seu dedão. Acho que a aparência não ficaria tão agradável, não é mesmo? Então gurias: se vocês querem usar salto ao andar de moto, que seja uma bota fechada, que segura o tornozelo fazendo com que o pé fique mais firme. Eu não uso salto pra andar de moto, prefiro um sapato fechado ou um bom tênis, mas se for necessário eu uso. A questão é que para andar de moto nós mulheres não precisamos andar como caminhoneiras, mas também não é legal priorizar a aparência e deixar de lado o mais importante, que é a segurança

   Um outro ponto importante, mas que tenho certeza que a maioria das pessoas não lembra é do chiclete. Pode até ser inocente no dia a dia, porém na hora de pilotar ele deve ser jogado fora, pois em caso de acidente, se você estiver com um chiclete ou mesmo uma bala na boca, pode ser um agravante a mais para o seu tombo, o que já seria ruim pode piorar. O chiclete pode ocasionar uma asfixia, e até que os paramédicos cheguem e descobram que tu está com um chiclete obstruindo sua garganta, pode ser tarde. Então nada de balas ou chicletes na moto!

   Então gurias: Nada de capacete aberto ou semi-aberto, tamancos com salto alto ou chinelinhos, e balas ou chicletes! Se vocês quiserem diminuir a quantidade de acessórios cor-de-rosa, eu agradeço, mas esse último item não é tão importante.

   Mais uma vez, gostaria de ressaltar a importância do uso de equipamentos de segurança adequados para pilotar ou andar na garupa de uma moto. Seja qual for a sua cor predileta ou seu estilo, não deixe de usar.

   Gostaria de acrescentar também nos itens a não serem utilizados por mulheres ao andar de moto, bolsas penduradas no braço, não dá certo, ela levanta com o vento e pode causar seu desiquilíbrio, sem falar que não é nada confortável.  

Fonte:  Luana - motosblog.com.br/2941/o-que-as-mulheres-nao-devem-usar-no-transito.

Gostou? Então que tal compartilhar essa dica?

Forte abraço!
Boas estradas!




Até a Próxima!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

#Viagem: Serra do Rio do Rastro, SC - Brasil.

                                                                                                            Texto escrito para a Revista MotoMercado (Coluna Viagem) - Abril 2014.



   Duzentas e cinquenta curvas em oito quilômetros de estrada concretada, que te levam do nível do mar até 1.420 metros de altitude, com uma variação da temperatura ambiente que pode chegar a 50%, ou seja, sair do nível do mar com 30 graus de temperatura e dez quilômetros depois estar a 15 graus, definitivamente, não é para iniciantes.
   Estes fatores fazem com que a Serra seja um trajeto cauteloso e técnico. E, em alguns trechos, a pilotagem difícil provocará receio no piloto em virtude do trajeto sinuoso.
   A estrada que cruza esta serra catarinense é bem sinalizada, bem pavimentada, protegida com muretas e bem monitorada pelas autoridades. Então as dificuldades da pilotagem, neste caso, não são por conta das condições da estrada, mas sobre o próprio piloto. Desta forma, testando suas condições físicas, técnicas e psicológicas, sobremaneira os ´apressadinhos´, ´indecisos´, ´impacientes´ e ´inábeis´ tendem a beijar o chão desta Serra.
   Assim sendo a sensação de ter sido iniciado no motociclismo é o sentimento que temos ao completar este trecho de floresta de Araucárias intactas, fauna e flora exuberantes formando paisagens espetaculares, tendo como moldura a Serra Geral e nela a estrada escavada em rocha natural que serpenteia um verdadeiro precipício e contorna um profundo cânion .




   A Serra do Rio do Rastro é um dos cartões postais de Santa Catarina. A rodovia liga a Serra catarinense ao litoral do estado unindo o planalto serrano (com temperaturas negativas no inverno, campos cobertos por gelo e neve) à planície litorânea colonizada por italianos e alemães de clima ameno. 
   Por tudo isso é considerada uma das estradas mais bonitas e desafiadoras do Brasil. Não obstante o fato de ter sido eleita a ESTRADA MAIS ESPETACULAR (assombrosa, em espanhol) DO MUNDO. O resultado da enquete (realizada por um site da internet) do jornal espanhol 20 Minutos é incontestável: A Serra do Rio do Rastro aparece em primeiro lugar, seguida pela ponte de Storseisundet, na Noruega e pelo túnel de Guoliang na China. 



