segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

# viagem: Férias 2017.



Chegando aquele dia tão esperado durante um ano inteiro!!!!!
Convidamos a todos vocês para mais esta aventura em nossa garupa!!!!

Forte abraço! 
Edna e Lobo.







quarta-feira, 5 de outubro de 2016

# Dicas: Pensando em fazer uma viagem de moto? Veja alguns preparativos para que saia tudo certo.

Fazer uma viagem de moto é o sonho de muitas pessoas, para que ela não se torne um pesadelo veja algumas dicas.

O sucesso de uma viagem depende de vários fatores e um dos mais importantes é um planejamento mínimo. É claro que nada impede que você saia “na louca”, tipo “fui”, mas preparar a moto evita muitos problemas.
Uma motocicleta, seja de que tipo for, é um veículo fascinante também pelo “mágico” – e por vezes crítico – equilíbrio que uma roda alinhada à outra oferece.
Por conta desse peculiar arranjo, sabemos que moto parada não fica em pé, a não ser se apoiada no cavalete. Assim, aproveite esse momento no qual sua moto está apoiada e parada e agache-se, para olhar com atenção, de pertinho, o ponto de contato dela como o planeta Terra. Inspecione minuciosamente não só pneus, mas também as rodas.

Não é preciso ser especialista: o óbvio você já sabe: pneu novo funciona melhor do que pneu velho. Porém, cuidado com um erro clássico dos inexperientes, que é o de esquecer que os pneus “zero quilômetro” vêm com uma camada de proteção extremamente escorregadia, que exige alguns bons quilômetros para ser devidamente retirada e, só então, os pneus passarão a funcionar como devem.

Pneus
Se seus pneus tiverem já algum tempo de uso, procure por deformações, cortes ou objetos estranhos encravados na banda de rodagem. Nesse último caso, se forem pneus do tipo sem câmara, não retire o “ET” espetado na banda, uma vez que isso pode significar a abertura para a passagem do ar. Procurar um borracheiro é a melhor saída.
Falando neles, nos borracheiros, consertar pneus é o negócio da categoria, mas entender de mecânica, a ponto de saber desmontar rodas de diversos tipos de moto, não. O mínimo que você deve saber antes de pegar uma estrada de verdade é ter noção de como retirar as rodas para que o profissional faça o serviço na borracha. Ter as ferramentas é fundamental, e todas motos saem de fábrica como um kit para este fim. A sua moto tem o jogo completo?

Transmissão: corrente, cardã ou correia?
Outro componente que dá dor de cabeça em viagem é o sistema de transmissão. Sua moto tem eixo cardã ou correia dentada? Se sim, parabéns, pois são sistemas que, se bem tratados (leia as recomendações no manual do proprietário), têm uma vida útil longa e não exigem regulagem. No entanto, a maioria das motos tem mesmo o velho sistema de transmissão por corrente que, junto ao famoso pinhão e a popular coroa, forma o que se chama vulgarmente de “relação”.
Assim como pneus, conjunto de transmissão bom é o novo. Do trio que compõe a tal “relação”, a corrente é o elemento mais delicado e que merece maior atenção – leia-se lubrificação. 
Se estiver viajando por estrada de terra, a frequência dessa lubrificação deve ser grande. Quanto? Vai depender do clima: se chuvoso, pelo menos a cada 200-300 km rodados; com tempo seco, a cada 1.000 km, pelo menos. E o produto deve ser aquele moderno, aderente, mais importante em sua bagagem do que seu desodorante.

Sistema elétrico: dor de cabeça
Ainda no aspecto técnico, há dois pontos que são geradores de dor de cabeça, especialmente em motos mais velhinhas: sistema elétrico e cabos.
Ter fusíveis de reserva (e saber onde estão os fusíveis que eventualmente podem ter queimado) é outro assunto em que o manual do proprietário (ou seu mecânico) pode te ajudar. Já que vai levar fusíveis, leve também lâmpadas, ao menos três: uma de pisca, uma de freio/luz de posição (geralmente bifilamento) e a principal, e mais cara, a do farol.
Quanto aos cabos, de embreagem acelerador e (se houver) de freio, lembre-se que lubrificação é sempre bem-vinda, e que cabo duro de acionar, que range – ou ambos – é indício de problema.
De resto, evidentes conselhos são verificar se seus freios não estão no limite de desgaste, se a troca do óleo e filtro (se houver) é necessária e se o filtro de ar está devidamente limpo e desobstruído.

Viagem longa
Na hipótese de uma viagem longa, uma boa conversa com seu mecânico de confiança é necessária: ele sabe (e você deveria saber também) para quando estará programada a próxima manutenção e o que pode ser antecipado para poder viajar sem susto. Não tem mecânico de confiança? Bem, arranje ao menos um mecânico para te aconselhar o que vale a pena fazer em termos de manutenção preventiva.
Um ponto delicado para quem roda Brasil afora é o abastecimento. A qualidade do combustível varia muito e não é difícil encontrar a famosa “batizada” sendo vendida como gasolina boa. Alguns efeitos de gasolina ruim podem ser atenuados com filtros suplementares,  algo que também deve ser tema de consulta a seu mecânico, que pode recomendar  (ou não) esse recurso, de acordo com o tipo de moto que você tem.

