terça-feira, 27 de outubro de 2015

#dicas: Rodas de motos: como e por que cuidar delas.

Você cuida bem das rodas de sua moto? Sabe o que é realmente necessário para que elas continuem fazendo seu papel sem causar problemas?

Componente fundamental em praticamente todo veículo, as rodas em uma motocicleta têm um papel crucial, pois delas depende boa parte do equilíbrio, estabilidade e resposta exata aos comandos do motociclista.

Existem basicamente dois tipos de rodas de motocicleta: as raiadas e as de liga leve. As primeiras são as mais comuns, compostas por três componentes básicos: aro, cubo e seus elementos de união, os raios. Já as rodas de liga leve são peças monobloco, geralmente feitas de uma liga metálica na qual o alumínio é o componente principal. O objetivo de mesclar alumínio a outros metais é obter características de leveza e/ou resistência adequadas à motocicleta que a roda vai equipar.

QUAL A MELHOR RODA? 
Esta pergunta, automaticamente, gera outra: para qual finalidade? Uma roda destinada a uma motocicleta pequena, leve e pouco potente não será submetida a grandes esforços. Por conta disso, a opção do fabricante é nunca exagerar, equilibrando de maneira ideal a resistência ao menor peso possível. Rodas pesadas demais influem não só no aumento do consumo mas também na dirigibilidade. Quanto maior e mais veloz for a motocicleta, mas importante será equacionar de maneira ideal a resistência e o peso.

Outro fato importante diz respeito não apenas ao tamanho, permanece e peso da moto mas também à sua finalidade, pois em uma moto destinada ao fora-de-estrada, por exemplo, a capacidade de resistir a impactos deve ser maior do que em uma moto superesportiva, destinada ao uso prioritário em pistas com boa pavimentação.



De uma maneira geral, as rodas mais comuns, raiadas, têm aros e raiação de aço com cubo de liga leve. Nas mais elaboradas motos para prática do off-road, sejam elas as cross mais radicais ou as enduro profissionais, de diferentes calibres, as rodas também são raiadas.

O que difere as rodas raiadas que equipam as motos utilitárias mais simples das mais sofisticadas off-road? O material utilizado especialmente no aro. Sai o aço, barato, e entra a cara liga de alumínio. Em um hipotético choque com um obstáculo, buraco, pedra ou desnível, uma roda raiada terá naturalmente uma maior capacidade de absorção de impacto.Os raios “trabalham”, oferecendo a flexão que atenua e redistribui a intensidade do impacto.

O mesmo acontece com o aro: se for de liga leve, a capacidade de flexão maior que a do aço o faz ter mais resistência a amassados ou ruptura.

Nas rodas monobloco de liga leve, a capacidade de absorção de choques é naturalmente menor, pois aro, raios e cubo são peça única realizada de um mesmo material, e desta maneira não há elementos de diferentes níveis de flexibilidade.

Então uma roda raiada é sempre melhor que uma de liga leve? Não, pois isso depende – como dito no início – do tipo de motocicleta. Motos muito potentes e rápidas exigem uma roda mais “precisa”, que não flexione sob o efeito de grande potência ou forças extremas como as enfrentadas em curvas rápidas.

Deste moto, rodas monobloco de liga-leve, sejam elas fundidas (as mais comuns e baratas) ou os mais caros modelos forjados, são perfeitas.

Uma moto grande, potente, mas com características de utilização mais "tranquila", como por exemplo as grandes custom estilo Harley-Davidson, podem ter rodas raiadas desde que sejam robustas, pois neste tipo de moto a exigência por precisão direcional e os esforços devidos à alta velocidade são mínimos.
COMO CUIDAR 
O principio básico é a análise visual constante das rodas, assim como “afiar” sua percepção para perceber alterações na moto, como vibrações anormais ou “puxar” para um lado.

Pequenos amassados em rodas raiadas, sejam elas dotadas de aros de aço ou de liga-leve não são obrigatoriamente motivo de pânico, mas exigem uma consulta a um profissional competente e especializado.

Muitas vezes o aro pode ser desamassado sem que isso represente um risco à segurança, dirigibilidade e resistência a futuros impactos. Porém, se o amassado for grande, e, pior, houver quebra de alguns raios, não economize: troque o aro e mande revisar toda a raiação.

Aliás, mesmo sem sinais de amassado, rodas raiadas terão sua performance ideal e vida últi aumentada com o devido tensionamento dos raios e verificação do alinhamento do aro em relação ao cubo.

