sexta-feira, 24 de outubro de 2014

#dicas:não tira a mão da embreagem da moto? Ela vai durar menos do que deveria.

Vamos falar um pouco mais sobre embreagem?

Um erro comum de muitos motociclistas é maltratar a embreagem. Além de desgastar de modo prematuro o componente, isso aumenta o consumo de combustível, reduz o desempenho e faz o motor durar menos.



A embreagem administra a força enviada à roda pelo motor. Quando ela está apertada, o motor gira, mas é incapaz de movimentar a motocicleta. O sistema é formado por uma série de pequenos discos que giram solidários pela ação da pressão de molas. Quando o motociclista aciona a manete, uma alavanca interna atua de modo a separar gradualmente tais discos. Durante esse movimento ocorre o atrito que promove a gradual desconexão da energia do motor enviada à roda.

Por conta deste “esfrega-esfrega” de componentes, a embreagem também é chamada de fricção, o que ajuda a entender não só seu princípio de funcionamento, mas também o que representa exatamente maltratar a embreagem.

'Queimada de embreagem'
Regra número um: quanto menos tempo a mão estiver agindo na manete de embreagem de uma moto, melhor. São muitos os motociclistas que, por preguiça ou desconhecimento, em vez de colocar o câmbio em ponto durante parada mais prolongada, preferem deixar a mão apertando a manete de embreagem. A atitude causa o desgaste.

Pecado maior comete quem tem o vício de elevar os giros do motor agindo na manete. É a conhecida “queimada de embreagem”, nome que, como veremos, não é um mero apelido.

Fazer isso uma vez ou outra é aceitável e até necessário em situações específicas, como ao superar um pequeno obstáculo tipo lombada, evitando desconfortáveis trancos na transmissão. Porém, se a “queimada” virar mania, o material presente nos discos da embreagem literalmente se esfarelará por causa do atrito exagerado e da alta temperatura decorrente disto. Como os discos trabalham mergulhados em óleo na grande maioria das motocicletas, o resultado não será apenas desgaste, mas também a contaminação do óleo, que é o mesmo que lubrifica o motor.

Por qual razão o óleo passa do belo tom dourado quando novinho ao preto café? Parte da culpa pode vir de um excessivo desgaste da embreagem, o que prejudica o poder lubrificante do óleo, irremediavelmente comprometido por detritos.

Outro pecado comum é não respeitar a regulagem correta recomendada pelo fabricante.



Folga na manete
É sempre necessário que haja uma pequena folga na manete, algo entre 2 a 5 mm, de modo que a ação da embreagem não ocorra nos extremos do curso, ou seja, a embreagem não pode estar exageradamente “alta” e tampouco “baixa”.

Toda a motocicleta é dotada de um fácil sistema de regulagem do cabo, na saída da manete. Também é possível fazer a regulagem na parte do cabo que se encontra com a alavanca de acionamento situada no cárter. De tempos em tempos a regulagem é necessária, pois, como visto, o desgaste faz parte do jogo. O que não pode é andar com a embreagem desregulada, pura preguiça que custa caro.

Prologue a vida útil
Como todo componente de um motor a embreagem tem uma vida útil que, como avisei, pode ser prolongada de maneira importante caso o uso seja correto. O fim de vida do sistema dá “avisos” claros, como a conhecida “patinada” (quando a manete é solta e mesmo assim parece estar ainda atuando), ou quando ocorre um endurecimento evidente no acionamento. Vibrações são outro forte indício de que algo não vai bem assim como ruídos estranhos, uma espécie de “mugido” que ocorre principalmente quando o motor está frio, diminuindo quando a temperatura de exercício é alcançada.



Um carinho importante para que a embreagem funcione de maneira perfeita, dure bastante e não te deixe na mão é obedecer os intervalos regulares de troca do óleo assim como respeitar religiosamente a especificação do lubrificante determinada pela fábrica. Uma embreagem novinha pode ter seu funcionamento arruinado pela escolha de um tipo de óleo incompatível. 

Por fim, cuidado especial merece também o cabo de embreagem. Em motos grandes, o acionamento da embreagem é hidráulico, porém na maior parte das motos é o bom e velho cabo de aço correndo dentro de uma capa que responde pela tarefa. Lubrificá-lo constantemente, usando óleo fino em spray com alto poder de penetração, é uma tarefa que nenhum motociclista pode negligenciar.