Vamos a lista completa e respectiva  pontuação:
1. Carretera Sierra Río de Rastro, Sta. Catarina (Brasil) -  53.256 pontos
2. Puente de Storseisundet, Carretera del Atlántico (Noruega) – 12.403 pontos
3. Túnel de la Carretera de Guoliang (China)  - 11.536 pontos
4. Trollstigen (La escalera del troll) – Noruega – 8.011 pontos
5. Los caracoles del paso de Libertadores – Los Andes – 7.968 pontos
6. Camino de la Muerte (Bolivia) – 7.925 pontos
7. Viaducto de Millau, Carretera de París a Barcelona – 7.620 pontos
8. Autopista Elevada (Florida Keys) – 6.938 pontos
9. Corredor de nieve hacia el Monte Tateyama (Japón) – 6.906 pontos
10. Autopista 17, Carolina del Sur (Estados Unidos)  - 6.803 pontos
11. Paso Stelvio – Italia – 5.570 pontos
12. Autopista de James Dalton (Alaska)  - 5.101 pontos
13. Transfăgărăşan o DN7C – 4.888 pontos
14. Camino a Fairy Meadows (Pakistán) -  4.883 pontos

   A Serra do Rio do Rastro é um trecho da rodovia SC-438, que, partindo da cidade de Tubarão, região do litoral de Santa Catarina, passa por Orleans, Lauro Müller, Bom Jardim da Serra, São Joaquim e chega até Lages no planalto serrano catarinense.
   Por volta de 1730, famílias vindas do Rio Grande do Sul iniciaram o povoamento desta região. A dificuldade em adquirir gêneros de primeira necessidade levou os moradores a abrirem uma trilha na Serra Geral, ligando a região com o litoral, mais precisamente com a cidade de Laguna. À época, a trilha ficou conhecida como Serra do Doze (pesquisamos, mas não descobrimos o porquê do ´Doze´).
  Por essa trilha passavam pedestres e cavaleiros com suas tropas de mulas, ou seja, um caminho para tropeiros, que transportavam mercadorias (charque, couro, queijo e pinhão) das cidades localizadas sobre o planalto serrano, como São Joaquim e Lages, e, retornando com sal, açúcar, farinha e tecidos produzidos no litoral. Conta a história, que a trilha era de muito difícil passagem, sendo comum a perda de mulas que caiam nos precipícios da encosta.