Bagagem não pode ficar frouxa
Se sua moto tem malas laterais ou alforjes, assim como um baú e bolsa de tanque, sua vida está facilitada. Se não tem nada disso, saiba que quanto menos tralha se leva em uma moto, melhor.
Elásticos ou aquelas redes com vários ganchos são a clássica solução para fixar tudo à porção traseira do banco ou em um hipotético – e hoje cada vez mais raros – bagageiro traseiro.
E se você estiver acompanhando? Alforjes de cordura específicos para sua moto são uma boa solução, certamente melhor do que carregar uma mochila no peito e outra nas costas do acompanhante, coisa que reduz a mobilidade e pode cansar.
É importante lembrar aos menos experientes que uma moto – qualquer que seja – é um veículo muito sensível às variações de carga, o que pode mudar substancialmente o comportamento dinâmico em curva, frenagem ou mesmo nas retas, em situação de mudanças rápidas de faixa de rolamento.
A bagagem jamais pode ser fixada à moto de modo frouxo, que permita sua movimentação, pois isso pode ser desastroso em uma situação que exija uma manobra mais decidida.

Dá para ter conforto?
Quanto ao seu conforto, o elementar conselho é usar um traje que ofereça proteção e ao mesmo tempo não seja incômodo: algumas calças e jaquetas parecem ser o máximo em termos de segurança por conta dos elementos rígidos colocados nas partes mais afetadas em acidentes, como antebraços, cotovelos, ombros, joelhos e canela, mas, ATENÇÃO, pois o desconforto causado por essas verdadeiras armaduras pode ser mais prejudicial que usar trajes não tão extremos, mas dentro dos quais a vida é melhor...
Pelo mesmo caminho vão as proteções das extremidades: capacete, luva e botas. Aperto não pode nem nos pés, mãos e muito menos na cabeça, no entanto, um capacete bom não deve rodar na sua cabeça quando você a agita rapidamente de um lado para outro.
Uma entrada excessiva de ar, sem chance de regular a ventilação, é ruim em estrada, pois resseca os olhos, causando irritação e problemas de visibilidade. Chato também é o capacete ruidoso e contra isso a solução é difícil: ou seguimos conselhos de amigos/vendedores  de lojas ou... gastamos dinheiro, pois, invariavelmente, as marcas mais caras são as mais silenciosas e confortáveis em todos os aspectos.
As luvas justas são outro problema, pois, depois de horas ao guidão, as mãos incham e elas podem causar problemas de formigamento e perda de sensibilidade.
Mesmo se você acha que o banco de sua moto é ótimo, em viagens longas, com distância acima de 500 km/dia, ele se tornará um inimigo de seu traseiro. A posição obrigada, constante, agravada eventualmente pela presença de um garupa que não permita muito movimento, faz o humor cair a níveis pavorosamente baixos.
Solução? A almofada de gel. Há modelos específicos para motos, mas até mesmo aquelas que são vendidas em casa de artigos cirúrgicos servem. Fixada com elásticos finos ou tiras de câmera de ar, certamente não oferecem um visual de concurso de beleza ao seu veículo, mas preservarão uma parte do corpo da qual dependemos de maneira fundamental em viagens de moto.
Outro acessório que é capaz de tornar uma viagem de horror em grande prazer é o para-brisa, que permite manter velocidades maiores sem que a massa de ar nos empurre para trás, fazendo com que o guidão seja agarrado de maneira como se fosse a única tábua  boiando depois de um naufrágio.
No mercado há diversos tipos de para-brisas para todos os modelos de moto, assim como as motos que já vem com este acessório podem ser equipadas com versões maiores e/ou mais altas. Este anteparo pode não ser algo que agrade a todos no aspecto estético, mas do ponto de vista prático é indispensável em viagens médias e longas.
Um toque final diz respeito à conformação e ao material das manoplas: nem sempre o que é bom para um serve para outro. O mercado de reposição/paralelo oferecem manoplas com borracha de densidades diferentes e idem com relação aos diâmetros da empunhadura. Coisa sutil, mas que pode fazer a diferença na hora de apoiar as mão nelas durantes horas, dias ou até semana às vezes. Pesquisar, buscando alternativas às originais pode trazer bons resultados.


Fonte: Roberto Agresti  coluna no G1.
http://g1.globo.com/carros/dicas-de-motos/noticia/2013/12/vai-viajar-de-moto-veja-que-cuidados-para-tomar-antes-da-estrada.html 


Pela experiência que temos, podemos garantir que se você tomar essas precauções diminuirá em muito dores de cabeça durante a viagem, extraindo dessa experiência o melhor!!!

Bons ventos e boa viagem.


