segunda-feira, 24 de setembro de 2012

#Miscelânea: História das roupas de couro para motociclistas.


De uns anos para cá surgiram no mercado global diversas empresas que produzem vestimentas especiais para motociclistas. Mas até poucos anos, praticamente só se usavam roupas de couro e mesmo hoje, muitos motociclistas ainda só as utilizam.

Essa matéria não visa fazer um comparativo entre os diversos tecidos e o couro, utilizado por motociclistas, e sim, apenas de contar um pouco da história das tradicioanais roupas de couro no mundo das motos.



O pós-guerra trouxe mudanças no comportamento das pessoas, gerando novos estilos de vida, mais radicais, especialmente expressos por novos modos de vestir, introduzidos pelos jovens, formando movimentos que literalmente vinham das ruas, o street-style (estilos de rua). Neste mesmo período a motocicleta, que começou a ficar em evidência a partir de 1942, devido a Segunda Gerrra Mundial, passa a ser difundida através de filmes emblemáticos, do universo cinematográfico, criando um forte impacto no imaginário popular.
"Wild One" de 1954, estrelado por Marlon Brando e as corridas de motocicleta em Hollister, na California, foram os elementos determinantes para o surgimento do street-style bikers. Marlon aparecia em "Wild One" como o líder de uma gang de motociclistas... sua imagem no poster do filme, vestindo uma Perfecto, a jaqueta de couro preta, em cima de um moto, lhe conferiu uma impactante atitude de rebeldia e angústia. O estilo bikers (que em inglês significa motocicleta), propagou com força total a subcultura, muito mais do que os estilos de rua da década anterior, os Zooties e os Rhinestone Cowboys. Como a partir do início dos anos 50, a moda não é mais ditada pela alta costura, e sim pelas ruas da cidade, que passaram a apresentar inovações, um novo conceito do novo. Tudo mudou... Os padrões foram invertidos, alterando para sempre o establishment e a resistência da sociedade às mudanças, que agora aconteciam em um ritmo mais acelerado.

Para melhor compreender a força abrangente do estilo biker é preciso conhecer a origem do movimento e sua trajetória. O ponto de partida: tudo começou com retorno dos jovens soldados americanos, que vieram da Segunda Guerra. Estes rapazes não queriam mais usar um terno, uma gravata e um corte de cabelo comportado. Eles não mais se encaixavam no modelo americano de uma casa standard (padrão), equipada com aparelhos domésticos, um carro standart, crianças e cachorro. A adrenalina ainda corria em suas veias, devido ao excitamento da guerra... e era muito difícil para estes rapazes, a maioria pertencente a classe trabalhadora, aceitar a conformidade das coisas, era quase que impossível para eles carregar sacolas de supermercado, para quem carregou metralhadoras B17.

Muitos destes jovens pilotaram aviões e motocicletas durante a guerra... Porém, este modo de transporte foi somente um foco simbólico para um estilo de vida que era radicalmente diferente de tudo o que tinha sido antes. Reunidos em gangs com nomes como "The Booze Fighters" (os percursores dos Hells's Angels), estes jovens mudaram por completo o aspecto do New American Way. E foram seguidos por milhares de outros jovens na América, e depois em Londres e vários lugares da Europa, todos fortemente influenciados por Brando, sua moto e sua jaqueta de couro!
Perfecto, a indestrutível jaqueta de motocicleta usada por Brando em "The Wil One" é o clássico rebelde uniforme, que nasceu com o propósito de ser bem usual. Idealizada em 1928 por Schott Bros., a jaqueta proporcionava proteção ao corpo, no caso eventual de um acidente, e foi distribuída diretamente aos motociclistas através do fabricante das motos Harley Davidson. A Perfecto foi criada por Irving Schott, que se uniu ao irmão Jack, Irving e Jack, filhos de imigrantes russos, abriram em 1913 sua empresa no East Broadway, em Manhattan, fabricando peças impermeáveis, que protegiam do vento e da chuva. Em 1925, a Schott Bros. introduz blusões com feche éclair (zíper), no lugar de botões, e em 1930 passou a vender jaquetas de couro para os pilotos da Força Aérea Americana... Quando em 1954, Marlon Brando surge em "Wild One", em uma motocicleta, vestindo a preta jaqueta de couro Perfecto torna-se um implacável sinônimo de rebeldia... E até hoje esta imagem permanece mítica!