Foto exposta na Churrascaria Casa Branca no centro de Bom Jardim da Serra

Em 1903, o então Governador Vidal Ramos inaugura uma estrada que partindo da atual localidade de Lauro Müller, permite o acesso até São Joaquim e Lages denominada então  "Estrada Nova".
   Em 1905, foi fundado o povoado e, com ele, construídas uma capela, em homenagem a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e uma escola. Em 1921, foi elevado à categoria de Vila, chamando-se Cambajuva. Em 29 de janeiro de 1967 foi criado o Município, sua instalação oficial aconteceu em 5 de março do mesmo ano. 
   No início dos anos 80, a rodovia SC438, que percorre a Serra, foi pavimentada. Nesta Região, a cidade de Bom Jardim da Serra - um dos municípios mais frios do país - possui uma das mais belas topografias do estado. É também chamada de “Capital das Águas” pelo grande número de rios que nascem na região.
   A natureza toma força e vigor com suas cascatas e montanhas cobertas por uma vegetação intocada. A Serra fica a 11 km do centro da cidade. São 12 km de estrada concretada para permitir o tráfego, especialmente em dias de neve e geada. A iluminação instalada a partir do ano de 2002, fez com que recebesse mais um atrativo, sua subida no período noturno é como se estivéssemos em um Grandioso Palco, onde nós figurantes, contracenamos com a Grandiosa Atriz Romântica - Serra do “Caminho da Luz” (outro nome dado a Serra do Rio do Rastro).
  Em outras ocasiões eu havia subido a Serra fazendo o trajeto: Florianópolis/Tubarão (BR101), Tubarão/Lages (SC438), daí pela BR282 até a Grande Florianópolis.
  Desta vez, resolvi descer. Então, defini ir de Florianópolis a Urubici (BR282), de lá até São Joaquim pela SC430. Vir pela SC438 até Tubarão e de lá, pela BR101, voltar a Florianópolis.
  Então, escolhido o destino e traçado o trajeto. Roupa na mochila. Mochila no bauleto. Bauleto na moto. E, moto na estrada.
  Preventivamente, resolvemos usar as parcas modelo ÍNDIGO da LookWell. A temperatura em Florianópolis era em torno de 26 graus, mas é sabido que aquela região prepara surpresas geladas. Neste caso, retiramos os forros aquecedores e levamos no baú. Chove pouco esta época do ano, pesquisamos a previsão climática (Epagri) e confiamos na impermeabilidade de nosso equipamento. Acertamos, não choveu. 
  Testamos um equipamento novo, que nos foi enviado pela HSS Racing. Usamos – por baixo da parca e calça – um modelo de roupa segunda-pele que compreende uma blusa de mangas compridas e uma calça comprida. 
   Feitos com uma composição de poliéster e elastano o conjunto WARM permite o aproveitamento do calor do próprio corpo. Na verdade, a roupa não aquece. Ela não permite a perca de calor para o ambiente. Isso vai manter seu corpo a, uns médios, vinte e seis graus. O quê para os ´encalourados´ é confortável. Além disso, o tecido é semi-elástico moldando-se ao corpo dando conforto e, principalmente, mobilidade. Não tem nada pior que vestir uma roupa para frio que deixe a impressão de estar travando seus movimentos. 
   Desenvolvida originalmente para esportes radicais, e adaptada para o motociclismo, chamou-nos a atenção detalhes como gola-padre alta (para proteger a garganta do frio), com zíper protegido por um tecido macio (para não arranhar o pescoço) atendendo perfeitamente à prática do motociclismo.




  Conhecido como ´Vale Europeu´, a BR282 corta as cidades de Santo Amaro da Imperatriz, Rancho Queimado e Alfredo Wagner na Serra Geral rumo ao Planalto Catarinense duplicada em poucos pontos da rodovia.
  O trecho é sinuoso, mas permite um visual onde a natureza exibe suas montanhas e cascatas dando um espetáculo aos viajantes.



   Logo após a cidade de Bom Retiro, há um trevo que liga a SC430, rodovia que nos levará a Urubici. Este trecho exigirá habilidade e calma do piloto. Pessoalmente, considero um dos mais perigosos de SC. No sentido BR282 a Urubici há um declive muito acentuado com curvas muito fechadas e com pouca tangência. Além disso, a umidade faz com que o pavimento fique escorregadio em alguns pontos. Cabe muita cautela.
   Em Urubici há boas pousadas e hotel para aqueles que resolverem fazer passeios como o da Serra do Corvo Branco (Urubici a Grão Pará), Morro da Pedra Furada e algumas cascatas. Vale aqui a indicação gastronômica para as trutas da região. São ótimas.
   Continuamos rumo a São Joaquim, ao fim da tarde a temperatura nos avisou que havíamos chegado.


  Três graus em abril. Mas, até que estava agradável.  ...Na frente da lareira é claro!



   Nossos amigos, parceiros de viagens (Ayrton e Vilma), nos aguardavam no Centro de Treinamento da Epagri. Noite de churrasco, queijos, vinhos e muito ´bate-papo´.
   Amanhece o dia, geada até ás oito horas. Lá pelas dez horas o sol eleva a temperatura até uns quatorze graus e deixa o ambiente ideal para prosseguirmos o passeio.



   Saímos de São Joaquim em direção a Bom Jardim da Serra pela SC438, cortando o Planalto Catarinense sobre a Serra Geral tendo as Araucárias, em sua forma nativa, como adereços da ´nossa´  estrada.



   Uma parada no Snow Valley para um chocolate quente acompanhado de torta de maçã, morango, limão, nozes ou ...  na dúvida, experimente todas. Aliás, a gastronomia desta região é maravilhosa. Iguarias como charque, queijos, embutidos, o tal de ´feijão tropeiro´, e, o famoso PINHÃO. 
Sabe o que é?
Como assim, não sabe?     Tá! eu explico ... 
   É a semente da árvore Araucária, por ser um Gimnosperma ela não tem frutos. A semente não tem  ´envólucro´, que seria o fruto, apenas uma casca. 
Dica da nossa bióloga de plantão Márcia Patrícia.