E, quanto a este, é mais raro – mas não impossível – que grandes choques causem trincas ou rachaduras, principalmente nos locais de ancoragem dos raios. Nesse caso, JAMAIS caia na conversa de que uma soldinha resolve: cubo não se solda, se troca, tanto por conta de avarias quanto por causa do desgaste no caso de motos com freio a tambor. Portanto, olho vivo: buscar amassados, rachaduras e raios soltos é tarefa periódica (a cada mês, no mínimo, ou até menos em caso de frequentar pisos muito ruins).

As rodas de liga leve não fogem desta receita de inspeção visual constante, mas demandam ainda maior cuidado com relação a amassados. Nelas, não há como ser condescendente: uma vez amassadas, troque-as. E, de preferência, inutilize-as, evitando que um mau profissional as “conserte” e repasse para um incauto.

Consertar rodas de liga leve é um pecado. Desamassá-las exige duas ações que comprometem a resistência da roda: uso de calor e/ou pancadas. Tanto um como outro método podem, aparentemente, fazer a roda voltar ao seu formato original, mas não se engane: ela jamais voltará a ter suas características de resistência originais.
Quanto maior, mais pesada e potente for a moto, piores serão as consequências, das quais as mais comuns são o perene desalinhamento e a fragilidade que, em caso extremo, leva a uma quebra repentina. Imaginou?



Outro grave aspecto é que, de um modo geral, motos com rodas monobloco de liga leve usam pneus sem câmara que, por sua natureza, exigem um contato perfeito do talão do pneu com a face interna do aro. Se o aro estiver amassado, a perda de ar ocorrerá. Pequeno amassado, pequena perda, grande amassado, esvaziamento rápido.

Se acaso acontecer o azar de, em uma viagem, de a roda amassar e a perda de ar for significativa, usar a marreta de borracha de uma borracharia vale para rodar de volta para casa. Isso desde que os quilômetros não sejam muitos e que a atenção seja redobrada, assim como a velocidade a mínima possível.

Rodas, como dito no começo, são um elemento crucial para a saúde da motocicleta e, consequentemente, de seu dono. Cuidar delas é obrigatório e tarefa periódica a ser realizada de maneira precisa e sem concessões pois, no caso, o barato pode sair muito caro, mesmo.

Fonte: G1/Motos/por Roberto Agresti.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

#mulheres e motos: 3º Motopasseio Feminino.

Hoje estou aqui para falar desse sentimento maravilhoso que o motociclismo despertou em mim e desperta em muitas outras mulheres mundo a fora.
Antes de subir nessa maravilhosa máquina de duas rodas, jamais imaginei que pudesse sentir tamanha felicidade, sensação de desapego e liberdade plena! 
Comecei andando na garupa do meu marido, gostei tanto, que na volta de uma de nossas viagens, resolvi comprar uma moto e experimentar também a sensação de pilotar. Curti tanto, que batizei minha moto de Freedom. Hoje, tenho dois prazeres  garupar e pilotar. 
Não faz tanto tempo assim que a moto se popularizou ente nós mulheres, mesmo em meio ao grande preconceito, tivemos algumas  pioneiras  a frente do seu tempo e que serviram de inspiração para todas nós. Elas já vislumbravam essa sensação maravilhosa de liberdade e independência ao pilotarem  suas motos.  
Até bem pouco tempo a maioria das mulheres que se aventuram sobre duas rodas, andavam apenas na garupa. Felizmente isso mudou! Sim, passamos de garupa para pilotos e nos dias de hoje, somos parte de um grande grupo de mulheres que descobriu ser capaz de dominar essas máquinas fabulosas e que emprestam suas belezas nas ruas por onde passam. Estamos vencendo o preconceito, passamos a ser não apenas admiradas, mas respeitadas.
Para a maioria das mulheres com quem eu converso, a moto não representa apenas um meio de locomoção ágil em suas vidas, vai muito além. Surgem sentimentos que vão desde paixão, superação, independência, desapego, sonhos, liberdade, felicidade! Sim, somos capazes de pegar nossas motos e sair mundo á fora, podemos ir a qualquer lugar!!!
Motivadas por esses e muitos outros sentimentos é que a Daiane Witthoeft, Raquel Nitz  e Caroline Hunka deram continuidade ao sonho que surgiu em  2012, quando foi realizado o 1º Moto Passeio Feminino SC idealizado por mais algumas amigas. 

Caroline, Daiane e Raquel.

A adesão tem sido maior a cada ano, com participantes de todos os cantos de Santa Catarina e inclusive fora do Estado. O Motopasseio Feminino SC proporciona a todas essas mulheres  gigantes e apaixonadas por motos que se encontrem, troquem experiências, contatos e que juntas mostrem sua força, declarando seu amor  pelo motociclismo e emprestando sua beleza para abrilhantar ainda mais o evento.