Torre del Paines. Arquivo pessoal.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

ADMIRÁVEL MUNDO NOVO #111 - JAIME DALMAU





Está aí o último programa desta série sobre a Patagônia e o extremo sul do continente. Nesse programa falamos sobre Por Venir, Puerto Natales e Torre del Paines.
Esperamos ter incentivado às viagens, mas sobretudo a disseminação do Motociclismo Estradeiro.
Assistam, dêem seus palpites, curtam e aproveitem. 
Este programa foi feito por quem e para quem ama as estradas. 
Forte abraço. Até a próxima.
Lobo/Edna.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

ADMIRÁVEL MUNDO NOVO #110 - JAIME DALMAU



Aos Estradeiros de plantão publicamos agora, recém saído dos estúdios de produção, o programa Admirável Mundo Novo com nosso grande incentivador e amigo Jaime Dalmau.
Neste episódio falamos sobre a cidade de Ushuaia e nossas aventuras pela região do Paso Garibaldi.
Vai lá !!!
Curte aí !!!

Bons ventos!
Edna e Lobo.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

ADMIRÁVEL MUNDO NOVO #108 - JAIME DALMAU





Nosso Amigo Jaime, nos deu o privilégio novamente de participar do seu programa. Nesse, falamos sobre as amizades que o motociclismo nos proporciona!

Na garupa? Então segure-se, vamos partir!!!!

ADMIRÁVEL MUNDO NOVO #109 - JAIME DALMAU





Boa tarde,

Para quem nos acompanha aqui, sabe que as vezes somos convidados pelo nosso grande amigo e Astrólogo Jaime Dalmau para falar um pouco das nossas viagens em seu programa semanal: Admirável mundo Novo.

Nesse programa falamos sobre a energia da Patagonia!


sexta-feira, 29 de abril de 2016

# Viagem: Itá, SC

Olá, hoje estamos aqui para falar do nosso último passeio, realizado no feriadão do dia 21/04/2016. O destino escolhido foi Itá, SC.
Itá fica a 510Km de Florianópolis, nosso ponto de partida. As condições da estrada na sua grande maioria muito boas, apenas um trecho em obras na região entre Concórdia e Itá. Belas paisagens aguardam por você.
Indicamos almoço em São José do Cerrito no restaurante 2000 que fica atrás do posto de Gasolina. Simples, extramente limpo e uma comida caseira deliciosa. Atendimento familiar, recomendamos a paçoca de pinhão e o filé de tilápia.


Um pouco da história do nosso destino:
Itá é uma cidade totalmente planejada, para que você possa desfrutar da tranqüilidade e o aconchego do povo hospitaleiro e das belezas naturais que cercam nosso município. A cultura local, a culinária típica, o alto padrão da rede hoteleira e a diversidade de serviços, fazem de Itá um dos principais pólos turísticos do Estado Catarinense.

A Nova cidade de Itá é uma cidade totalmente planejada em virtude da construção da Usina Hidrelétrica de Itá. As curvas e o leito do Rio Uruguai, foram os responsáveis por esta grande mudança, mudança pela qual veio para criar novas oportunidades e abrir novos horizontes aos itaenses, transformando a pacata Itá em um dos maiores pólos turísticos do nosso Estado.

Itá tem gravada na sua rica história os importantes registros do tempo onde os balseiros foram os principais responsáveis pelo desenvolvimento econômico do município, quando em 1919, fora implantada a Empresa Madeireira Luce Rosa & Cia Ltda.

No ano de 1929, além da água do Rio Uruguai, iniciava-se também o ciclo da cachaça, onde mais de 20 alambiques movimentavam o comércio da região. As águas além de servir como estrada aos balseiros e oferecer peixes para o sustento, começou a produzir e emanar mais luz aos itaenses, instalando no ano de 1947 a primeira usina, junto ao Rio Uva.
Em 1978 ocorreu a confirmação de que cidade iria desaparecer, devido à construção da Usina Hidrelétrica de Itá. Mais de 20 anos para que a obra fosse finalizada desviando o leito do Rio Uruguai e assim formando o Lago da UHE. Em dezembro de 1996 a Nova Itá foi inaugurada, do alto ruas amplas, planejadas, novas cores, sonhos e planos são embalados pelo futuro promissor aqui instalado. Da antiga cidade apenas o símbolo de luta e fé restou, denominadas as Torres da Antiga Igreja Matriz São Pedro de Itá.

A partir de então vislumbrou-se novos horizontes, da cidade bem estruturada ás belezas e encantos que cercam este município abençoado, o turismo surgiu e tornou-se a principal fonte de renda dos munícipes itaenses, transformando energia em turismo, um lugar que é admirado e encanta aos olhos de quem o usufrui.

Nossa impressão:
Uma cidade limpa, organizada, arborizada e com um povo muito educado e hospitaleiro. Um lugar daqueles pra você esquecer do tempo, do trânsito e da correria do dia a dia.  Curtir a natureza e comer bem.
A chegada na cidade já impressiona, o centro de informações turísticas é bem organizado e as pessoas muito atenciosas.