   Importa é que com ele bem cozido faz-se FAROFA COM PINHÃO, PÃO COM PINHÃO, CHURRASCO COM PINHÃO, PUDIM DE PINHÃO e ENTREVERO COM PINHÃO...   Entrevero é um prato típico da culinária serrana catarinense, feito com vários tipos de carnes cortadas em pequenos quadrados, tomate, pimentão, tempero e, e, e ...      PINHÃO.   Servido bem quente, suculento, acompanhado de pão ´crocante´ é tudo o que se deseja diante do frio da Serra.

   Então, voltemos a estrada. Já no Município de Bom Jardim da Serra nos deparamos com um incêndio na vegetação. Prática local para  ´limpar o pasto´.

   Infeliz prática. Só provoca danos ao meio ambiente, prejudica a segurança (visibilidade) do trânsito no local, e, acidifica o solo com as cinzas quentes, queimando também seus nutrientes. 

   Triste e revoltante visão.




  Chegamos ao mirante da Serra do Rio do Rastro, paramos para nos preparar para a descida.



   Céu FECHADO. A neblina era forte e muito densa. Não se enxerga nada. Estes fenômenos climáticos são rotineiros nesta região. 

   Note, aqui começa a iniciação do piloto.

_ Primeiro teste. PACIÊNCIA.
   Não cabe arriscar a segurança nestas circunstâncias, então, aproveite para fotos, conversar com as pessoas e principalmente, buscar informações sobre o trecho adiante.

_Segundo teste.  TOLERÂNCIA.
   Não perca o bom-humor, ninguém tem culpa da situação. Seja tolerante com o momento e procure tirar proveito da espera.

   Aguardamos quase uma hora, quando a neblina começou a dissipar e um motorista, que acabara de subir, nos disse que abaixo do mirante (uns 2 Km) já havia boa visibilidade.
   
   Então, começamos a descida. Faróis BAIXOS e auxiliares ligados. Toda a atenção aos outros veículos – que invadem a pista contrária nas curvas -  e ao pavimento, procurando posicionar as rodas da moto nos ´trilhos´ mais secos, ou seja, nos pontos mais claros da pista.

Ayrton e Vilma.

Logo em seguida a neblina subiu, continuamos nossa descida com esta preocupação a menos. 

_Terceiro teste. CONCENTRAÇÃO.
   O trecho inicial (mais alto) é o mais sinuoso. Exigiu maior concentração para a pista e para o equipamento. Freios, embreagem e suspensão devem ser analisados o tempo todo pelo piloto. Sua concentração não pode falhar. Esteja atento para qualquer alteração da normalidade. Qualquer diferença que seja notada você deverá buscar um refúgio e parar imediatamente.  Não arrisque.

_Quarto teste: HABILIDADE.
   Aqui você conhecerá sua moto intimamente. Notará, na prática, aqueles efeitos que os artigos sobre pilotagem descrevem.

    Notará que sua custom tem ´vontade própria´, nas curvas – algumas vezes – ela sai do seu traçado procurando a tangência por si só. Como se ela definisse a trajetória sem dar a mínima para quem está atrás do guidão.

   Notará que sua esportiva não está tão colada no chão como você imaginou. A roda traseira parece que está querendo ultrapassar a dianteira. Aja braço pra segurar a briga das duas.

   Notará que sua big trail é pesada. E que, ou você usa este peso a seu favor, ou terá a impressão que o guidão afrouxou.

¬_Quinto teste: LIMITES.
   Conheça e respeite, seus próprios limites. 
   A Serra é um grande passeio do qual você nunca mais se esquecerá. Desejamos que esta lembrança seja apenas de momentos bons. Seguramente, é bom ter domínio da moto antes de fazê-lo.

   No trajeto, você notará vários locais que permitem paradas seguras, monumentos e venda de souvenirs. Então, curta a paisagem, fotografe muito, respire aquele oxigênio puro e agradeça aos céus por estar ali.

   Na segunda metade do trajeto as curvas são bem mais amenas, isto permite uma pilotagem menos tensa, mais prazerosa. Sugiro que pare e veja o que acabou de fazer. Aos pés da Serra você olhará para cima, verá a estrada e se orgulhará de ser motociclista.