A divulgação do Motopasseio está a todo vapor! Encontrei as meninas no Motovane em Navegantes!

 Daiane, Edna, Raquel e Jéssica.

Ficou interessada???? Corre!!! Ainda dá tempo de participar!


Informações sobre o Evento:
O Moto Passeio Feminino SC acontecerá no dia 03 de Outubro de 2015, com saída de Jaraguá do Sul - pátio do Centro Cultural SCAR - às 9 horas. O retorno está previsto para o final da tarde com chegada às 17 horas na Praça Ângelo Piazera. Todos estão convidados a prestigiar a concentração de saída e também a chegada. O evento tem como destino a cidade de Penha, no litoral, com participação exclusiva no Parque Beto Carrero World, o maior parque temático da América Latina, onde iremos assistir o Show Velozes e Furiosos, e durante todo o percurso contamos com o apoio da Policia Rodoviária Federal (PRF).
O Moto Passeio Feminino SC é destinado somente para as mulheres. Não é permitida a participação de homens no comboio e durante o evento. Para quem deseja participar, é obrigatório fazer inscrição através do link https://goo.gl/ypbzTf, ou solicite no e-mail mpfemininosc@hotmail.com. A inscrição só será validada após o pagamento da taxa de R$ 40,00, que dará direito ao kit de participante com camiseta e itens diversos. Parte do valor arrecadado com as inscrições será doado para Rede Feminina de Combate ao Câncer como forma de apoio a Campanha do Outubro Rosa. Não perca, as inscrições vão até o dia 28 de Setembro de 2015. Maiores informações 47 9619-3689 (whatsapp) ou na Fan Page (Facebook) Moto Passeio Feminino SC (www.facebook.com/motopasseiofemininosc ).




Curta, compartilhe e chame as amigas para participar!
Desejamos que o evento seja mais um Sucesso!!!

Bora lá mulherada!!!!

Forte abraço!
Por: Edna-Mey - Confraria dos Lobos.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

#Viagem: Trem do Fim do Mundo, Ushuaia, AR.

Olá, hoje gostaríamos de falar em um bom passeio para ser feito em sua estadia em Ushuaia: Trem do Fim do Mundo ou Trem dos presos, como também é chamado.

"O Trem do Fim do Mundo, também chamado de "O Trem dos Presos" é uma das principais atrações da Ushuaia, num passeio que permite conhecer parte da história da Terra do Fogo e do que foi um dia, o trem do presídio.  
O trajeto percorre paisagens deslumbrantes, montanhas nevadas, rios, lagos e bosques virgens, numa viagem única em que o recorrido dura cerca de uma hora. O percurso é feita na réplica do trem que transportava os presidiários para trabalhar e abastecer lenha à população de Ushuaia há 100 anos.  
O trem dos presos começou a funcionar em 1909 e foi utilizado para esse fim até 1952. Em1995 a empresa Tranex Turismo decidiu reviver a lenda do famoso Trem do Fim do Mundo. Hoje, o recorrido faz apenas os últimos 8 quilômetros da rota original, que anteriormente  tinha 25 km.
A Estação do Trem do Fin del Mundo fica 8KM de Ushuaia.

Estação do Fim do Mundo
Reconstruída quase completamente em madeira e mantendo o estilo das tradicionais construções da cidade, a estação Ferrocarril Austral Fueguino, mais conhecida como a Estação do Fim do Mundo, fica a 8 km de Ushuaia, encravada entre o vale Monte Susana e a Montanha Martial.
Na estação é há um museu com fotografias que ilustram sua história, além disso, é possível conhecer as oficinas de manutenção onde se produzem as peças dos trens e vagões. Há também uma loja de souvenir e um bar.
O passeio começa na Estação do Fim do Mundo, em uma velocidade que não supera 15 km por hora, atravessando bosques, colinas e cachoeiras. Durante o trajeto é possível ter uma linda vista das florestas antigas, turfeiras e rios. Se o passeio for feito no inverno, a neve transforma a paisagem deixando ainda mais mágico o caminho.

O recorrido tem aproximadamente 14 km, até a Estación del Parque, dentro do Parque Nacional Terra do Fogo.
A viagem passa por belas paisagens da região de Canyon del Toro, cruza o Rio Pipo sobre a Puente Quemado e ingressa no bosque subantártico, um dos poucos que existe no mundo. De acordo com a estação do ano é possível apreciar diferentes paisagens: verde no verão; amarelo e vermelho no outono; branco de neve no inverno.
No trajeto é feito uma parada na Estação Macarena, onde existe a reconstrução de um assentamento Yámana, uma das tribos indígenas que habitavam a região. Há também a possibilidade de subir até um mirante para observar a vista do Vale do Rio Pipo e a nascente da cascata "La Macarena", na cadeia montanhosa da Le Martial.