Fundamentalmente, o sucesso do movimento bikers se deve ao estilo diferenciado de vestir e a sua bad atittude. Enquanto, por muito tempo, o clássico alfaiate da cidade fazia réplicas de ternos, atendendo ao desejo dos jovens locais de ser "dress up", os bikers desafiaram as convenções sociais de modo estilístico e ideológico, o que no final possui o mesmo significado. Os bikers vestiam roupas velhas, gastas de tanto usar, que mostravam sua escabrosa experiência na estrada: a preta jaqueta de couro Perfecto, que muitos destes jovens bikers haviam trazido da guerra, o jeans surrados com a barra da calça virada e boots. Em uma cena de "Wild One" aparece o seguinte diálogo irônico: "Ele tem uma moto, ele tem uma Perfecto, e ele tem uma garota. Como ele ainda não está satisfeito?" O que os jovens bikers aspiravam: ser eles mesmos, sem se preocupar em seguir convenções sociais, sem desejar ser aceito por ninguém... e o que hoje todo adolescente deseja... perambular com estilo!
Claro, a Segunda Guerra serviu para elevar o status de certas peças de vestuário - mais notadamente a jaqueta de couro. Enquanto no início da guerra a elite militar aparecia em fardas ornamentadas com medalhas de ouro, a partir do envolvimento efetivo dos EUA, após o bombardeio em Pearl Harbor, mostrou os militares vestindo a jaqueta de couro, a mesma que os bikers agora tomaram como o seu uniforme. Porém, assim que a jaqueta de couro passou a "pertencer" aos bikers, sua associação com heroísmo foi deliberadamente minada. A associação da jaqueta de couro, então, passou a ser com a bad attitude.

Os Bikers, no final dos anos 40 e início dos 50's, representam o radical surgimento da subcultura motorizada e obviamente foram os precursores das gangs de motos, "uma sociedade com parâmetros estabelecidos sob duas rodas". Devido à época do pós-guerra, mesmo que por acaso, sem grandes intenções e ideologias, eles os bikers, mudaram notavelmente o curso da história contemporânea! A partir de então, a Perfecto, a preta jaqueta de couro, com a qual os bikers se rebelaram contra todas as convenções (sociais, políticas, culturais,...) tornou-se um ícone estilístico e encadeou o conceito do street-style. Esta é a prova de que os bikers, dramaticamente e vividamente, mais do que qualquer outra subcultura, introduziram as noções de alternância e transtorno, a "chave de ignição" que deu partida a novos e diferentes estilos de vida... todos seguindo na carona do rock'n roll (a música pop).

Depois dos bikers, outros estilos de ruas adotaram a Perfecto, em especial os ton-up boys (tribo urbana motorizada que surgiu em Londres); os rockers (início dos anos 60, eles adoravam decorar as jaquetas com bottons), os greasers (meados dos 60's) e os punks (final dos anos 70 e início dos 80's). Sensual e sem excessos, mas repleta de detalhes funcionais, a jaqueta Perfecto, esta peça em couro preto, através de décadas, tornou-se um veículo de mistério masculino e alienação, com um leve toque de drama. A Perfecto veste a reputação de qualquer um que a use, de modo instantâneo, por isso é tão adorada por top models e fashionists. As mulheres pegaram emprestado este ícone estilístico e a adotaram em seu guarda-roupa. Desde o seu surgimento no cinema, em "Wild One", a Perfecto tem sido reeditada em vários estilos (do prêt-à-porter à alta-costura); a leitura de seu vigoroso glamour é imediata, sua aparência é impactante e proporciona a quem usa, a possibilidade, no instante em que a veste, de reinventar a si mesmo, de seguir pelos múltiplos caminhos da subjetividade...

Fonte: Compilado por RockRiders.com.br

Para saber quais cuidados você deve ter com as roupas de couro, a fim de aumentar a sua durabilidade, leia nossa matéria:


Forte abraço e boas estradas!!!

#Miscelânea: Melhor idade: moto BMW R7 anda pela primeira vez aos 70 anos


Ficou guardada numa caixa desde quando se aproximava a segunda guerra mundial...

A BMW R7 de 1934 foi eleita recentemente a melhor moto apresentada no Pebble Beach Concours D'Elegance, tradicional evento norte-americano destinado a veículos antigos.



 prêmio coroa uma história fantástica, já que a R7 é um dos poucos modelos da marca bavária que nunca chegaram a ser produzidos. O protótipo, revolucionário para a época, com fortes influências art nouveau e art déco, foi lacrado em uma caixa quando a segunda guerra mundial se aproximava.

Os desenhos originais da R7 foram recuperados nos arquivos da marca alemã. Logo os engenheiros do BMW Group Classic, subdivisão da empresa, iniciaram um cuidadoso trabalho de restauração, até darem vida e movimento à R7, modelo que nem tinha chegado à fase de testes e só aprendeu a andar 71 anos depois.

