quarta-feira, 31 de outubro de 2012

#Miscelânea: Motos famosas do cinema.

Nesse post gostaríamos de destacar algumas motos incríveis que marcaram sua época e alguns clássicos do cinema.

Harley Chopper do Motoqueiro fantasma





Motoqueiro Fantasma foi Johnny Blaze, que trabalhava num show de motociclismo de um circo antes de fazer um acordo com o demônio Mefistofelis (que ele pensava ser Satã), com o intuito de salvar seu mentor e pai adotivo, transformando-se assim no Motoqueiro Fantasma. Mais o interessante aqui é a moto Só sei que é uma Harley Chopperusada no filme ,e por sinal é muito louca e sinistra confira as imagens.


O selvagem' (1950)
Moto: Harley-Davidson Hydra Glide
Ator: Marlon Brandon



A moto com suspensão hidráulica fez sucesso no filme que marcou a imagem de Marlon Brandon como um 'bad boy' do cinema. O modelo Hydra Glide reforçou a marca Harley-Davidson nos anos 50.

'A grande escapada' (1963)
Moto: Triumph T6
Ator: Steve McQueen


A bordo da Triumph T6, o ator Steve McQueen protagonizou a famosa cena em que tenta pular a fronteira da Alemanha com a Suíça durante a Segunda Guerra e acaba enrolado com a moto e a cerca de arame farpado.


'Sem Destino' ('Easy Rider') (1969)
Motos: Harley-Davidson FLH e Hydra Glide
Atores: Dennis Hopper e Peter Fonda


O mais famoso 'road movie' do cinema mostra a dupla Dennis Hopper e Peter Fonda cruzando os Estados Unidos a bordo de suas Harleys. A moto usada por Peter Fonda, uma Harley-Davidson FLH decorada com a bandeira dos EUA, virou um ícone.

'Purple Rain' (1980)
Moto: Honda 400
Ator: Prince


O filme é fraco, as músicas de Prince em 'Purple Rain' já saíram de moda, mas a moto Honda 400 da cor púrpura usada pelo ator-cantor valeu o ingresso.

'Tron' (1982)
Moto:
 Lyght Cicles (Animação)
Ator: Jeff Bridges
O filme de ficção científica produzido pela Disney marcou época por causa dos efeitos especiais criados em computador. A cena do pega entre as motos Lyght Cycles é antológica. Para quem não viu o filme nos anos 80, 'Tron' terá uma nova versão em 2010, com motos digitais ainda mais invocadas.

'007- Nunca mais outra vez' (1983)
Moto: Yamaha XJ650 Turbo Seca "Spybike"
Ator: Sean Connery



Com Sean Connery como o agente secreto, James Bond fez acrobacias pilotando uma Yamaha XJ650 Turbo Seca "Spybike" no filme "Nunca mais outra vez".


'Top Gun - Ases indomáveis' (1986)
Moto: Kawasaki Ninja 900
Ator: Tom Cruise


Além das acrobacias com os caças da Força Aérea Americana, Tom Cruise, no papel do piloto Maverick, também brilhou na telona pilotando a moto japonesa Kawasaki Ninja 900.


'Akira' (1988)
Moto: animação


O desenho animado japonês Akira traz a moto futurista vermelha do herói no poster do filme que narra uma suposta guerra no ano de 2019. A motocicleta virou mania entre os fãs do desenho e ganhou réplicas em tamanho real no Japão.


'Exterminador do Futuro 2' (1991)
Moto: Harley-Davidson "Fat Boy"
Ator: Arnold Schwarzenegger





Arnold Schwarzenegger, atual governados do Estado da Califórnia, popularizou a click aqui para saber mais Harley-Davidson "Fat Boy" no filme "Exterminador do Futuro 2", no início dos anos 90.


'Pulp Fiction' (1994)
Moto: Harley-Davidson FXR Super
Ator: Bruce Willis


"Whose motorcycle is this?" (De quem é essa moto?)

"Its a chopper, baby." (É uma chopper, baby"

"Whose chopper is this?" (De quem é essa chopper?)

"Is Zed's." (É do Zed)

"Who's Zed?" (Quem é Zed?)