O trem percorre uma faixa bem estreita contornando as montanhas, onde é possível ver diques de castores, o Rio Lapataia, além do turbal, uma espécie vegetal típica da região que absorve a água e seca os lagos.
Quando os guardas soam o apito é hora de retornar ao trem para continuar o recorrido. Serpenteando o Rio Pipo, o trem atravessa setores que mostram as marcas deixadas pelos presos, depois de quase meio século cortando árvores, o desmatamento foi apelidado de cemitério das árvores. O desembarque é feito dentro do Parque Nacional da Terra do Fogo.
Ao finalizar o trajeto de trem, é possível conhecer o Parque Nacional Terra do Fogo, criado em 1960, o parque possui 63.000 hectares, está localizado nas regiões de bosques patagônico e Altos Andes, por isso, possui um clima temperado frio e úmido, com nevadas e chuvas no inverno e uma paisagem de montanha com vales glaciais.
O passeio pode ser feito com excursões oferecidas pelas agências ou fechar um valor com o táxi na cidade para levar até a estação do Fim do Mundo e aguardar na estação do Parque Nacional para percorrer os principais pontos do parque.
O Trem do Fim do Mundo possui partidas diárias programadas nas primeiras horas da manhã e da tarde variando de acordo com a estação.

Informações:
O trem funciona durante 365 dias do ano, em diferentes horários de acordo à época do ano.
Duração: 60 minutos de sentido único.
Site oficial: www.trendelfindelmundo.com.ar/

Horários:
Temporada Promocional (do dia 01 de Maio ao dia 31 de Agosto)
10:00 hs. Estação do Fim do Mundo (CONFIRMADA)     
12:00 Hs Estação do Fim do Mundo (CONDICIONAL a um mínimo de passageiros)         
15:00 hs. Estação do Fim do Mundo (CONFIRMADA)     

Temporada Alta (do dia 01 de Setembro ao dia 30 de Abril)
09:30 hs. Estação do Fim do Mundo (CONFIRMADA)     
12:00 hs. Estação do Fim do Mundo (CONDICIONAL a um mínimo de passageiros)        
15:00 hs. Estação do Fim do Mundo (CONFIRMADA)    


Texto: http://www.tudoparaviajar.com/argentina/ushuaia/trem-do-fim-do-mundo




As imagens são de nossa autoria.


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terça-feira, 2 de junho de 2015

#Dicas: Pneus - entenda as siglas.

As Siglas Impressas nos Pneus de Moto Trazem Informações Importantes Sobre Suas Características, velocidade máxima, carga, dimensões, formato devem ser respeitados para cada tipo de moto.



Atualmente o sistema numérico ISO (International Organization for Standardization) é o mais utilizado na descrição das características dos pneus. E é esse sistema que vamos abordar aqui. 

Exemplo de pneu descrito no Sistema Métrico ISO
CLIQUE NAS IMAGENS PARA VISUALIZA-LAS EM ALTA RESOLUÇÃO



Largura da banda de rodagem (tread): Dado em milímetros (mm) indica a largura da seção disponível a entrar em contato com o solo. Varia na faixa de 60mm (Honda Biz 100cc) em motos pequenas a 240mm (Ducati Diavel), ou mais.

Perfil: Indica a altura do pneu, o valor é uma relação entre a largura do pneu com a altura do flanco. (Perfil % = Altura / Largura).

Assim, no exemplo acima: 
Perfil = 60 
Altura = X 
Largura = 180
Fica:
60 = X * 180
X= 0,6 * 180
X= 108 = Altura = 108 mm

A sigla Z indica, e só está presente em, pneus esportivos.

Construção: Indicado pelas siglas R para radial, B para bias ou por um hífen "-" para diagonal ou convencional. Determina o modo de construção das estruturas internas do pneu. 

Exemplo de escrita métrica para pneu diagonal:
90/90 - 21 M/C




Características de cada tipo de construção: 

Bias:  
Possui uma carcaça mais rígida, oferecendo boa estabilidade lateral. A rigidez lateral adicionada oferece vantagem para maiores cargas.