   Em dias de céu limpo, pode-se avistar o mar na região de Laguna, realmente um cartão-postal.



   Chegando ao pé da Serra do Rio do Rastro você encontrará um trevo rodoviário que o levará a cidade de Orleans, Tubarão, Urussanga ou Treviso. Seguimos na direção de Tubarão para alcançarmos a BR101 e daí para Florianópolis pelo litoral catarinense. 




Se você gosta de viajar, fique a vontade, sinta-se na estrada...
    Lobo/Edna



Pesquisamos em: 
www.cprm.gov.br/coluna/serra_rio_rasto.html‎ 
www.lauromuller.sc.gov.br/turismo/item/detalhe/9961
www.serracatarinense.com.br/bomjardim.htm
www.serradoriodorastro.net/‎ 
www.gazetadopovo.com.br/.../rio-do-rastro-corvo-branco-e-urubici-uma...
Portal G1

sexta-feira, 11 de abril de 2014

#dicas: PRIMEIROS KMS - DE CASA PARA A ESTRADA: Minutos Críticos.

  Parece incrível, mas é verídico: boa parte dos acidentes com motos acontecem a menos de três minutos de distância do ponto de partida ou de chegada, devido a distrações na pilotagem. Em parte, isso se explica pela excitação no momento da partida ou um certo relaxamento já próximo ao destino. Portanto, dentro de um território conhecido.

  Uma das melhores maneiras de concentrar-se é estar plenamente ciente de que “a viagem realmente já começou”. Mesmo que as ruas e avenidas ainda lhe sejam familiares, procure imagina-las como se fossem de uma localidade distante observando toda a movimentação à sua volta constantemente. Dê atenção especial aos cruzamentos e semáforos (ou sinais).

  Problemas pessoais ou assuntos pendentes de resolução devem ser esquecidos durante a pilotagem. Procure “desligar-se” desses pensamentos, concentrando-se no caminho que terá pela frente.

 Se for necessário, leve mapas ou cópias de guias rodoviários com indicações de entroncamentos rodoviários e entradas e saídas das cidades desconhecidas. Procure mentalizá-los. Mas, se precisar consultá-los durante a viagem, lembre-se de estacionar em local seguro. Geralmente, postos de gasolina são locais apropriados para essas paradas e os funcionários poderão ajudar com informações.

  Nos primeiros quilômetros, procure sentir as reações da moto em frenagens, curvas, acelerações, verificando se tudo funciona corretamente. 
 Confira se a bagagem está bem posicionada, além de PRESA, e se a garupa (se houver) está bem acomodada e segura. 
  Se alguma anormalidade for notada, corrija antes de iniciar realmente a viagem. Não se arrisque a ter problemas na estrada.

  ESTEJA BEM EQUIPADO.

  Prefira sempre capacete fechado para viajar, oferece melhor proteção que o capacete aberto. Jaquetas de couro ou tecido resistente, luvas, calças reforçadas e botas de cano longo/meio-cano são outros equipamentos fundamentais.

  Se estiver levando alguém na garupa, é fundamental que esteja tão bem equipado quanto você. Sendo necessário, indique a forma correta de o passageiro acomodar-se na moto, de maneira a ter a postura mais ereta e confortável. 

  O passageiro deve acomodar-se o mais próximo possível do piloto, segurando-o de forma que as suas duas mãos passem pela cintura. Outra opção é usar as alças que existem na rabeta de algumas motos, para se segurar. 
  Lembre-se que a responsabilidade pela segurança do passageiro é do piloto.

  Um erro comum, cometido por “garupas de primeira viagem”, é inclinar o corpo para o lado contrário ao do piloto, como se houvesse uma compensação de equilíbrio. O correto é inclinar o corpo sempre para o mesmo lado que o piloto, acompanhando-o nos movimentos. Isso facilita a pilotagem e melhora o conforto do passageiro.

  Mantenha sempre uma postura confortável sobre a moto, mas ao mesmo tempo adequada, para que possa controlá-la rapidamente caso surja algum obstáculo ou situação de emergência repentina.

