segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

# Viagem: Ollantaytambo -Puno.

Chegamos a noite em Ollantaytambo e chovia muito. Na ida para a estação de trem, no dia anterior passamos em um Hostal e deixamos reservado um quarto para a nossa volta. Que sorte, pois era relativamente próximo da estação, e o principal, bem em frente havia um restaurante. Foi só o tempo de tomar um banho, colocar uma roupa quente e ir jantar. Estávamos famintos e muito cansados.

http://www.munaytika.com/en/hotel-ollantaytambo





Na manhã seguinte tomamos café e fomos buscar a moto para dar um giro na cidade, pois no dia anterior não tivemos tempo.  Mais ruínas, mas as pernas não nos permitiram subir novamente, então tiramos algumas fotos. A exploração ficará para uma próxima viagem até lá.


Tudo na mais perfeita ordem. Arrumamos as malas e voltamos para a estrada, agora nosso destino é Puno


Um pouco sobre Ollantaytambo ou Ullantaytanpu (quechua: Ullantay Tampu).

É uma obra monumental da arquitetura incaica. É a única cidade da era inca no Peru ainda habitada. Em seus palácios vivem os descendentes das casas nobres cusquenhas. Os pátios mantêm sua arquitetura original. Atualmente é um povoado, capital do Distrito de Ollantaytambo (Província de Urubamba), situado na parte sul a cerca de 90 km a noroeste da cidade de Cuzco. É um dos pontos de partida do caminho a Machu Picchu.
Esta cidade constituiu um complexo militar, religioso, administrativo e agrícola. A entrada é feita pela porta chamada Punku-punku.
Ollantaytambo está localizado no distrito de mesmo nome, província de Urubamba, aproximadamente a 60 quilômetros a noroeste da cidade de Cusco e tem uma altitude de 2.792 metros acima do nível do mar.
Trata-se de um dos complexos arquitetônicos mais monumentais do antigo Império Incaico. Comumente chamado "Fortaleza", devido a seus descomunais muros, foi na realidade um tambo ou cidade-alojamento, localizado estrategicamente para dominar o Vale Sagrado dos Incas.
O tipo arquitetônico empregado, assim como a qualidade de cada pedra, trabalhada individualmente, fazem de Ollantaytambo uma das obras de arte mais peculiares e surpreendentes que realizaram os antigos peruanos, especialmente o Templo do Sol e seus gigantescos monólitos. Algumas das rochas utilizadas na construção são somente encontradas a alguns quilômetros da cidade, o que revela o domínio de técnicas avançadas de transporte de rochas. As pedras eram trabalhadas antes de serem transportadas e nesse trabalho eles deixavam sulcos para facilitar o transporte, mediante amarração de cordas.
As ruas retas, estreitas e pitorescas hoje formam quinze grupos de casas localizadas ao norte da praça principal da cidade, que constituem em si um verdadeiro legado histórico. Algumas casas da época tipo colonial estão construídas sobre belos muros incaicos polidos com esmero. Os tons da pedra são alegres, de uma cor de flor petrificada, rosa escuro. Na praça principal um grande bloco de perfeitas arestas encaixa em uma dupla fileira seus quinze ângulos de estrela terrestre.



Uma das montanhas que cercam a cidade mostra formações rochosas que lembram a metade de um rosto, aparentando com um rei de barba e coroa. O rosto apareceu após de um terremoto que aconteceu no século XX. Ao lado do rosto existe um silo de alimentos, que muitas das vezes é confundido com uma prisão. A localização do silo foi muito bem planejada, mesmo em dias de sol intenso, o vento forte que bate na montanha mantém o local bem fresco, favorecendo a conservação dos alimentos.

Ruínas, armazém.


Entrada do museu. 