Radial:
 Tem um invólucro mais flexível, que oferece maior conforto na condução, maior durabilidade da superfície, tração superior, flututação e menor consumo de combustível

Diagonal / Convencional: 
 Mais apropriado para "off-road" aguentam maiores cargas, mais resistentes a impactos, porém duram menos, pois o atrito entre as lonas causa aquecimento e esses pneus trabalham sob maior temperatura e podem apresentar deformações, prejudicando a estabilidade.


Diâmetro do aro: o valor representa o diâmetro do aro em polegadas. Os diâmetros mais comuns utilizados em motocicletas são 17", 18", 19" e 21".

M/C: A sigla indica que é um pneu de motocicleta. A sigla para carros de passeio é P e comercial C.

Índice de carga: Representa, através de um número, qual a capacidade de carga do pneu. O número não indica o peso em quilogramas diretamente, existe uma tabela de conversão e o valor da carga é por pneu. 





Índice de velocidade máxima: Indica a velocidade máxima suportada pelo pneu.




Parênteses: O parênteses nos índices de carga e velocidade máxima indicam que o pneu suporta também além da especificação indicada.

Tipo de Montagem: Os pneus podem ser montados com ou sem câmara interna. 

TL: Tubeless -> Sem câmara
TT: Tube Type -> Com câmara

Pneus sem câmara permitem que se use câmara quando o aro é raiado.
No entanto, pneus com câmara não podem ser montados sem câmara.

ATENÇÃO: A calibragem do pneu é expressa no manual da motocicleta e deve ser respeitada. A impressão de pressão no flanco do pneu indica o limite máximo suportado e não a calibragem adequada para o uso. Consulte o manual do proprietário!

DOT: Outra informação que vale a pena conhecer sobre o pneu é entender a sigla DOT (Department of Transportation), que determina quando o pneu foi fabricado, podemos assim saber a "idade" do pneu, veja como: 
- O código começa com as letras DOT
- Em seguida por duas letras ou números que representam a fábrica que o produziu 
- Depois há três ou quatro números dependendo de quando foi produzido

Veja o exemplo:
DOT BW 0615 

BW: A sigla da fábrica
06: A semana em que se produziu (o ano possui 52 semanas)
15: O ano de fabricação

Então, a fábrica "BW" produziu este pneu entre os dias 8 e 14 de fevereiro de 2015.

Fonte:http://cpmoto-oficial.blogspot.com.br/

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Bons ventos!!!!


segunda-feira, 1 de junho de 2015

#Dicas: Os 10 maiores inimigos do motociclista.



É comum encontrarmos em nosso dia a dia, pessoas tecendo fervorosas críticas ao uso da motocicleta, e estas são as mais diversas, começando pelo comportamento de alguns motociclistas, passando pelos custos hospitalares e chegando até as questões de segurança pública.

Algumas esferas do Governo Federal têm se referido a estes acidentes como uma epidemia em nosso país. Mas, o que pouca gente sabe é que, apesar de muito ainda precisar ser feito, inúmeras ações em busca da harmonia no trânsito e pilotagem com segurança são realizadas em ao longo de todo território nacional. É verdade, também, que muito ainda precisa ser feito, pois, a grande maioria dos acidentes pode ser evitado se forem adotadas medidas muito simples pelos próprios usuários das motocicletas e se o sistemas de fiscalização de trânsito e segurança pública fossem mais efetivos.

Para que sejam tomadas as medidas realmente capazes de produzir resultados, é necessário conhecer o problema. Por isto, proponho neste artigo uma reflexão sobre os maiores inimigos da moto, em termos de pilotagem segura. O grande inimigo do motociclista é a imprudência dos próprios usuários e motoristas que, segundo a última pesquisa realizada pela Dra. Júlia Greve, em conjunto à USP e ABRACICLO, são responsáveis por 88% dos acidentes.

Mas, imprudência é um termo relativamente genérico, portanto, vamos refletir sobre o que expõe o motociclista a maior fragilidade e, consequentemente, ao maior risco de acidentes.

Auto confiança excessiva que resulta no “abuso” – É até natural que o ser humano passe a fazer de maneira “automática” tarefas que realiza com muita frequência, e isto acontece também no ato de pilotar motos. Mas, independentemente da experiência e frequência com que se pilota, é fundamental manter a concentração e o senso de limites apurados quando estamos acelerando.

É frequente observarmos jovens se expondo a riscos tão elevados quanto desnecessários.