Além das águas termais, a cidade oferece outros atrativos turísticos. Algumas delas:

Área de Camping Parque Thermas Itá -  conta com uma ampla estrutura, com capacidade para cerca de 200 barracas, quiosques com banheiros e churrasqueiras, pontos de água e luz e espaço reservado e devidamente preparado para Motor Homes.
Contato: (49) 3458-1909 - Horários: 24 hs
E-mail: parquethermasita@vupt.com.br
Observação: Valores p/ área de camping: R$15,00 a diária por pessoa (o valor é cobrado p/ pessoas acima de 11 anos)
Link: www.turismoita.com.br

Prainha

A Prainha é mais um grande atrativo que faz parte do Complexo Turístico Thermas Itá.
A Prainha foi cuidadosamente projetada para você desfrutar de um banho no lago da Usina Hidrelétrica Itá, com uma faixa de areia de 02 mil m², banheiros, bar, choupanas, rampa, trapiche, área de estacionamento.
Conta ainda, no período de alta temporada, com a segurança do corpo de bombeiros, locação de banana boat, pedalinhos, jet ski e passeios de barco com a chalana, além de contar com uma embarcação Capitão Itá para passeio pelas águas do lago. 
Um bom lugar para sentar e apreciar um belo por do sol.



Torres da Antiga Igreja Matriz - A Igreja Matriz São Pedro Apóstolo, foi fundada em 1936 e a construção do prédio com as duas torres ocorreu no ano de 1956. As Torres da Antiga Igreja Matriz São Pedro, são as únicas estruturas que ainda restaram da antiga cidade de Itá que foi totalmente submersa pela represa do Lago da Usina Hidrelétrica. Com elas, sobrevivem até hoje a história, a cultura, a fé e a coragem do povo itaense e é considerado o símbolo turístico do município, sendo um dos atrativos responsável por inserir Itá no cenário turístico brasileiro. Você pode ir por terra ou então contratar o passeio de lancha no porto, o passeio inclui a descida nas torres para visitação, valor de R$35,00 por pessoa.


ZOO PARK
O Zoo Park possui floresta nativa, com mais de 70 espécies de aves exóticas e nativas. Horários: sábados/ domingos e feriados: amanhã: 10 hs ás 12hs / Tarde: 13hs ás 18hs \ Nas terças, quartas, quintas e sexta-feiras: manhã 09 hs ás 12hs e arde das 13hs ás 17hs . Para quem curte é possível fazer arvorismo lá. Ingesso custou R$ 10,00 por pessoa.

                        


Usina Hidrelétrica Itá
A construção da Usina Hidrelétrica Itá iniciou em 1º de março de 1996, e a inauguração foi em outubro de 2000.
A partir da construção da UHE Itá e com a formação do lago, surgiu à oportunidade do município desenvolver-se e tornar-se um grande potencial turístico, pelo conjunto de belezas naturais já existentes e por ser uma nova atividade econômica, aumentando a arrecadação e geração de empregos para o município.
É possível fazer visitação para conhecer  a Usina, são permitidos grupos de no mínimo 5 pessoas e máximo 10. Para agendar você pode ligar no  0800 645 5800.


            

Casa Alberton
A Casa Alberton é um significativo remanescente da arquitetura alemã da velha cidade de Itá, que tem como características importantes, as volumetrias imponentes, a estrutura das paredes em peças de madeiras com encaixes, a cobertura em duas águas principais com acentuada inclinação, acrescida de dobraduras típica das construções executadas por descendentes de imigrantes alemães.
A Casa Alberton foi construída na década de 1930, usada como moradia da família e funcionava como comércio (armazém de secos e molhados). Em 1997 foi relocada e restaurada pela Gerasul e partir de um projeto chamado Arca de Noé, definiu sua adaptação como espaço cultural, integrado a Casa da Memória de Itá.
Como Chegar: Praça Luís Sartoretto, 17 - Centro - entrada gratuita. Aqui você assiste um vídeo de aproximadamente 20 minutos falando da reação das pessoas com a notícia da construção da hidrelétrica e o alagamento da cidade.

                                                 


Casa Camarolli
um dos testemunhos mais significativos da arquitetura que os descendentes dos imigrantes italianos implantaram em Itá. Foi construída por Felipe Camarolli e Guilherme Ludovico Otto Stentzler, entre os anos de 1945 e 1946, no centro da cidade velha de Itá. 
Nela encontramos um espaço dedicado aos pioneiros, com acervo de fotos e objetos sobre a relocação da cidade de Itá e memória do cotidiano. Nas diversas salas do museu podemos encontrar também peças sacras e objetos típicos da cozinha de descendentes italianos e alemães.
Fica ao lado da casa Alberton e a entrada também é gratuita. Nesse local é possível fazer uma verdadeira viagem no tempo. A visita é guiada.

                


Tirolesa do Farol
Valor de R$ 40,00 por pessoa . Extensão: 1.628,50 metros, altura máxima do solo: 80,41 metros e velocidade média 45 km/h. 
Experiência maravilha de liberdade e adrenalina.

   


Cachaçaria Simon
Fica na estrada que vai para a Usina. Degustação e venda de cachaça. Recomendamos ficar para o almoço, cardápio polenta e tilápia. Simplesmente delicioso.

                                        


Não deixe de reservar um entardecer no porto...




Ficamos hospedados no Itá Park Hotel, os apartamentos de frente oferecem uma bela vista para o lago. O atendimento é muito bom e a infra estrutura do hotel também. o Hotel fica em frente ao Parque Thermas Itá.
Para um delicioso café com torta recomendamos a Padaria e confeitaria Pão da Vovó, no centro.



Certamente esse é um destino que vale a pena ser incluído em seu roteiro! 
Bons ventos!