Ao lado deste local existe um pequeno povoado e algumas pousadas. Fica próximo a Cusco, onde comumente se hospedam os turistas. Existem passeios que saem da cidade ou de Cusco e que dão a volta por vários sítios arqueológicos próximos à cidade, incluindo Ollantaytambo. No vilarejo há pequenas lojas de artesanato e mercados com água e comida. Na estação ferroviária há saída diária de trens para Águas Calientes, de onde se acessa Macchu Picchu. O trajeto em trem é feito em cerca de 90 a 120 minutos.1
Para quem desejar conhecer um pouco mais sobre a cultura, do ponto de vista dos próprios habitantes, vale a pena visitar o Bio Museu, um local pouco conhecido dos turistas, mas com rico acervo cultural.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ollantaytambo


Artesanatos vendidos em frente ao museu.


Centro da cidade.

Centro da cidade, em frente a praça.

Ligação com a cidade baixa.

Local onde deixamos a moto pernoitando.

Arquitetura da cidade.

De volta pra estrada - Vale Sagrado.

Povoados no Vale Sagrado..

Vale Sagrado.

Povoado vale sagrado.




























Juliaca tem um dos trânsitos mais caóticos que vimos na vida! Já havíamos sido avisados, mas chegamos a pensar ter sido exageiro. Porém, quando nos deparamos com aquela confusão toda de carros, motos, tuctuc, bicicletas e pessoas, constatamos não ser nada exagera a descriação que nos haviam passado.Todos buzinam ao mesmo tempo. É preciso ficar muito atento nessa travessia, pois existe um comércio local e as pessoas atravessam a rua o tempo todo carregando sacos de batatas e outras mercadorias, sem olhar muito para os lados. 

Juliaca.

Juliaca.

Juliaca.

Juliaca.

Juliaca.

Ufa, de volta a estrada, rumo a Puno!






Chegada em Puno.


Chegada em Puno.
Durante a ida a Puno, após passar e sobreviver sem danos ao trânsito de Juliaca, enquanto andávamos na estrada admirando a paisagem rumo a Puno, passamos por essa camionete abaixo. Havia uma família nela e as crianças simplesmente alucinaram de alegria quando viram a moto. Então viemos buzinando, piscando faróis, acenando para elas um bom trajeto.

Chegada em Puno.
Quando chegamos finalmente a Puno e nos deparamos com a imagem abaixo, pensamos e agora? Para que lado ir nessa imensidão de construções. Foi aí que o pessoal da camionete parou e gentilmente nos levou até a região central da cidade, e nos deu duas indicações de hotéis. São os anjos da estrada se fazendo presente mais uma vez em nossa viagens.
Em Puno decidimos por visitar apenas a Ilha de Uros, o passeio contratamos na recepção do próprio hotel e conseguimos de um dia para o outro. Escolhemos o primeiro horário, pois o passeio ao total leva em torno de 3 horas. Pagamos 60 soles o casal.

Chegada em Puno.

Abaixo o barco que nos levou até a Ilha de Uros, não haviam coletes salva-vidas e o barco era velho. Graças a Deus chegamos sãos e Salvos do passeio que dura cerca de trinta minutos do porto até a Ilha, umas duas horas visitando lá a comunidade.

Passeio Ilha de Uros.

Esse "capim" aí da foto abaixo chama-se Totora e é a matéria prima para a construção das ilhas, das casas, dos barcos, de parte dos artesanatos das Ilhas. Mas isso será explicado a você pelo presidente da Ilha em que você aportar. É muito interessante e impressionante.

Passeio Ilha de Uros.

Passeio Ilha de Uros.

Passeio Ilha de Uros.


Passeio Ilha de Uros.

Recepção na Ilha de Uros.


Barcos de Totora, você pode fazer um passeio nelas por 5 soles por pessoa


O povo que ainda vive por lá, vive das visitas dos turistas e da venda de seus artesanatos, são muito simpáticos.


Esse é o presidente da ilha que aportamos.



As crianças são uma graça e muito espertas, cantam e encantam o passeio nos barcos dentro da ilha e ao final, claro, pedem una colaboracion. Essa garotinha nos surpreendeu ao cantar, pasmen: Michel Teló. Atá lá chegou a música dele, assim você me mata!











Porto de Puno.

Vista da cidade do porto.


Nosso quarto, excelente, até com banheira. O café da manhã, bem como todas as refeições do hotel são muito boas!

http://www.royalinnhoteles.com/


Depois do passeio voltamos pra estrada! Hora de seguir viagem.

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