  Nas retas o corpo pode ficar relaxado e apoiado sobre o banco, mantendo-se a coluna ereta e as mãos apoiadas levemente sobre o guidão. Nas curvas, o peso do piloto deve ir para as pedaleiras, com o olhar atento a todas as partes do caminho mais à frente, evitando-se olhar fixamente para um único ponto – principalmente os mais próximos.

  Procure obter previsões de clima sobre o local de destino. Caso haja previsão de chuva ou frio, deixe em local de fácil acesso equipamentos como o macacão impermeável ou agasalhos. O quanto antes se preparar para o problema, mais seguro se sentirá para pilotar. Mesmo sem previsão de chuva, deixe sempre o macacão à mão.

Fonte: Bleiner Fernandes de Melo




Desejamos a todos Bons ventos!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

#Dicas: Cuidado ao usar farol diurno de LED ao pilotar motos.

Creio que todos já devem ter reparado que muitas das motos novas estão vindo equipadas com faróis diurnos de led...

Todos sabem que a lâmpada de led é muito mais durável do que uma lâmpada incandescente e ainda possui a vantagem de consumir muito menos energia em seu funcionamento. Isso ocasiona um menor desgaste para o sistema elétrico da moto, fazendo com que este sistema funcione com maior folga.

 Há alguns anos atrás, esse tipo de tecnologia era utilizado em motocicletas e os fabricantes disponibilizavam, em seus produtos, por questão de segurança, que os faróis baixos ficassem sempre ligados após a partida do motor, procurando manter mais visível, no trânsito, o motociclista.

Com as vantagens do led, novos faróis foram projetados e o piloto passou a contar com essa nova tecnologia e somente ter acesso ao comando do farol alto, pois o baixo é acionado automaticamente por fotocélula existente na moto.

Até aqui está tudo certo e bem lógico, mas alguém já parou para pensar se essas novas luzes são tão visíveis quanto os faróis baixos ou altos ligados em uma moto?

Reparem nas fotos abaixo. Você verá uma K1600 GTL de um amigo meu andando apenas com as luzes automáticas de led, parecendo os olhos de uma coruja, ligadas. A mesma moto, agora com o farol alto ligado, é a terceira moto na sequencia de três motos, na foto seguinte. Em qual situação essa moto está mais visível? Será que um automóvel verá a moto ligada apenas com o farol de led com a mesma antecedência em relação a esta mesma moto com o farol alto ligado? Tenho certeza que não!
Recentemente, um amigo meu se acidentou com uma K1600 GTL, em Boiçucanga – SP, pois um Fiesta, fazendo a conversão na pista, não viu a aproximação dessa moto que estava apenas com os faróis automáticos diurnos de led ligados. O Marques teve pequenas escoriações e a moto foi perda total com o impacto na coluna lateral do carro.

Sendo assim, aqui vai o alerta, procure sempre andar com o farol baixo ou alto ligado. Acredite, somente o farol diurno de led não é suficiente para deixar a sua moto bem visível e aumentar o seu nível de segurança!

Fonte: Texto pelo motociclista Luiz Azevedo para http://www.rockriders.com.br/



Bons ventos!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

#Dicas: 10 erros que acabam mais rápido com sua moto.

Escrito por Roberto Agresti , assunto  que será sempre atual, tanto para novos como para os experientes motociclistas.


1) Ignorar o óleo



Não basta apenas trocar o óleo no prazo recomendado pelo fabricante. Motores de motocicletas, em geral, são mais exigidos que os de automóvel. Especialmente nos motores refrigerados a ar, o óleo tem dupla função, lubrificar e refrigerar o motor, o que torna vital prestar atenção nele.

E mais: nas motos o óleo do motor cumpre papel duplo, pois, ao contrário dos motores automobilísticos, que têm óleo de motor e óleo de câmbio, nas motos o óleo é um só. Rodar com óleo vencido é um grande pecado, assim como é grave o descuido do nível recomendado. Habituar-se a verificar se a quantidade está correta pela varetinha (ou pelo mais prático visor, que há em alguns modelos) deve ser um ritual frequente.



2) Mão colada na embreagem



Quanto menos usada for a embreagem, mais ela vai durar. Habitue-se a colocar o câmbio em ponto morto. Ficar com a mão apertando a alavanca de embreagem só se justifica se você souber que o sinal vai abrir rapidamente.