Algumas informações fora retiradas do dite: http://turismoita.com.br/

quinta-feira, 14 de abril de 2016

#Viagem: Torre del Paine

A impressionante combinação de natureza selvagem e um aspecto humano curtido a vento, gelo e chuvas faz da Patagônia chilena um dos destinos turísticos mais fascinantes da América do Sul. Cerca de 110 quilômetros ao norte de Puerto Natales localiza-se o que é provavelmente o mais belo parque chileno, Torres del Paine. Tudo gira em torno de uma imensa massa de montanhas que pode ser informalmente dividida em duas partes. De um lado, 'Los Cuernos' e seu incrível balé de formas e superfícies estratificadas. A nordeste, as famosas torres de granito que fazem a felicidade de escaladores de todo o mundo. Toda a cordilheira foi formada ao longo das últimas eras glaciais, esculpindo uma cadeia de picos independente dos Andes. Em seu entorno encontram-se geleiras dramáticas, como a Grey, e lagos de degelo com águas em matizes de azul, verde e cinza. Seu aspecto leitoso vem da volumosa carga de minerais que vem sendo arrancada das encostas pelas gigantescas línguas de gelo a dezenas de milhares de anos. Lagos como Sarmiento, del Toro, Pehoé, Nordenskjod e Grey são frequentemente fustigados por violentas rajadas de vento, formando indescritíveis danças de spray d'água.


 O barulho das cascatas, como o Salto Grande, formam uma combinação perfeita com o onipresente zumbido do ar. Entremeando essas formações também estão vales, pradarias de vegetação baixa, repleta de plantas como o valente ñire, e florestas andinas, por onde passeam bandos de guanacos, pica-paus, raposas, ñandus - um tipo de ema, condores, veados e pumas, os mais difíceis de se avistar.






Para curtir o parque, opções não faltam. Aqueles que vêm de El Calafate ou têm poucas horas para curtir tudo devem focar em rápidas caminhadas até o pé das torres de granito (1h30 a 2h30, em média) ou embarcar numa excursão que passará por pontos como a fotogênica vista do maciço a partir do lago Pehoé e a geleira Grey (bela, mas não tão impressionante como sua irmã argentina Perito Moreno). Aos mais aventureiros, porém, vale tentar o desafiante Circuito "W", que faz um caminho de quatro dias entre os vales das Torres, e o ainda mais longo "O", que dá a volta em torno da montanha e chega a cerca de 1350 metros de altitude, uma trilha que toma entre 7 e 10 dias para ser completada. Para evitar possíveis transtornos, esteja preparado para vários tipos de clima. O ideal é calçar boas botas de caminhada ou tênis amaciados e levar parkas corta-vento e a prova de chuva.

Curiosidade: apesar de sua majestade, Torres del Paine não está localizada em alta altitude, portanto as caminhadas demandam mais das pernas do que dos pulmões.

COMO CHEGAR

Puerto Natales é a porta de entrada do parque. São 90 quilômetros pela Ruta 9, para nordeste, e há ônibus saindo entre 7h e 8h da manhã e entre 13h e 15h. A viagem dura cerca de 3h. Um outro jeito de chegar à região é através de botes de borracha do tipo zodiac subindo o rio Serrano. Neste caso, não se esqueça de trazer na mala gorro, luvas e roupas quentes.

ONDE FICAR

Há dois tipos de turistas em Torres del Paine: os mochileiros aventureiros e os amantes da natureza e do conforto. O primeiro grupo  costuma acampar em lugares definidos pelos guardas florestais. Quando não fazem isso, acabaram incendiando o parque, como foi o caso das tragédias ambientais de 2005 e 2011. Nas áreas para camping há abastecimento de água, sanitários rudimentares e certo apoio das autoridades. Já para os que não abrem mão de camas quentinhas, boa mesa e sofrimento controlado, a alternativa são ótimos hotéis e estâncias ao redor da área protegida. Duas excelentes opções junto às montanhas são o sofisticado Explora e o camping-chique Ecocamp. Quase todas os estabelecimentos funcionam no sistema all-inclusive, que conta não só com a hospedagem, mas todas as refeições, traslados, passeios e guias muito experimentados com a fauna, flora e geologia locais.

INFORMAÇÕES AO VIAJANTE
Línguas: Espanhol
Moeda: Pesos Chilenos
Como ligar para o Brasil: 800-360-220 (Entel) ou 800-800-272 (Telefônica)
Visto: Não é necessário
Saúde: Para entrar no Chile, nenhuma vacina é obrigatória
Embaixada oficial no Brasil:
SES, Qd. 803, lote 11, Brasília (DF)
61 2103-5151
http://chileabroad.gov.cl/brasil/
Melhor época para visitar: De Outubro a Março, época mais seca do ano, e quando as temperaturas estão mais razoáveis. Tenha em mente, porém, que toda a região possui um clima totalmente imprevisível, com rajadas de vento com velocidades superiores a 100 km/h, muito sol e neve, tudo podendo acontecer no mesmo dia.

Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/cidades/chile-torres-del-paine


Estivemos por lá e pretendemos voltar, certamente!

Bons ventos!