Fonte: http://www.rockriders.com.br (Fernando Pedroso e Carrera)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

#Miscelânea: Símbolos do motociclismo- Cruz de Malta, Caveira e Águia.


Saiba sobre sobre o significado da Cruz de Malta, Caveira e da Águia.

Existem três símbolos muito presentes no motociclismo, principalmente entre aqueles integrantes de moto clubes e moto grupos. Muitos o usam sem saber seus significados, apenas o utilizam por vê-los muito entre os amigos e locais frequentados por motociclistas.

Já outros, mais tradicionais, enraizados e solidários aos conceitos do verdadeiro motociclismo, os utilizam conscientes dos seus significados.

São eles a Cruz de Malta, a Caveira e a Águia. Saiba um pouco dos seus significados e principalmente, aprenda e tenha atitudes de motociclista coerentes com eles. São muito mais que penduricalhos no seu colete, vestimentas ou enfeites de motocicletas.

Cruz de Malta


Símbolo utilizadíssimo no Motociclismo Mundial, A Cruz de Malta ou Cruz de São João é identificada como o símbolo do guerreiro cristão. É uma cruz com oito pontas e tem a forma de quatro braços em V que se juntam em suas bases. Seu desenho é baseado nas cruzes usadas desde a Primeira Cruzada (Expedição militar ocorrida na idade média cristã para expulsar os muçulmanos da terra santa).


O Emblema dos Cavaleiros de São João, foram levados pelos turcos para a ilha de Malta. A força de seu significado vem de suas oito pontas, que expressam as forças centrípetas (Que se dirige para o centro) do espírito e a regeneração. Até hoje a Cruz de Malta também é muito utilizada em condecorações militares.

Caveira


Simboliza a igualdade e a fraternidade que deve prevalecer entre os motociclistas, independente de sua raça, crença, religião ou da marca de sua moto.


Vale observar ainda que as Caveiras não possuem pele, olhos, boca, cabelos, etc. Daí surgiu a sutil comparação.





Águia
Esta ave transfere muito da atitude e personalidade do motociclista. Ela é um animal muito especial, é a que mais tempo vive além de ser a que voa mais alto, quase sempre em voo solitário.

Ficam no alto, olhando o azul infinito. Não teme tormentas nem tempestades Nunca se escondem… Abrem suas asas, que podem voar até 90 km por hora e enfrentam as adversidades. Enquanto o mundo fica às escuras, embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima.

Quando chegam aos 35 anos, estão com as penas velhas, o que as impedem de voar, as unhas e o bico estão compridos demais, curvados, impedindo-as de se alimentar.

Então, numa atitude instintiva e de coragem pela sobrevivência, procuram um lugar alto, próximo à uma rocha onde batem as unhas até que se quebrem.

Em seguida, fazem o mesmo com o bico. Batida após batida, até cair. Enquanto isso, são alimentadas por outras, para que sobrevivam.

Quando as unhas começam a crescer, ela vai arrancando as penas, uma a uma. Após aproximadamente 150 dias está completo o processo e ela parte para o vôo de renovação, com mais anos de vida pela frente.

Mas as águias também morrem. Quando sentem que chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Tiram as últimas forças de seu cansado corpo e voam aos picos mais altos, quase inatingíveis, e aí esperam resignadamente o momento final. Até para morrer são extraordinárias.

Prezando sempre a liberdade, a águia é forte, corajosa, obstinada e veloz, assim como os Motociclistas.