"Zed is dead, baby. Zed is dead." (Zed está morto, baby.)

O diálogo entre Maria de Medeiros e Bruce Willis em "Pulp Fiction" é um clássico. A Harley-Davidson FXR Super acabou virando a "moto do Zed". Quem é Zed? Zed is dead, baby.


'Missão impossível 2' (2000)
Motos: Triumph Daytona 955i /Triumph Speed Triple 955i
Atores: Tom Cruise e Dougray Scott


No fime dirigido por John Woo, os personagens de Tom Cruise e Dougray Scott travam uma batalha espetacular a bordo de duas supermotos da Triumph.

'Tomb Rider - A Origem da Vida' (2003)
Moto: Yamaha TRX 850
Atriz: Angelina Jolie

A musa Angelina Jolie como a heroína Lara Croft pilotando uma Yamaha TRX 850 é um dos pontos altos do filme "Tomb Rider - A Origem da Vida", o segundo da série. Mais sexy, impossível.

'Matrix Reloaded' (2003)
Moto: Ducati 998
Atriz : Carrie-Anne Moss



A moto italiana Ducatí 998 é usada pela personagem Trinity em 'Matrix Reloaded' em uma incrível cena de perseguição. A moto tem motor de 139 cavalos, e é capaz de atingir 280 km/h.

'Diários de motocicleta' (2004)
Moto: Norton 500
Atores: Gael Garcia Bernal e Rodrigo de la Serna


A intrépida moto Norton 500 percorreu as estradas da América do Sul no filme que remonta a viagem de Che Guevara e seu amigo Alberto Granado, partindo da Argentina rumo ao Peru, em uma epopéia que marcou o início da criação do mito Che.



Batman - O cavaleiro das trevas' (2007)
Moto: Batpod (protótipo inspirado na Dodge Tomahawk)
Ator: Christian Bale



Além do Batmóvel, o último filme do Batman apresentou a moto(click aqui para saber mais ) Batpod,que foi construída tendo como inspiração a Dodge Tomahawk, uma monstruosa moto-conceito com rodas duplas na frente e atrás, equipada com o motor V10 do Viper de 8,3 litros e 500 cavalos
Y2K Turbine Superbike Filme "Fúria em duas rodas"

Alimentado por um Rolls-Royce Allison, modelo 250 motor de turbina, produzindo 238 kW (320 cv), a moto tem uma velocidade registada topo de 227 mph (370 km / h), com um preço de E.U. $ 150.000 (E.U. $ 185.000 em 2004 ).


Fonte:batalhax.com.br/2012/01/motos-famosas-do-cinema.html


Forte abraço e boas estradas!


#Miscelânea: Norton 500 (1939) e Ernesto Che Guevara.