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Deserto do Atacama de moto em 2011



Ainda relembrando nossa viagem ao Atacama!!!
Paisagens maravilhosas, daquelas que nunca tiramos das nossas mentes.
Venha conosco!!!!


#Viagem: Paso de Jama.

Olá, hoje estamos recordando nossa passagem pelo passo de Jama!!!
Amamos o Chile!!!! Paso de Jama!!! Desejamos que nossos olhos ainda possam te ver muitas vezes mais!!! 🏍🏍. O Paso de Jama fica a 160 quilômetros de São Pedro do Atacama e a 4200m de altitude. Fica na RN 27 no Chile. É um trecho muito bonito e merece uma boa apreciação e inúmeros cliques. Você verá muitos bichos, entre eles guanacos, lhamas, flamingos, entre outros. Nesse trecho está a fronteira entre Argentina e Chile, a aduana fica mais próxima a cidade de São Pedro de Atacama. O que podemos dizer é que todas as vezes que passamos por lá ficamos estonteados com tamanha beleza!!!! Ainda não conhece? Então pegue a estrada e vá!!!!!


terça-feira, 22 de março de 2016

#Viagem: Curiosidades sobre os trajes peruanos.

Viajar é tudo de bom né?! Descobrir então, um pouco mais sobre a cultura dos povos dos lugares por onde passamos, acho sensacional.
Quando estivemos no Peru em 2014, fiquei imensamente encantada pelos trajes dos povos de lá. Principalmente pelos trajes femininos. Fiquei muito curiosa em saber um pouco mais sobre aquelas roupas coloridas, maravilhosas, que avistávamos no alto das montanhas do Vale Sagrado enquanto passávamos.
Em algumas conversas informais com as pessoas do local, me contaram em outras palavras o que o texto abaixo relata.


Assim como uma roupa nacional distingue um país de outro, as sutis diferenças nos trajes peruanos tradicionais identificam a origem regional de quem os usa. As semelhanças residem nos tipos de roupas usadas por homens e mulheres, mas as diferenças encontram-se nos desenhos e bordados e nas formas dos chapéus. Panos e maneiras de tecer são parte de uma longa tradição cultural que antecede a invasão dos conquistadores no século 16 e é marcada por cores naturais vibrantes e um estilo próprio.

Chapéus
Um dos elementos mais impactantes do traje nacional peruano é a variedade de "monteras", ou chapéus, de abas largas, distinguidos por possuírem o topo achatado ou alto e amarrado com fitas decoradas. Feitos de feltro de lã de alpaca, aestes chapéus indicam uma região montanhosa, uma área rural ou até mesmo um determinado agrupamento de dois ou três vilarejos. No seu livro "Gender and the Boundaries of Dress in Contemporary Peru" (O gênero e as fronteiras dos trajes no Peru contemporâneo), a autora Blena Femenías fala que as "monteras" são não apenas protetoras e decorativas, mas servem também como importantes símbolos de uma identificação cultural mais profunda. Os homens usam o "chullo" por baixo de um chapéu de abas largas de feltro, que é um gorro tricotado com abas que possui borlas que cobrem as orelhas.

Poncho
Praça central de Ollantaytambo
Usado principalmente por homens, o poncho é um grande cobertor ricamente colorido de lã de alpaca, com uma abertura no meio do tecido para a cabeça. Geralmente, o poncho é vermelho e, assim como as "monteras", é decorado com desenhos e bordados específicos que significam um determinado local, traduzindo a identidade regional de quem o usa.




Roupas para os ombros e manta para carregar mantimentos
Cusco.
Feito de tecido da lã de alpaca, a "lliclla" é um pano pequeno e triangular para os ombros que é usado sobre um casaco e amarrado na frente como uma vestimenta decorativa. A "k'eperina" é uma grande manta utilizada para segurar mantimentos, ou até bebês, e é amarrada na frente do corpo da mulher. A "k'eperina" proporciona à mulher uma eficiente maneira de carregar peso enquanto mantém as mãos livres. Já que muitas mulheres peruanas são fazendeiras e pastoras, esta peça também é muito prática.



Saias
As "polleras", ou saias de lã, são outra forma distintiva da vestimenta peruana. As mulheres, em geral, usam essas saias, que não só retêm o calor no frio do alto dos Andes, como também refletem o costume tradicional de centenas de anos e uma forte identidade cultural. Como nota Femenías, as roupas dos peruanos tradicionais caracterizam a pessoa e atam-na às raízes históricas do Peru. As saias de lã geralmente são bordadas em volta da bainha e possuem desenhos tradicionais, passados de mão em mão através de muitas gerações.



Ilha Uros


Casacos
Vale Sagrado - Pastoras
Uma "jujuna", ou casaco de lã, é geralmente reversível para o uso diário ou para ocasiões especiais. Estes casacos são vivamente coloridos e bordados, decorados com contas ou painéis de tecido, e usados por baixo da "lliclla" e da "k'eperina" e por cima de uma roupa justa.