Fonte: RockRiders.com.br

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

#Notícia:1º Moto Passeio Feminino SC





  Olá amantes do motociclismo, hoje eu gostaria de falar um pouco mais sobre as fabulosas mulheres que passaram da garupa para a pilotagem das motos ou ainda sobre aquelas que já iniciaram pilotando.
É crescente o número de mulheres que se aventuram sobre duas rodas em nosso país. Hoje em dia, já não é mais tão raro ver a figura feminina emprestando seu charme, beleza e ousadia pelas ruas por onde transitam. São mulheres que trabalham fora, esposas, mães e amantes da liberdade sobre duas rodas, seja como meio de transporte ou para as horas de lazer.
Infelizmente ainda existe um certo preconceito em relação a mulheres e motos, mas também, existe quem as admire e  as respeite como merecem.
A moto, além da agilidade, proporciona um prazer indescritível de liberdade - talvez seja por isso que batizei a minha Ninja 250 como Freedom - e porque não dizer de glamour.
Antigamente, a figura da mulher que andava de moto era meio masculinizada, algumas vezes até demais, faltavam roupas adequadas ao corpo feminino. Além disso, as motos eram complicadas, pesadas, altas e a partida? No pedal.
 Estes eram alguns dos fatores que nos "impediam" de dominar esta máquina.  
Atualmente os tempos são outros. Os fabricantes enxergaram o crescente, e valioso, ´nicho´ de mercado, tanto para as motos, quanto para os equipamentos que ganharam itens  mais femininos.  Aliás, hoje as mulheres querem ter seu próprio estilo e o mercado nos oferece inúmeros produtos para tal. Não precisamos mais andar naquelas roupas "quadradas" e usar "cuturnos" para termos segurança ao pilotar ou andar na garupa. 
Os modelos preferidos pelas mulheres vão das escooter's, passando pelas esportivas, custon's e offroad's. 
Seja qual for o estilo escolhido para pilotar, no dia 15 de Novembro de 2012, todas terão o mesmo destino.
Descobrimos essa semana um movimento inédito em Santa Catarina, um moto passeio exclusivo para mulheres e suas fabulosas máquinas.

A ideia surgiu da motoclista Sandra V. D. B. Vogel moradora de Schroeder/SC, apoiada pela filha Ana Carla Vogel e amiga Josiane Beyer (residentes na mesma cidade), Daiane Witthoeft e Raquel Nitz de Jaraguá do Sul/SC.

Comissão: Daiane, Sandra, Ana Carla, Josiane e Raquel
Juntas elas formaram a comissão organizadora do evento, responsáveis por tornar este sonho realidade.
Em conversa com Josiane, fomos informados que o trajeto do passeio será de Jaraguá do Sul, passando pela Serra D. Francisca em Joinville, Corupá e São Bento do Sul.
Ainda conforme Josiane: "Esse evento tem por objetivo reunir as mulheres motociclistas da nossa região para fazer novas amizades, terá paradas para foto, almoço, bate papo e muitas histórias pra contar."
Sandra Complementa: " O nosso objetivo é mostrar que as mulheres tem força, que merecem ser reconhecidas também como motociclcistas, queremos unir laços, quebrando barreiras. Queremos ser respeitadas."

Vamos conhecer um pouco mais do relacionamento da idealizadora deste movimento e o motociclismo, Sandra V. D. B. Vogel.
Perguntada sobre como surgiu a sua paixão por motos, Sandra fala: " essa paixão é antiga, começou quando passeava com meu pai em sua lambreta.
Depois,aos 14 anos 'roubava' a moto do meu primo, uma cgzinha amarela, só pra sentir o vento no rosto e a sensação de liberdade... era tudo de bom... acho que ele (meu primo) desconfiava mas nunca falou nada, acredito até que sentia admiração por me ver pilotando.
Sandra na sua Turuna
Bem, já se passaram mais de trinta anos de pilotagem. A primeira moto dela foi uma Turuna (linda, como ela diz), depois uma CG bolinha vermelha, que usava pra ir trabalhar.
Depois, com o nascimento dos filhos, abandonou temporariamente a ideia de ter moto. Mais tarde, em detrimento deles, comprou outra moto pois precisava de um meio econômico para levá-los a escola - "daí veio a DT-180 vermelha (minha paixão)".
Chegou a ter uma CB 400 a qual, com muito sofeimento, precisou se desfazer.
Os filhos foram crescendo e tiveram a mesma paixão de Sandra e do marido: motos. Daniel, comprou uma CG e Ana Carla uma Biz 100 e foi então que ela resolver ir atrás do seu sonho, a sua moto.
Sandra diz: " comprei uma bros 150, no primeiro mês nem andei com ela, só olhava maravilhada a minha conquista... masss... não era a moto que eu queria... até que um amigo me convidou pra fazer um test-drive com uma kawasaki ninja 250... nossa, essa sim, foi amor a primeira voltinha... e saí da concessionária com ela, é minha atual companheira de estrada. A Bros continua aqui, nao quero me desfazer dela e temos uma XT 600 também, que é do meu marido, essa eu até tento pilotar mas não me agrada, é muito alta e pesada pro meu gosto."
Perguntada sobre ter sofrido algum tipo de preconceito, esta brava motociclista diz:" ah com certeza, ja sofri muito com isso, logo que comecei a pilotar a mais de 30 anos atrás , uns(muitos) me olhavam com cara feia e outros (poucos) com admiração... e até a bem pouco tempo atrás ainda senti isso, mas hoje eu já nao dou mais bola pra isso porque a própria palavra fala por si, é pré-conceito..."
Sandra cultivava há muito tempo uma vontade de fazer algo pelo motociclismo feminino, foi então que surgiu a ideia de criar este evento - 
"sempre comentei com a minha família essa minha vontade e então, um dia lancei a idéia na rede social facebook, só pra ver se teria retorno...e a minha surpresa foi quando ao final do dia muitas meninas estavam aderindo, querendo participar. 
Chamei então minha filha Ana Carla (motociclista também) e as minhas  amigas Raquel, Daiane e Josiane pra formarmos uma comissao organizadora pra esse evento,
com certeza sózinha eu não teria condições de encarar isso tudo. Elas então começaram a fazer contato com jornais, rádios e possíveis patrocinadores pra fazer desse um evento organizado, que marque, que seja maravilhoso, que seja NOSSO.