Falta de visão do poder público – Infelizmente, em algumas regiões do País, o poder público parece ignorar a existência de motocicletas. Mesmo nas maiores cidades brasileiras, onde a moto poderia perfeitamente ser considerada uma das alternativas aos problemas de mobilidade urbana, pouco se faz visando a segurança do motociclista. Um simples exemplo disto é o número baixíssimo de faixas exclusivas, a restrição em estacionamentos, que muitas vezes são da própria prefeitura, como acontece no Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Capacitação – Quem já realizou o CFC (Curso de Formação de Condutores) sabe. As regras e métodos utilizados atualmente são insuficientes para preparar o condutor para pilotar qualquer tipo de motocicleta. São ignorados fatores como velocidade, estradas, tipo de motocicleta, condução de garupa, entre outros. O resultado é que o cidadão é habilitado a pilotar qualquer moto em qualquer lugar e, quando isto acontece de fato, o risco é enorme.

Uso de equipamentos de segurança – Infelizmente itens tão básicos como capacete, luvas, calçador e roupas minimamente seguras para o uso de motocicletas são ignorados pelos usuários.

Manutenção das motos – Apesar do custo de manutenção da grande maioria das motos ser relativamente baixo, muitos motociclistas arriscam suas vidas, utilizando peças e equipamentos sem a mínima condição de segurança.

Distração com músicas ou celular – Há pouco tempo atrás não era comum encontrar motociclistas utilizando fones de ouvidos ou mesmo falando ao celular durante a pilotagem. Estas atitudes são extremamente perigosas, pois além de tirar a atenção do piloto, também o impede de ouvir o que está acontecendo a sua volta, como o som de uma buzina ou mesmo a aproximação de outro veículo.

Uso de drogas e álcool – A pesquisa realizada pela Dra. Julia Greve constatou que 21,7% dos condutores acidentados haviam feito uso de drogas e álcool.

Pilotagem sem habilitação – Se o atual método de habilitação ainda está longe de ser o ideal, que dirá do risco de se pilotar sem habilitação. A mesma pesquisa revela que a ausência de habilitação está diretamente ligada à gravidade das lesões. Entre 300 vítimas de acidentes com entrada em hospital temos: 57 sem habilitação (entre estes, 67% sofreram lesões graves). 243 habilitados (entre estas, 43% sofreram lesões graves).

Imprudência do motorista – De acordo com pesquisas, 49% dos acidentes de motos ocorrem por culpa de motoristas de outros veículos, entre estes, 88% são por imprudência. É preciso ter harmonia no trânsito, pois este é responsabilidade de todos.

Formação de cidadãos preparados para o trânsito – O transito é uma realidade na nossa sociedade. De norte a sul do País, o tráfego de veículos é cada vez mais intenso, sendo assim, mais complexo e perigoso. Por que ainda não faz parte no plano de ensino das escolas primárias e secundárias, uma matéria que forme as crianças e jovens para esta realidade? Nossos jovens fazem 18 anos, correm para tirar sua habilitação e tentar provar que já são adultos. Ás vezes, nem chegam a ser! Até quando o poder público vai ignorar esta realidade?

Se juntos refletirmos e cada um agir dentro daquilo que está ao seu alcance, poderemos fazer a diferença para um trânsito mais humanizado e menos violento.





(*) Fernando Medeiros é diretor executivo da ASSOHONDA.

Fonte: Campo Grande News/http://www.utiama.com

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Forte abraço e boas estradas!!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Bom dia!!! Hoje, deixamos aqui um pouquinho da exuberância do Passo Garibaldi, chegando em Ushuaia! Imagem de Janeiro de 2015. Apesar da chuva em nossa chegada, tivemos sorte, pois em nosso retorno pegamos uma camada de gelo sobre a pista. Correu tudo bem!



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Bons ventos!



terça-feira, 19 de maio de 2015

#Viagens: Torre del Paines, Chile.

Olá, hoje gostaríamos de falar um pouco sobre nossa ida  para Torre Del Paines (Chile), saindo de Puerto Natales. Escolhemos fazer o trajeto de moto para apreciar melhor a estrada e andar pelo Parque: Torre Del Paines National Park. Foram aproximadamente 61 KM de estrada de chão, que levamos em torno de 1,20h para percorrer. As condições da estrada para quem vai de moto não são as melhores, pegamos muita pedra solta, sim, o visual é maravilhoso, mas para quem pilota, não consegue apreciar muito, pois tem que prestar atenção na estrada. 
"Fundado como parque no final da década de 1950, foi declarado Reserva da Biosfera pela UNESCO em 1978. Tem uma área de aproximadamente 242.000 hectares, na qual se encontra a cadeia montanhosa Del Paine, com as mundialmente famosas Torres del Paine e os não menos conhecidos Cuernos del Paine. Lagos, rios, cascatas e glaciares estão em perfeita harmonia no parque. Em 2012 houve um incêndio que queimou até 33 mil hectares do parque, queimando a maior parte das árvores. O principal ponto de entrada para os visitantes é a cidade de Puerto Natales, última da linha marítima proveniente de Puerto Montt." (Wikipédia).