Bordados
Um conjunto de trajes peruanos é conhecido coletivamente como bordado. Estes trajes são mais comuns entre as mulheres, mas os homens também os usam com um par de calças de lã em vez de saias. As roupas são fortemente ligadas ao sentido da identidade do usuário e, embora nas áreas urbanas e nas cidades se vejam roupas do padrão ocidental, os bordados retêm um forte significado cultural, histórico e geracional, com desenhos que refletem uma profunda conexão com a terra e a história das gerações peruanas.


Gostou das informações?! Então que tal compartilhar?!
Forte abraço! Bons ventos.


Fonte: http://www.ehow.com.br/traje-peruano-tradicional-info_37867/

quarta-feira, 9 de março de 2016

#viagens: Serra Catarinense.

Domingo passado estivemos na serra catarinense com a família, fomos conhecer Taquaras (60 Km de Florianópolis) distrito de Rancho Queimado. 
Um pouco da história do lugar:
"Passagem dos tropeiros, no denominado “Caminho das Tropas”, Alferes José da Costa, em 1787, abriu picada que ligava Lages a Desterro (atual Florianópolis). Devido à extensão do percurso, era necessário o pernoite próximo à região de Boa Vista. Os pousos com barracas ou toldos eram bastante usados pelos tropeiros na improvisação de um abrigo para pernoitar. Montava-se uma estrutura com estacas de madeira e a cobertura poderia ser feita de couros, folhas, tecidos e, mais recentemente, de lonas. Os abrigos eram construídos com poucos materiais, alguns carregados pelos viajantes e outros obtidos no próprio local do acampamento, o que facilitava a mobilidade e a montagem conforme as necessidades do pouso". 
Nossa impressão? A serra já é linda por natureza, Taquaras é certamente um pedacinho do paraíso. Extremamente limpa e organizada com seu povo acolhedor e suas belezas naturais.
As fotos abaixo são da casa de campo do ex governador de Santa Catarina, Hercílio Luz, construída em 1911. 
As visitas podem ser feitas de segunda a sexta das 13h às 19h; sábados das 13 às 17h; domingos das 9h às 12h e das 13h às 17h. 
Onde: Estada Geral de Taquaras – Rancho Queimado. Tel. (48) 3275-1453
Quanto: gratuito.
Obs" Leve repelente"




Nossa sugestão para almoço é no restaurante Galpão Tropeiro a poucos metros da residência de campo do Governador Hercílio Luz. O local é muito agradável e acolhedor, a comida e o atendimento são excelentes. Além de degustar uma deliciosa comida tipicamente tropeira, poderá ver e ouvir um pouco da história do lugar.
Dica: se tiver em casa uma daquelas canecas de chopp sem utilidade, leve para doar ao Marcelo, ao chegar lá entenderá o porquê. 
Dias de atendimento: sábados, domingos e feriados (serve das 11:00 até as 15:00h)
Telefone: 48 3275-1163. 







Desejamos a todos bons ventos!

quarta-feira, 2 de março de 2016

# Viagem: ADMIRÁVEL MUNDO NOVO #91 - JAIME DALMAU - Ilha de Uros

Olá! Saindo do forno mais um programa "Admirável Mundo Novo", apresentado pelo nosso ilustre amigo Jaime Dalmau. Nesse episódio falamos um pouco sobre a Ilha de Uros, Puno.
#confrariadoslobos #admiravelmundonovo #jaimedalmau #uros #ilhasflutuantes #lagotiticaca #titicaca #peru #motos #viagemdemoto #cultura #puno #inca 









segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

#viagem: BuenosAires 2016 : Recoleta e El Caminito.

Um pouquinho da nossa passagem por Buenos Aires!


História do bairro Recoleta.

Nesta área foi localizado o mosteiro dos monges recoletos. Foi também uma área de pomares e fazendas. O bairro da Recoleta começou em 1871 com a chegada de famílias ricas na zona sul da cidade. As famílias vieram para escapar da epidemia de febre amarela atingiu a bairro de San Telmo. As famílias construíram suas casas com estilos arquitetônicos franceses.
Visita ao Cemitério da Recoleta

Cemitério da Recoleta é considerado um museu por dois motivos. Um deles é o grande número de obras de arte encontradas lá. A outra razão é porque, no cemitério estão os restos mortais de personalidades famosas da política, cultura, arte e ciência.
O cemitério foi inaugurado em 1822. As abóbadas são na maior parte das famílias aristocráticas do país.

 O pórtico neo-clássico, com colunas clássicas e símbolos sobre o tema da morte.

As sepulturas sãode propriedade de cada família e cada proprietário deve pagar uma taxa mensal de administração. O metro quadrado mais caro da cidade, está localizado dentro do Cemitério da Recoleta.

Em seus quase seis hectares estão sepultados heróis da Independência, presidentes da República, militares, cientistas e artistas. Entre eles, Eva Perón, Adolfo Bioy Casares e Facundo Quiroga.

Os artistas e escultores que têm obras no Cemitério da Recoleta: Luis Perlotti - Carlos Romairone, Rene Sargent - Alfredo Bigatti, José Fioravanti, Jean Alexandre Falguière, Miguel Sansebastiano - Antonin Mercie, Luis Carriere - Pedro Zonza Briano, Alfredo Guttero - Tasso.