Abaixo as meninas da família:

Sandra (eu), Sandra Mara (nora), Milena e Ana Carla


Sandra com as suas meninas: Ninja e  Bros.
Para quem quiser participar do moto passeio, poderá fazer a inscrição através do endereço de e-mail: mpfemininosc@hotmail.com

A taxa de incrição será 1Kg de alimento não perecível, que poderá ser entregue antes da saída, no local ainda a ser divulgado, arrecadado em prol de instituições carentes de Jaraguá do Sul.
Maiores informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone: 47-9611-0412, com a Raquel, ou pelo e-mail: mpfemininosc@hotmail.com .

Bem meninas, nós da Confraria dos Lobos, desejamos a vocês sucesso no Primeiro Moto Passeio Feminino de Santa Catarina. Temos certeza que será um marco para o motociclismo feminino de Santa Catarina, juntando forças com as demais frentes do Brasil.
Parabéns pela iniciativa, essa ideia só faz reforçar que lugar de mulher, realmente é trás do tanque, de uma moto, é claro.

Edna - Confraria dos Lobos.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

#Segurança: A polêmica dos pedágios para motociclistas.


Segurança X Sensatez

By Marcos Duarte at setembro 1, 2012 | 14:07

Partindo do princípio que as estradas e rodovias foram destinadas também a motocicletas de vários modelos e tamanhos, e que no Brasil a maioria esmagadora das motocicletas que circulam são menores que 150cc, veículos esses de baixa potência e peso, frágeis até nos meios urbanos, não se consegue entender sensatez na disposição do local de passagem pela via expressa e do início da Rodovia Castello Branco, a poucos quilômetros da capital.
O fator segurança, que deveria nortear os idealizadores e engenheiros de tráfego das via públicas, parece ter passado desapercebido nesse trecho.
Via de regra o condutor de pequenas motocicletas, scooteres ou motonetas deveriam conduzi-los o mais a direita possível, evitando-se as pistas da esquerda, destinadas aos veículos de maior velocidade.
Porém, coitado do motociclista de uma pequena motocicleta que queira dirigir com segurança necessária no trecho inicial da Rodovia Castelo Branco e sua marginal expressa, nas adjacências de São Paulo.
Se rodar com a velocidade de cruzeiro pelas faixas da direita, das quatro existentes na via expressa ou da Rodovia, logo verá que terá que manobrar para as pistas da esquerda, no meio do fluxo pesado, pois a única passagem para motocicletas está disposta justamente na cabine central do pedágio, cabine essa que terá que dividir com automóveis.
Como nesse trecho há cerca de 27 cabines – 16 delas na via expressa, o piloto verá ao seu lado nada mais, nada menos que oito filas de carros de cada um dos lados da motocicleta.
É possível imaginar uma situação dessas durante a semana, quando o local é apinhado de veículos. Mas, mesmo nos finais de semana o problema não minimiza. Se há menos maiores e “ziguezagueando” entre as faixas, para aproveitar uma cabine mais vazia. Nessa dança, quem “dança” é o piloto.
O problema ainda é menor para o piloto quando está chegando ao pedágio e tem que enfrentar essa maratona para conseguir passar entre 16 filas de carros, afinal todos os automóveis estarão reduzindo, para pagarem seu quinhão.
O problema se agiganta depois da passagem. Todas as 16 cabines “soltam” no trânsito automóveis, caminhões e ônibus ávidos a ganharem velocidade rápida, até porque a pista, em poucos metros, voltará a ter só quatro faixas de rolagem.
A matemática é simples: dezesseis cabines = 16 faixas de rodagem que se transformarão em 4 faixas de rodagem. Logo: serão quatro automóveis brigando por uma única faixa. E o piloto? O piloto que se dane. Se for bastante experiente e tiver uma motocicleta mais potente, arriscará entre os carros e de desvencilhará do problema mais cedo.
Se for um piloto mais novato, ainda que bom piloto, e estiver numa moto de pequena cilindrada, além de boa técnica e sorte, dependerá de muita oração para sair ileso.
E as autoridades? Que dizem desse disparate? Qual a lógica para tal disposição da cabine para motos?
É possível ouvir de longe que pode ser por segurança do pedágio, pois há muitos assaltos com motocicletas etc.. E então, protegeremos os donos dos pedágios e mataremos os motociclistas?
É possível ouvir, também, que as motos passam com muita velocidade e imprudência, etc. Mas, cadê a fiscalização então? Todos serão punidos e expostos a riscos sérios e iminentes, para facilitar a vida daqueles que vivem exatamente da exploração dos pedágios? 
Não é demais insistir que, além de tudo a motocicleta é obrigada a dividir uma única cabine com automóveis, muitas vezes não tendo espaço sequer para si, no caso das motos com bolsas laterais e as de maior porte.
Talvez a desculpa seja pelo fato da motocicleta não pagar pedágio. E então? Quando aceitaram a concessão, não aceitaram as regras?
Esse assunto já tem dado muito o que falar e certamente dará muito mais. Cópia desta matéria foi mandada aos órgãos responsáveis. Aguardemos o pronunciamento.