Fonte: http://g1.globo.com/motos/blog/dicas-de-motos *Fotos: Divulgação; Roberto Agresti


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Boas estradas é o que lhes desejamos!!!!



quinta-feira, 9 de outubro de 2014

#Dicas: CONHEÇA ALGUMAS REGRAS BÁSICAS DE ULTRAPASSAGENS.

 Ultrapassagem segundo o Código Brasileiro de Trânsito é o movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.

Assim como definição essa ação parece bastante simples, não? Parece, mas nem de longe é. Na prática, o ato de ultrapassar demanda doses e mais doses de respeito e responsabilidade, e infelizmente, ainda temos muito a buscar e fazer com que a ultrapassagem seja só do veículo e não do próximo ;-)


Vamos lá às regras de quem ultrapassa e respeita?

1. Em um cruzamento sem uma sinalização específica, a preferência deve ser dada a:

a) nas rotatórias: a quem estiver circulando por ela.

b) nas rodovias: a quem estiver circulando por elas.

c) nos demais casos: a quem vier pela direita do condutor.


2. Numa via com várias faixas de circulação no mesmo sentido, as faixas da direita são destinadas aos veículos mais lentos e de maior porte (quando não houver faixa exclusiva para tais) e as da esquerda especificamente à ultrapassagem e ao deslocamento de veículos de maior velocidade.

3. A ultrapassagem deve ser feita sempre pela esquerda, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando para fazer uma conversão à esquerda. Neste caso espere a conversão. Em rodovias com sinalização específica, só ultrapasse nos trechos permitidos (linha tracejada).

4. Acostamentos são para emergências e como o próprio nome diz são para veículos encostarem em casos de emergência. Ultrapassar utilizando essas áreas coloca em risco sua vida e a do seu próximo.



Foto: divulgação. http://migre.me/8mYQV

5. Antes de iniciar uma ultrapassagem garanta que:

a) nenhum condutor atrás/ à sua frente está começando ou sinalizando que irá ultrapassá-lo/ ultrapassar um outro condutor, respectivamente. Sempre dê a preferência nesses casos.

b) a faixa de trânsito que você utilizará para a ultrapassagem está livre numa extensão suficiente para que essa manobra seja feita em segurança e não paralise o trânsito no sentido contrário.


6. Confirmada a possibilidade de ultrapassagem, dê início à manobra:

a) sinalize com antecedência sua intenção de ultrapassar através da seta ou do gesto convencional com o braço.

b) afaste-se do veículo a ser ultrapassado. Nada de “vácuo” ou “fininha lateral”. Mantenha distância dianteira e lateral.

c) sinalize antes de voltar à faixa após a ultrapassagem.



7. Se você está sendo ultrapassado mantenha sua velocidade constante. Nada de disputa. A ultrapassagem é do veículo, não da pessoa que o conduz. Se estiver na faixa da esquerda e a faixa da direita estiver livre, porque não facilitar e dar  passagem a quem está em maior velocidade? Por outro lado, maior velocidade dentro dos limites permitidos. Não é justo trafegar em altíssima velocidade e pressionar condutores responsáveis que estão dentro dos limites. Conviva. Respeite. Seja responsável. Zele por sua vida e pela dos demais.

8. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam sentrar na fila novamente com segurança.

9. Evite ultrapassar ônibus parados, mas se o fizer redobre a atenção e faça a ultrapassagem em velocidade reduzida: passageiros embarcando e desembarcando podem tentar atravessar sem visibilidade ou correr para pegar a condução.

10. Agora, alerta máximo. “NAO ULTRAPASSE”

-   Sobre pontes ou viadutos.

-   Em travessias de pedestres.

-   Nas passagens de nível.

-   Nos cruzamentos ou próximo a eles.

-   Em trechos sinuosos, curvas e aclives sem visibilidade suficiente.

-   Nas áreas de perímetro urbano das rodovias.



Para finalizar, conselho Conviva para:



* Quem é ultrapassado: dê preferência a quem ultrapassou no retorno à faixa. Muitas vezes durante a ultrapassagem a distância entre os veículos que ficaram na pista à direita diminui impedindo o retorno. Conviva e zele pelo seu próximo.

* Quem ultrapassa: faça a manobra de forma responsável e respeitosa. Assim você continua conduzindo seu veículo e não arruma um inimigo, nem expõe a sua segurança e a do próximo :-)

Fonte: http://www.movimentoconviva.com.br/site/ultrapassagem-responsavel/#sthash.vdoF2kmo.dpuf