El caminito - La Boca.
La Boca é um típico bairro de Buenos Aires. Localizado às margens do Riachuelo, foi o típico bairro de imigrantes, principalmente italianos.
Nota: Não visite o bairro à noite. 
Rua Caminito
A rua mais famosa do bairro é chamado de "Caminito", onde diversos artistas e pintores vendem seus trabalhos aos visitantes. Na década de 1950, o morador Arturo Carrega decidiu recuperar o terreno onde antes era um estreito arroio e mais tarde passava o trem. Carrega convocou ao pintor Quinquela Martín, que batizou a rua como “Caminito” pelo título do popular tango de 1926, de Peñalosa e Filiberto. Caminito hoje é visitado por centenas de turistas todos os dias.

Para mais informações visite: http://www.buenosairesturismo.com.br/roteiros/

Estivemos por lá em janeiro de 2016.

#viagem: ConfrariadosLobos Uruguai Argentina 2016

Olá, hoje vamos compartilhar um trecho da estrada no Uruguai, em nossa viagem de moto realizada em Janeiro/2016.
Eis algumas das razões pelo qual somos apaixonados por este País.
Nesse trecho, estamos seguindo rumo a Argentina, passando a fronteira em Frei bentos e seguindo rumo a Buenos Aires.
Como podem verificar, estradas no geral em boas condições, abastecimento tranquilo, temperaturas agradáveis.




Quer mais informações de como chegar? Onde ficar? Faça contato conosco deixando mensagem inbox no nosso Facebook: https://www.facebook.com/confrariados.lobos

Desejamos a todos bons ventos!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

#dicas: COMO ANDAR DE MOTO PARA SEMPRE!

Boa tarde! Quanto tempo!!!!
Esperamos que todos estejam muito bem!
Nós estamos. Retornamos das férias e em breve vamos compartilhar aqui nossa viagem!
Enquanto isso, gostaríamos de compartilhar esse texto, que achamos super bacana com todos vocês!!!
Forte abraço e boas estradas!!!!

COMO ANDAR DE MOTO PARA SEMPRE!

Você pode ser um jovem fanfarrão, cheio de vigor, flexibilidade e confiança. Mas as estatísticas dizem-nos que se você anda – ou pretende andar – de moto com mais de mais de 40 anos de idade, vai acabar notando que certas limitações físicas e mentais vão se tornar mais evidentes.

O que você pode não perceber é que é possível ter uma performance tão boa ou ainda melhor do que quando era mais jovem, se você permanecer relativamente em forma, aprender a ser eficiente fisicamente e mentalmente e capitalizar sobre o conhecimento que vem com a idade (Experiência!).

A prática do motociclismo não é tolerante com pessoas  fracas de espírito ou músculo. Se você não é capaz de manter um certo nível de nitidez sensorial, força e competência mental, você está se colocando em um risco maior de um acidente. E se você falhar, você estará muito mais propenso a se machucar. Com vinte e poucos anos você pode cair e levantar, enquanto que com 50 anos, você pode cair e se quebrar.

Antes de sair deprimido sobre o seu sombrio e inevitável declínio, considere alguns benefícios de ser um motociclista mais “experiente”.
A maioria dos motociclistas que chegaram à terceira idade rodando ganharam sabedoria sobre como gerenciar os riscos de pilotagem e possuem um arsenal de estratégias que preservam a energia mental. Por exemplo, escolher posições de pista que proporcionam ótima visibilidade e saber como priorizar informações de forma eficiente para detectar perigos cedo. Infelizmente, a qualidade da visão é uma das primeiras coisas a diminuir com a idade. Diminua a velocidade se você não consegue ver bem o suficiente à frente.

Uma forma de manter a resistência e agilidade é manter-se fisicamente ativo. É importante ser capaz de igualar a resistência de pilotos décadas mais jovem; isto se dá quando aprendemos a conservar energia.

Uma vida longa sobre duas rodas depende da tomada de decisões inteligentes. Paciência e tolerância ajudam a impedir aborrecimentos na estrada e outros comportamentos impulsivos que nos expõem a mais riscos. Manter a calma preserva a energia mental, liberta a mente para tomar melhores decisões, e nos permite frear e fazer curvas com maior precisão.

Há também uma grande diferença entre os pilotos mais experientes e os “motociclistas retornantes” de meia-idade que acreditam ter voltado de onde pararam, há uma ou duas décadas atrás. Vários destes pilotos desfilam para fora do dealer, com uma bela e brilhante máquina, apenas com a vaga lembrança de como é realmente controlar uma motocicleta. Felizmente, as chances desses caras terem o bom senso de procurar um pouco de treinamento são altas.

De qualquer forma, se você é um motociclista recém-criado, um piloto mais velho ou retornante, você é inteligente o suficiente para reconhecer que talvez não saiba tudo que é necessário para permanecer seguro. Treine de forma regular e contínua, pratique como fazer corretamente as curvas, frenagens e manobras evasivas. Além disso, minimize os efeitos negativos do envelhecimento com exercício, boa alimentação, e visitas ao seu oftalmologista. Você vai se sentir melhor, pilotar melhor, e ter mais diversão ao mesmo tempo que reduz as chances de lesão.

Fonte: http://www.usebandana.com.br/como-andar-de-moto-para-sempre/