Boas Estradas Amigos!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

# Dicas: regulagem retrovisores Ninja 250R.

Estou amando minha Ninja 250R, só o que ainda não consegui foi encontrar a regulagem correta para os espelhos retrovisores. Muito difícil ter uma visão boa da traseira da moto, dos carros que estão mais próximos. Até o momento só consigo ver se levantar meus braços....:-(

#Segurança: Seguro ou rastreador?O que é melhor para proteger sua moto?


Com o crescente índice de criminalidade do Brasil, difícil quem não fica em dúvida em qual a melhor alternativa para proteger sua moto.
Encontrei esta matéria e estou compartilhando com você, que assim como eu ainda está em dúvida.

"É cada vez mais comum a opção por sistemas de rastreamento por conta do custo elevado para se fazer seguro para motos. Segundo as seguradoras para o seguro baixar é necessário ter mais clientes para reduzir o custo, mas são poucos os donos de motos que conseguem pagar o valor cobrado.

O seguro de uma moto Suzuki Intruder 125 zero quilômetro que vale algo em torno de R$ 5.5 mil  não sai por menos de R$ 636, o que equivale a aproximadamente 13% do valor do bem. Se fosse o seguro de um automóvel, o porcentual iria variar entre  5% a 8%.

Ramiro Fernandes Dias, diretor executivo do Sindicato das Seguradoras do Paraná e Mato Grosso do Sul, em entrevista a Gazeta do Povo, declarou que “por aqui o índice pode ser até menor, cerca de 1,5%.” Há quem ache que o seguro não pesa no bolso. Pior é o prejuízo se o ladrão levar.

Não é fácil fazer seguro de motos Muitas seguradoras não aceitam fazer o seguro de motos com menos de 250 cc por causa da política de aceitação de risco, principalmente se o veículo for usado para trabalho. Na maioria desses casos é praticamente impossível encontrar uma seguradora que aceite esse cliente.

O custo do seguro é alto porque tem poucos veículos segurados e as seguradoras não veem possibilidade de aumentar o número de clientes porque o volume de sinistros é muito grande. Contra o seguro de motos existe um dado do Seguro DPVAT que aponta serem as motos responsáveis por cerca de 25% da frota brasileira, mas que respondem por  59% dos acidentes.

As seguradoras também avaliam o perfil do condutor e o escore contra as motos aumenta. De acordo com a Abraciclo, o consumidor de motos têm entre 21 e 35 anos (40%) e é homem (75%). E esse perfil, para as seguradoras, é considerado de maior risco.

Motos de maior cilindrada pagam menos seguro.

Proprietários de motos maiores e que usam o veículo apenas para lazer pagam menos em relação ao valor do bem. Uma Yamaha Drag Star XVS 650, ano 2008, por exemplo, que vale algo em torno de R$ 20.000 pode ter o seguro feito por R$ 830, cerca de 4% do valor do bem. Bem menor que os 13% pagos numa Suzuki Intruder 125cc.

A saída seria usar um rastreador?

Muitos estão optando pelos rastreadores. Mas eles também tem custos e regras. Segundo o executivoda Car System, Elcio Ferandes “poucas companhias de seguros têm essa modalidade aberta para motocicletas e quando existe o valor é muito alto. Portanto, o bloqueador e/ou rastreador são as opções mais viáveis para esses usuários.”