Ao chegar no Parque você é recebido por funcionários que fazem uma breve apresentação do parque, falam das regras e perguntam que tipo de passeio irá fazer, se vai ou não permanecer no Parque por mais de um dia. É possível que você acampe, se hospede no Hotel, faça caminhadas com guias nas trilhas e no Glaciar, navegue, faça cavalgadas, pesque.





Fredy e Sonia

Tivemos um casal de amigos,  nessa mesma viagem que fizemos em Janeiro, ficaram cinco dias no Parque (Fredy e Sonia)."Existem vários campings, os mais estruturados são pagos (banho quente) os gratuitos são simples. Nas trilhas vê-se pouco brasileiro, a maioria são estrangeiros que fazem uma imersão na natureza (chuva, vento, neve, caminhadas) precisa preparo físico e muita força de vontade. As cabanas são particulares e bem pagas, mas oferecem abrigo e conforto simples. Fredy nos disse que resolveram ficar dentro do parque para fazerem o treking pelo circuito 'W" ou "O" para descobrir os encantos ocultos do local. Alertam porém, que tudo tem que ser planejado e reservado antes."

Devido ao pouco tempo que tínhamos, fomos pela manhã, percorremos todo o trajeto do parque de moto e depois voltamos para Puerto Natales. Dentro do parque não existe pavimento e as condições da estrada não estavam lá essas coisas, o que nos causou em determinados momentos apreensão. Existe um café no Parque com banheiros e calefação, ideal para uma parada antes de continuar percorrendo o Parque. 
O lugar é simplesmente fantástico, difícil definir em palavras, só mesmo indo e vendo com seus próprios olhos. Mesmo em Janeiro, verão por lá, muito, mas muito vento e frio. Vá bem agasalhado e preferencialmente com calçados e roupas impermeáveis, pois o clima muda muito por lá a todo o momento, ora pedríscos de gelo, ora chuva e sempre muito vento.
Fomos aconselhados por uma guia do parque a não voltar por onde chegamos e sim sair pelo outro lado do parque (Portaria e Guarderia serrano), via ruta Y-290 (que vai sair lá na "Cueva del Milodón" (em outro momento falaremos sobre El Milodón) e depois Puerto Natales. Se você estiver de moto não aconselhamos essa saída, pense num rípio solto, péssimas condições da estrada, paisagens lindas, porém muito estressante, pois a todo momento passam vans e ônibus nessa estrada e você fica "sambando" procurando um lugar para se equilibrar na estrada sem ir pro chão. Estavam trabalhando nesse trecho, procure se informar quando chegar por lá, quem sabe já esteja pavimentada.
Outra opção que se tem é pegar uma van ou um ônibus em Puerto Natales para fazer o passeio.
O valor do ingresso por pessoa nos custou $18.000 pesos Chilenos.
Bem, agora vamos apreciar um pouco esse lugar mágico? Difícil selecionar as fotos, dá vontade de colocar todas. Venha conosco!


                                                                                                   

             


            

Ao fundo barco que faz os passeios no Parque.

As marcas do incêndio no Parque ainda estão bem visíveis.


              



As tarifas:


Para que você tenha uma ideia do tamanho do Parque:

 




Boas ventos a todos e até a próxima!!!
Viagem realizada de moto, saindo de Florianópolis, SC - em janeiro de 2015. As fotos são de nossa autoria, exceto a foto dos nossos amigos aqui citados.
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quarta-feira, 13 de maio de 2015

#viagem: San Gregrorio e o Vapor Amadeo.

Em nossa ida para Ushuaia em janeiro de 2015, passamos pela localidade de San Gergorio, as Margens do Estreito de Magalhães. Como é bacana viajar e poder ver ao vivo tantas coisas estudadas nas aulas de geografia, na época em que éramos apenas adolescentes e julgávamos ser desnecessário aquilo tudo, pois pensávamos jamais passar por estes lugares. Que bom que estávamos enganados e que nos tornamos adultos ávidos por percorrer o mundo e ver com nossos próprios olhos o que até então só tínhamos visto nas fotos dos velhos livros.
Voltemos a San Gregorio:  é uma comuna do Chile, localizada na Província da Terra do Fogo, Região de Magalhães e Antártica, fundada em 1870.





O centro histórico do que restou encontra-se em ambos os lados da estrada que leva a Monte Aymond.