Outra coisa que "mata" a embreagem é o (mau) hábito de usá-la para dar a famosa "queimada" para fazer a rotação do motor subir levemente, o que pode até ser necessário em algumas situações (sair em uma rampa muito íngreme ou passar por um obstáculo de maneira suave, evitando trancos na transmissão). Porém, o melhor mesmo é usar a embreagem o mínimo e aprender a dosar o acelerador de modo correto.



3) Pneus murchos



Tudo de ruim pode acontecer com pneus murchos: furam mais facilmente e, se um buraco for muito malvado, a carcaça pode ficar comprometida, se rompendo e obrigando você à crueldade que é ter que jogar fora um pneu com cara de novo, mas que não presta mais.

Outro dano que pneus com pressão abaixo da indicada acarretam diz respeito às rodas, que ficam mais vulneráveis a amassados ou, pior, quebras. Em pneus sem câmara a roda tem papel crítico, pois, se entortar e/ou amassar, facilitará a perda do ar. Assim, sempre que for sair com a moto dê uma passada de olhos nos pneus e respeite a calibragem recomendada pelo fabricante, verificando-a no mínimo uma vez por semana.



4) Amortecedor eterno


Alguns motociclistas acham que o amortecedor é eterno e jamais cogitam a troca. Eles vão se acostumando à perda da eficiência deste importante componente.


Na verdade, não importa se você anda devagar ou rápido ou se as ruas que você frequenta são bem pavimentadas ou não. Mais cedo ou mais tarde, será necessário trocar o amortecedor. Ou trocá-los, no caso de motos com um par de amortecedores na traseira.


Como o próprio nome diz, a função deles é amortecer: quando ficam velhos e perdem tal capacidade, causam em casos extremos trincas e até rupturas no chassi da moto, algo que definitivamente não é desejável. Na suspensão dianteira há necessidade de substituição do óleo e das molas internas. O modo mais fácil de verificar se a frente de sua moto está "cansada" é em frenagens mais fortes, pois nesta situação não deve nunca ocorrer o perigoso "fim de curso", ou seja, a suspensão perder a função, pois chegou ao batente inferior.



5) Desligar o motor na descida


É o famoso barato que sai caro: na ânsia de economizar combustível, muitos simplesmente desligam o motor e percorrem longos trechos em descida. Por que não pode? Porque o motor para de funcionar, mas a transmissão, não. As engrenagens internas do câmbio continuam trabalhando, acionadas pela corrente, e a lubrificação interna nessa condição não conta com a necessária (em alguns modelos) pressão da bomba de óleo, pois o motor está desligado.


Outra variedade desse hábito de grave consequências é deixar a moto deslizar estrada abaixo com a embreagem acionada e o motor em marcha-lenta. Nesse caso a bomba de óleo está funcionando, mas com pressão mínima, o que dá quase na mesma do que se o motor estivesse apagado 100%. E, além disso, neste caso, a embreagem acionada por longo período prejudica, como visto lá no alto, partes do sistema, principalmente a bucha da campana (em motos que a possuem).



6) Corrente frouxa e ressecada


A vida útil de uma corrente e seus parceiros, a coroa e o pinhão (conjunto chamado de transmissão secundária), depende fortemente do quanto você vai lubrificá-la.

Não são componentes eternos, mas. especialmente a corrente, podem "viver" muito mais caso recebam frequentemente um spray lubrificante adequado a este fim. É um tipo de óleo que tem como característica aderir à superfície e não ser arremessado rumo à sua calça nova ou, pior, à de sua passageira pela força centrífuga, quando a moto entra em movimento.

E o planeta diz obrigado também, já que o lubrificante específico para correntes de transmissão usado no lugar do mais popular óleo queimado de motor é ecologicamente mais correto. Outra ação que aumenta a vida útil da transmissão secundária é manter a corrente na tensão correta, nem muito esticada, nem muito frouxa.



7) Caixa de direção folgada


Sensibilidade é preciso, mas não muita, para notar que a caixa de direção afrouxou. O mais evidente sintoma são barulhos vindos da região abaixo do guidão, um "toc, toc, toc" que é mais fácil de perceber em ruas esburacadas. Sem o devido ajuste, o que seria apenas um pequeno probleminha solucionável por uma simples ação do seu mecânico e ferramenta apropriada se torna um custo mais alto, pois andar com a caixa folgada implicará na avaria dos rolamentos.