Mesmo para aqueles que não andam sobre duas rodas, as motocicletas costumam despertar certo fascínio. Principalmente quando são “estrelas” de filmes — os de ação são os melhores exemplos.
Em “Diários de Motocicleta” (2004), do diretor brasileiro Walter Salles, a moto é um dos personagens principais da história. No filme, os jovens Ernesto Che Guevara – mítico guerrilheiro argentino que se notabilizou durante a Revolução Cubana, na década de 50 – e Alberto Granado partem para uma viagem pela América do Sul em cima de uma motocicleta.
Nessa viagem, os aventureiros usam uma Norton 500, fabricada em 1939 e apelidada de “La Poderosa”. A moto leva a dupla por todos os contrastes políticos, geográficos e sociais do continente, quebrando após oito meses de viagem. Os dois, então, terminam a peregrinação entre caminhadas e caronas.
Embora imortalizada por Che Guevara, a Norton é uma fabricante de motocicletas pouco conhecida entre quem não é fã de motos clássicas. A história da marca, criada pelo britânico James Landsworne Norton, é marcada por mudanças constantes entre alguns momentos de glória e outros de crise, que levaram à interrupção da produção em 1995.
Nascido em 1869, James Norton aprendeu o ofício de torneiro em uma joalheria da Inglaterra. Em 1898, fundou a Norton Manufacturing Co., especializada na produção de correias e outros itens para bicicletas. A primeira motocicleta Norton foi construída em 1902 e não passava de uma bicicleta adaptada com um motor. Novos modelos foram construídos, e 11 anos mais tarde veio a primeira crise financeira. Seu principal credor, R.T. Shelley & Co., intercedeu e salvou a companhia, transformando-a em Norton Motors Ltd.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a empresa fechou contrato com o governo britânico, passando a oferecer peças para o exército. Ao mesmo tempo, a Norton mudou-se para o condado de Surrey, onde havia sido construída a pista de Brooklands, que serviria de testes para a marca.
Ao final de 1918, a Norton era uma das principais marcas de motocicletas famosa por motores de cilindro único e válvula lateral. Na mesma época, passou a participar de corridas. Ganhou diversas competições e estabeleceu novos recordes de velocidade para a época. O momento de glórias foi interrompido apenas em 1937, para o fornecimento de motos para o exército na Segunda Guerra, período em que a produção de modelos de competição foi suspensa.
Com o fim da Guerra, a marca se voltou para o crescente mercado americano, resolvendo entrar para as famosas competições de Daytona. Os motores haviam passado por uma visível evolução, com válvulas transferidas para a parte superior e cilindros duplos verticais. A máquina, de 500 cilindradas (como a usada por Che Guevara), colecionou diversos títulos, até que essa categoria de motor foi banida das competições.
Em 1953, a empresa se deparou com uma nova crise, gerada pelo desinteresse do público por motores considerados obsoletos e pela falta de capacidade de produção para atender a crescente demanda por motocicletas. No mesmo ano, a empresa foi assumida pela Associated Motorcycles Ltd., que foi à falência uma década mais tarde.
Nos anos seguintes, a empresa passou por diferentes administrações, sofrendo modificações drásticas na produção e conquistando raros títulos e recordes. Resistiu até a década de 90, sempre aos tropeços, e ficou conhecida como “A Inalcançável” não apenas pela história de recordes, mas por sobreviver tanto tempo apesar de todas as dificuldades, sendo a única marca britânica de motocicletas a produzir por longos períodos.
Anos após o fechamento das fábricas da Norton, os direitos da marca foram adquiridos pelo jovem britânico Stuart Garner. Fã de motocicletas, o novo proprietário ressuscitou a tradicional empresa em 2010, com o lançamento da Norton Commando. A promessa era de que o modelo chegaria ao Brasil naquele mesmo ano, o que infelizmente não aconteceu.
Gosta de motos clássicas? Então conheça a história de alguns dos modelos mais comentados de todos os tempos no Brasil e no mundo.
Conheça a loja virtual da RL MotoStore, o endereço certo na internet para quem vive sobre duas rodas.



Fonte: blogrlmotostore.com.br


Boas estradas e até a próxima!

#Dicas: Permissão Internacional para dirigir.


Falamos aqui no blog anteriormente sobre a Carta Verde.

Outro documento que gera muita dúvida para quem pretende fazer uma viagem de moto em outros países é a Carteira Nacional de Habilitação - CNH. Afinal, o que vale lá fora? A Permissão Internacional para Dirigir - PID é obrigatória ou pode transitar usando só a CNH? E a CNH é válida lá fora? Para resumir o que entendemos, recomendamos que você leve ambos documentos: a PID e a CNH. Vamos tentar explicar por que.

A Permissão Internacional para Dirigir - PID é o documento necessário para o motorista ou motociclista brasileiro dirigir legalmente nos países que fazem parte do tratado de reciprocidade da Convenção de Viena (ver lista abaixo). Apenas motoristas que possuem a Carteira Nacional de Habilitação podem requerer a PID.

A PID é obrigatória? A resposta é não. Entretanto, todos os sites oficiais que consultamos recomendam que se tire o documento e o leve na viagem. A alegação é de que é um documento aceito nos 130 países signatários e também porque pode ajudar o motorista com a legislação local, com os agentes de trânsito, em casos de acidentes e infrações e em muitas outras situações.

Outra vantagem é na hora de alugar um carro ou moto. Com a PID em mãos, o viajante terá facilidades na checagem das informações pessoais e locação do veículo. Outros pontos positivos: a agilidade no atendimento em casos de acidente e a rapidez para receber o seguro.