O índice de recuperação de motos roubadas e que possuem sistema de rastreamento, segundo informado pelo executivo, é de 92%, porém, segundo Elcio, não há um padrão de tempo de recuperação. “Quanto antes for feito o comunicado, mais rápida será sua localização.” Finaliza.

Confira abaixo a íntegra da entrevista que fizemos com Elcio Fernandes, Diretor de Tecnologia e Marketing, 53 anos e há sete anos como Diretor da Car System, sobre o sistema de rastreamento.
Motonline – Qual a vantagem do sistema Car System em relação aos concorrentes?
Elcio Fernandes – “Os equipamentos embarcados em motos foram desenvolvidos e certificados especificamente para essa finalidade, respeitando os limites de carga de energia dos projetos originais dos fabricantes, suportando o nível de trepidação e aquecimento e acima de tudo, prevendo os movimentos possíveis no processo de roubo destes (inclinação, tempo de acionamento, etc).”

Motonline – Qual a vantagem do sistema de vcs em relação a fazer seguro da moto?

Elcio Fernandes – “Em primeiro lugar poucas companhias de seguros têm essa modalidade aberta para motocicletas e quando existe o valor é muito alto. Portanto, o bloqueador e/ou rastreador são as opções mais viáveis para esses usuários.”

Motonline  – Qual o índice de recuperação do bem e em quanto tempo isso geralmente acontece? 

Elcio Fernandes  - “O índice de recuperação específico para motocicletas é de 92% para as que possuem serviço de rastreamento. Não há um padrão de tempo de recuperação, porém quanto antes seja feito o comunicado, mais rápido é o prazo para sua localização.”

Motonline – Qual o índice de renovação de contrato x clientes novos?
Elcio Ferandes – “A base de clientes de motocicletas tem um índice de fidelidade percentualmente mais alto do que em outros veículos. As comunicações de clientes registradas através de nosso SAC mostram um índice de satisfação de 93,67% em relação ao serviço, atendimento e suporte. Renova-se anualmente, de forma automática, 86% da base existente. Entendendo que muitas das não renovações se devem pela venda da motocicleta. Além disso, temos indicadores de desempenho, definidos e atribuídos em nosso processo de certificação ISO 9001:2008, que comprovam e comparam a evolução mensal deste indicador.”

Motonline – Os roubos de motocicletas têm aumentado bastante e a maioria das vezes a moto é desmontada para vender peças no mercado negro. Como o sistema de proteção por rastreamento pode ajudar a reduzir estes números?

Elcio Fernandes  - “O grande apelo de nosso sistema é o tempo rápido de recuperação aliado a total falta de identificação/visualização do equipamento instalado. Ou seja, o fator surpresa aliado a uma logística de apoio terrestre e aéreo fazem o sucesso de nossa operação. Assim sendo contribuímos na redução do mercado de peças usadas através do “desmonte” de motos roubadas.”

Motonline – Como funciona o sistema?

Elcio Fernandes – “O sistema opera através da geração de sinais, que propagados de uma Central de Emissão chegam especificamente aos veículos destinados com informações de qual procedimento deva ser aplicado naquele momento. Estes equipamentos, que são dotados de uma inteligência embarcada, interpretam estas informações e processam comandos internos, gerando assim:Bloqueio, desbloqueio, teste do sistema, habilitação e desabilitação do sistema anti-furto (função manobrista), posicionamento e informações de telemetria.”

Motonline – Existem zonas onde o rastreamento se torna impossível ou sempre pega em qualquer lugar ou situação?
Elcio Fernandes – “Entendendo um pouco mais sobre esses equipamentos, podemos dizer que existem duas tarefas principais: Comunicação – que é feita através do sistema RF (Rádio Frequência) ou GSM/GPRS (telefonia móvel em sua banda de dados). Este é o responsável por fazer a comunicação entre o veículo e Central de Monitoramento. Depois vem o ‘Posicionamento’ – feito através de GPS (Posição Satelital) referencia e posiciona o veículo através de sua latitude e longitude e transmite essa informação através do módulo de Comunicação.  Assim podemos dizer que existem locais onde temos Comunicação, mas não possuímos Posicionamento, pois não conseguimos fazer a leitura através do Satélite, porém como o envio de informações é automático (a cada minuto no caso das motocicletas), temos uma referência da última leitura do GPS antes de sua “sombra”. Também existem locais ou momentos onde temos Posicionamento, mas não possuímos Comunicação, ou seja, não existe disponibilidade naquele local ou naquele momento do serviço utilizado pelo equipamento. É importante lembrar que nos dois casos, assim que recuperados os serviços temos a volta automática do sistema, não havendo necessidade de qualquer interferência nesse sentido, e que também os sistemas não param de funcionar em sua concepção por falta de nenhum dos  itens colocados.”