Fundada em 1870, foi a primeira estadia de Tierra do Fuego Explotadora Society. Nestes campos, onde Monsieur Andrieu Marius conseguiu aclimatar um dos lotes de ovelhas trazidas das Malvinas.





Com 91 805 hectares, José Menéndez em 1884 arrendou a propriedade. Desde então começa o livre desenvolvimento da pecuária e das indústrias conexas. Gregory foi uma dos melhores e mais confortáveis estadias construídas  na Patagônia.


 





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José Menéndez em 1892 adquiriu o navio Amadeo, que seria o primeiro movido a vapor na frota de cabotagem regional. Saiu de operação definitivamente  em 1932.

Amadeo foi encalhado na praia de San Gregorio, por vontade de seu proprietário Menéndez Behety, onde descansa nas margens das águas do Estreito de Magalhães.


                         




Dizem que os fantasmas dos funcionários da época andam por lá arrastando um aldeão velho,  a assombrar o lugar.



O lugarejo realmente lembra uma cidade fantasma e não deixa de ser de certa forma um pouco assustadora.

  

Encontramos repousando por lá também, a carcaça de uma outra embarcação:

        


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Certamente vale a pena fazer uma parada por lá, para apreciar o lugar e bater algumas fotos, antes de seguir viagem.

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Bons ventos!

terça-feira, 12 de maio de 2015

#Viagem: Passeio Ilhas de Ushuaia.

Em nossa viagem para Ushuaia em janeiro de 2015, um dos passeio que queríamos muito fazer era o passeio no Canal de Beagle, o estreito que separa a Terra do Fogo de outras ilhas e que liga os oceanos Atlântico e Pacífico. Tamanha era nossa euforia em saber que aquelas aulas de Geografia lá da nossa adolescência, estavam prestes a tornarem-se reais, o nome do canal foi uma homenagem ao HMS Beagle, que em sua segunda expedição trouxe Darwin a bordo. Ficamos maravilhados diante de paisagens tão lindas. O que podemos dizer é que vale muito a pena navegar nessas águas. Existem várias empresas que fazem o passeio para essas ilhas, ficam situadas no porto. Depois de ir em cada uma delas, descobrimos que apenas uma tem a permissão para descer em uma dessas Ilhas a "Isla H" (empresa Três Marias), nas demais ilhas não se aporta, o barco para o mais próximo possível e todos aproveitam para admirar, fotografar/filmar. O passeio contempla o Farol Les Eclaireurs, a ilha dos Pássaros, a ilha dos Lobos e a Ilha H. O passeio todo dura em torno de 4 horas. O valor ficou em torno de $400 pesos por pessoa, convertendo ficou algo como R$110,00 por pessoa. É preciso pagar também uma taxa de 10 pesos por pessoa para acesso ao porto. Não tem mistério nenhum para contratar esse e outros passeios, todas as agências ficam situadas no Porto de ushuaia e a oferta de passeios é bem variada. Vá preparado com cachecol, luvas, gorro, vista roupa e calçado impermeável. Na ilha H, onde descemos para uma caminhada estava muito , mas muito frio, venta muito. Em pleno verão deles a sensação térmica foi em torno de - 3ºC. Normalmente existe uma saída as 10h e outra as 15h diariamente, lembrando que no verão o sol permanece até aproximadamente as 21:30H. A navegação ocorre na Bahía Homónima, ingressando logo depois nas águas do Canal Beagle, navegando entre as Ilhas Bridges. Deixamos como dica para que faça esse passeio logo que chegar em Ushuaia, pois as condições de navegação mudam muito por lá e se você deixar para o último dia, pode não conseguir realizá-lo.

Vista de Ushuaia do canal de Beagle.
  
Em alto mar

Isla de Los Pájaros.

Cormoranes Reales


Lobo do mar.

Isla de los lobos

Esse farol, embora seja conhecido como o #faroldofimdomundo, é uma replica do verdadeiro farol que fica bem mais longe, quase na Antártica, mais precisamente na Ilha San Juan de Salvamento. Mesmo que esse não seja o original, vale muito o passeio até lá. Não é permitido a ninguém descer no local. Os passeios são contratados no #porto de Ushuaia. Saem diariamente. Fizemos com a empresa Tres Marias.

Farol les Eclaireurs




Isla H

Isla H

Isla H

Isla H

Isla H

Isla H

Isla H

Isla H


Isla H


Isla H

Isla H

Cormoranes Reales em Ilha H.

Porto de ushuiaa

Assista o vídeo do passeio:

https://www.facebook.com/confrariados.lobos

Bons ventos!!!!