Por ter as informações escritas em sete idiomas (alemão, árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo) facilitará a leitura dos dados do condutor pela autoridade de trânsito e a liberação pode ser muito mais fácil. Entretanto, a PID não é por si só uma autorização de condução de veículo, na medida em que as autoridades de qualquer país podem eventualmente exigir a apresentação da CNH aos condutores estrangeiros.

Como dissemos, a PID é apenas recomendável, mas não é obrigatóra. Com a própria Carteira Nacional de Habilitação, o condutor poderá guiar nos 130 países que formam a Convenção Internacional de Tráfego Rodoviário de Viena, o Principio de Reciprocidade entre países e também nos Estados Unidos. Neste caso, além da CNH, é necessário ter o passaporte em mãos. 

Porém, em caso de uma infração ou acidente e o condutor estiver portando apenas a CNH, o órgão responsável do país poderá detê-lo e exigir a tradução desse documento em um consulado oficial e só autorizar a liberação do viajante depois que os documentos e as multas forem regularizados. 

Segundo o Conselho Nacional de Trânsito - Contran, o condutor brasileiro é proibido de dirigir todos os tipos veículo em qualquer outro país que não faça parte da Convenção de Viena ou do Princípio de Reciprocidade.

A PID é emitida pelo Departamento Estadual de Trânsito - Detran de cada estado, segundo a portaria número 25, de 31 de março de 2006, do Departamento Nacional de Trânsito - Denatran. Para obtê-la, o condutor deverá ter a CNH com prazo de validade vigente e não poderá estar com o documento suspenso. A validade é a mesma da CNH

A PID não é emitida para condutor habilitado somente com a Autorização para Conduzir Ciclomotor - ACC, ou seja, motonetas de até 50cc.

E é preciso tomar cuidado. Alguns clubes e agências particulares e não regulamentas pelo Denatran também emitem o documento, com a alegação de que estão dentro das regras da Federação Internacional de Automobilismo - FIA. A federação permite que clubes de serviços automobilísticos associados à entidade emitam o documento. Mas segundo as autoridades de trânsito, estes documentos não são legalmente válidos e podem ser apreendidos caso encontrados com um condutor.

O valor cobrado para emissão da PID varia de estado para estado. Nos sites dos Detrans que consultamos encontramos valores entre R$ 50,60 e R$ 106,00 (???). Alguns sites são bem confusos, mas nestes abaixo o documento pode ser adquirido pela internet e entregue em casa. Nos demais você deve se dirigir pessoalmente ao Detran local.


Alagoas
Minas Gerais
Pará
Paraná
Pernambuco
Rio de Janeiro
Santa Catarina

Países signatários de Convenções Internacionais para o Trânsito.
África do Sul (V)
Albânia (V)
Alemanha (V)
Angola (R)
Argélia (R)
Argentina (A) (V)
Austrália (R)
Áustria (V)
Azerbaijão (V)
Bahamas (V)
Bahrein (V)
Bielorrússia) (V)
Bélgica (V)
Bolívia (A) (V)
Bósnia e Herzegovina (V)
Bulgária (V)
Canadá (R)
Cabo Verde (R)
Cazaquistão (V)
Chile (A) (V)
Cingapura (R)
Colômbia (R)
Coréia do Sul (R)
Costa do Marfim (V)
Costa Rica (R)
Croácia(V)
Cuba (V)
Dinamarca (V)
El Salvador (R)
Equador (R)
Eslováquia(V)
Eslovênia (V)
Espanha (R)
Estados Unidos(R)
Estônia (V)
Federação Russa (Rússia) (V)
Filipinas (V)
Finlândia (V)
França (V)
Gabão (R)
Gana (R)
Geórgia (V)
Grécia (R)
Guatemala (R)
Guiana (V)
Guiné-Bissau (R)
Haiti (R)
Holanda (R)
Honduras (R)
Hungria (V)
Indonésia (R)
Irã (V)
Israel (V)
Itália (V)
Kuwait (V)
Letônia (V)
Líbia (R)
Lituânia(V)
Luxemburgo (V)
Macedônia(V)
Marrocos(V)
México (R)
Moldávia (V)
Mônaco(V)
Mongólia (V)
Namíbia (R)
Nicarágua(R)
Níger (V)
Noruega(V)
Nova Zelândia (R)
Panamá (R)
Paquistão (V)
Paraguai (A) (V)
Peru (A) (V)
Polônia (V)
Portugal (R)
Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales) (R)
República Centro Africana (V)
República da Sérvia (V)
República de Montenegro (V)
República Democrática do Congo(V)
República Checa (V)
República Dominicana (R)
Romênia (V)
San Marino(V)
São Tomé e Príncipe (R)
Seichelles (V)
Senegal (V)
Suécia (V)
Suíça (V)
Tadjiquistão (V)
Tunísia (V)
Turcomenistão (V)
Ucrânia(V)
Uruguai (A)(V)
Uzbequistão (V)
Venezuela(R)
Zimbábue(V)