Para saber se os rolamentos já estão ruins, levante a roda dianteira do chão (coloque a moto no cavalete central ou, caso não haja, peça a alguém para inclinar a moto no cavalete lateral o suficiente para você fazer o teste...) e sinta se não há "calos" ao virar o guidão de um lado para o outro. Fazer isso em chão bem liso não é ideal, mas também funciona. Atenção: tão ruim quanto andar com a caixa de direção solta é andar com ela muito apertada, o que se nota pela dificuldade em girar o guidão. Neste caso, não só o rolamento sofre como a dirigibilidade fica prejudicada.



8) Rotação baixa ou alta demais


Forçar o motor não é, como muitos pensam, apenas "esticar as marchas", usando-o em altas rotações por longos períodos. Tão prejudicial quanto é rodar em rotações muito baixas. Há motociclistas que têm preguiça de reduzir as marchas e deixam o motor cair de rotação exageradamente, um erro que se paga caro, pois isso reduz a durabilidade tanto quanto o oposto, ou seja, a rotação alta demais. O ideal é nunca abusar dos extremos.




9) Lavagem com jato de água



Quando for lavar o motor cuidado com as máquinas que lançam jato de água com pressão. Motores (mas também componentes de suspensão) têm retentores cá e lá, dispositivos nascidos para, como diz o próprio nome, reter seja o que for o caso, óleo ou outro tipo de líquido.


Acontece que eles foram bolados para resistir principalmente à pressão de dentro para fora, e, quando recebem um jato de água na direção oposta, adeus. Outra vítima frequente desses jatos dágua sob pressão são os adesivos, especialmente aqueles das partes plásticas. O segredo, ao lavar a moto usando as "waps" da vida é não exagerar na proximidade do jato e evitar mirar em um só lugar por muito tempo.



10) Gasolina batizada



Escolher qualquer gasolina nestes tempos de "safadeza generalizada" é mais do que arriscado. Nas motos com carburador, o efeito de uma gasolina "batizada" se percebe na hora: a moto falha, perde desempenho e, em caso extremo, deixa de funcionar.

Já nos modelos com injeção eletrônica o problema pode ser mascarado pelo sistema - mas uma dificuldade maior ao ligar o motor e, claro, perda de desempenho aliada a consumo elevado, dá bandeira que o combustível é ruim. E assim como nos automóveis, muitas das motos atuais têm suas bombas instaladas dentro do tanque e dependem de razoável quantidade de gasolina para funcionarem bem, evitando um mortal (para a bomba...) superaquecimento.



Fonte: Texto escrito pelo motociclista Roberto Agresti para o G1 - acessado em 09/04/14.



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Bons ventos! Forte abraço!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

#Dicas: Ponto cego: o que dizem motociclistas e motoristas.

Que cada veículo tem seu ponto cego, dificultando ultrapassagens, todos motoristas e motociclistas já sabem, porém, muitas vezes o motociclista some dos olhos dos motoristas, causando acidentes ou mesmo brigas de trânsito.

Segundo opiniões de ambos os lados, é possível facilitar as ultrapassagens  fazê-las com segurança. Para ajudar motoristas e motociclistas, a Revista Mundo Moto conversou com eles, que trouxeram sugestões:




“O ponto cego existe e é um grande problema. Eu mesma já fui vítima enquanto motociclista e também passei pela experiência de não ver um motociclistas e quase o atropelei. Depois disso, passei a ter mais atenção e só mudo de faixa depois de constatar que realmente não tem ninguém no ponto cego. Tento observar todos os ângulos”.

Rosangela Cristina Castaldi, motorista e motociclista:

“A melhor forma se evitar o ponto cedo é nós motociclistas estarmos em um ponto onde enxergamos o rosto do motorista do carro. Assim é certeza que ele também nos vê”.

Tânia Regina de Almeida, motociclista:

“A melhor coisa é dar seta primeiro e ir olhando pelo retrovisor por uns cinco segundos antes de virar em uma conversão ou mudar de faixa. Faço assim de moto. O problema é que as pessoas acham que o carro dela é um mundo e tudo está em função de si próprio”.

Felipe Malta, motociclista

Fonte:http://www.revistamundomoto.com.br/