Motonline – Em quanto tempo depois de acionado o sistema chega a recuperar o veículo?

Elcio Fernandes – “Não existe tempo padrão.”

Motonline – Quais são as motos mais protegidas pelo sistema?

Elcio Fernandes – “Motos de baixa cilindrada (entre 125 e 250cc). Hoje a Car System tem 57.620 clientes ativos que possuem motos.”

Motonline – Pesquisando a satisfação de clientes encontrei que 76% das reclamações são resolvidas e que 49% dos clientes voltariam a fazer negócios com a Car System. Porém encontramos reclamações quanto ao serviço onde não ocorreram os pagamentos dos seguros dos veículos roubados, pois o cliente não teria realizado o teste ou os testes mensais. Vimos alguma ações sobre o problema e dentre elas a sugestão do advogado Rafael Oliveira que afirma que muitas cláusulas presentes no contrato de prestação de serviço são abusivas e passíveis de anulação judicial. Por ser prestação de serviços e obviamente estar atrelada a uma tecnologia,  qual a versão da Car System a respeito desses problemas acima relatados?
Elcio Fernandes – “Em primeiro lugar deixo bem claro que não somos uma Seguradora, portanto o termo utilizado de que “não pagamos o seguro é errôneo”. Compramos os documentos das motos que contrataram este tipo de benefício (Plano Plus) quando, depois de acionados pelo cliente, em caso de roubo, não conseguimos localizar e/ou devolver o bem. Esta compra de documentos está atrelada a uma Tabela de Valor de Mercado (oficial) e limitada ao valor de R$ 10.000,00. Para que isso aconteça é necessário que o cliente cumpra o que foi acordado em Contrato de comum acordo, e entre esses acordos existe o teste obrigatório a cada mês.   Quando isso não ocorre ou acontece qualquer outra quebra do que foi contratado entre as partes, a empresa fica isenta do pagamento.   A título de informação, além de nossos contratos ser preparados por nosso escritório jurídico, eles foram revistos tomando por base o Código de Defesa do Consumidor pelo Deputado Federal Celso Russomanno e posteriormente foram analisados pelo Ministério Público em sua área de Consumidor.”

Motonline – Vimos que alguns dos 195 clientes que reclamaram no site Reclame Aqui se mostram insatisfeitos por conta da falta de informação prestada pela companhia quando o prazo de 15 dias é ultrapassado. Como fazer para evitar isso e por que acontece?

Elcio Fernandes – “Todas as reclamações, solicitações e/ou dúvidas de nossos clientes foram prontamente respondidas e respaldadas. Existem situações de irregularidade de documentação do próprio veículo que dificultam o processo (IPVA em atraso, Multas, Parcelas de Financiamento), que são de responsabilidade do proprietário e devem ser documentadas para a regularização do bem que está sendo adquirido pela empresa.“

Motonline – Se o monitoramento funciona corretamente, que fatores podem vir a prejudicar esse rastreamento e a consequente localização do veículo?

Elcio Fernandes – “O sistema de emissão de sinais para localização e bloqueio dos veículos depende da disponibilidade do serviço, que é prestado por uma empresa regulamentada pela ANATEL (Operadora de Telefonia Móvel ou Operadora de Rádio Frequência). Assim como o fato de se ter um telefone celular habilitado junto a um operador não garante que 100% das ligações sejam efetuadas e/ou recebidas, por problemas da Operadora (antenas fora do ar, problemas de cobertura de sinais, altos volumes de tráfego nos horários de pico), o equipamento instalado nos veículos também depende deste meio para seu funcionamento.  Outros fatores podem influenciar esse funcionamento irregular tais como a instalação de outros equipamentos no veículo ligados de forma irregular e a manutenção inadequada dos veículos.”

As duas opções aqui apresentadas tem suas vantagens. O seguro cobre além do roubo os acidentes e as perdas, inclusive as totais. O sistema de rastreamento recupera a moto, mas não cobre acidentes. Enfim, há proteções para todos os gostos e bolsos. O importante é escolher a que melhor se adéqua a sua realidade. O que não pode é, neste mundo maluco e com este trânsito insano ficar sem nenhuma garantia para a proteção do seu investimento, principalmente se ele for sua ferramenta de trabalho."

por sucupira
Fonte: Motonline