Siglas de acordo ou convenção com o Brasil:

(V) Convenção de Viena
(R) Princípio de Reciprocidade
(A) Acordo Sobre Regulamentação Básica Unificada de Trânsito entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

Fonte: viagemdemoto.com/ escrito por Rômulo.

Forte abraço e bons ventos!!!!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

#Miscelânea: Conheça o Harley o cachorro São Bernardo Motociclista.


O cachorro cujo nome é Harley, da raça São Bernardo, adora viajar dento do side car da moto do seu dono, o americano Alan.

Tanto Alan quanto sua esposa Tina Valkeith adoram viajar de moto e ao mesmo tempo amam o "Harley", sempre que viajavam ficavam preocupados em deixá-lo sozinho em casa, até que um dia experimentaram levar o "Harley" dentro de um side car, a experiência deu muito certo. Agora, "Harley" viaja sempre com seus donos.
Para proteger os olhos do cão, os donos adaptaram um óculos e ganhou também um capacete. Não foi tarefa fácil encontrar e adaptar esses acessórios, visto o tamanho do "Harley", "fácil mesmo é viajar com o Harley, além de ele adorar o vento no focinho, não precisamos mais passear com ele de carro, era incômodo ele com a cabeça para fora da janela, agora sim ele está curtindo muito os passeios e nós também, somos atração onde passamos", diz Allan, o dono do "Harley" que roda numa Honda Gold Wing com Side Car.

Fonte: RockRiders.com.br




segunda-feira, 29 de outubro de 2012

#Viagem: Carta verde, o que é?


Durante o planejamento de uma viagem de moto pelos países do Mercosul - Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil o motociclista sempre se depara com a informação da obrigatoriedade de porte de um tal Seguro Carta Verde. Mas o que é isto? Porque é exigido? Quanto custa? Abaixo, algumas informações sobre este seguro para responder estas perguntas.

O Seguro Carta Verde foi estabelecido através da Resolução n.º 120/1994, do Grupo Mercado Comum - GMC, órgão decisório executivo do MERCOSUL, para vigorar a partir de 01/07/1995. É um documento de porte obrigatório para condutores de veículos terrestres matriculados no país de origem em viagens internacional no âmbito do Mercosul. Cobre eventos ocorridos exclusivamente em país terceiro do MERCOSUL - Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil.

Apesar de ser conhecido como Seguro Carta Verde, ele é oficialmente chamado de Apólice Única do Seguro de Responsabilidade Civil. Ele cobre a responsabilidade civil dos condutores pelos danos pessoais e materiais causados a terceiros não transportados pelo veículo segurado.

Quando contrata este seguro, o condutor garante o reembolso, até a importância segurada, das quantias que tiver de pagar por ser civilmente responsável por acidente que causar:
  • danos pessoais, morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares;
  • danos materiais;
  • honorários de advogados de defesa do segurado e custas judiciais, até o limite de 50% da indenização paga, desde que o profissional seja escolhido e seus honorários sejam fixados de comum acordo com a Seguradora.
As importâncias seguradas são:

CoberturaMínimo – US$Limite – US$ *
Danos pessoais, morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares40.000,200.000,
Danos materiais20.000,40.000,

*No caso de várias reclamações decorrentes do mesmo acidente

Os riscos não cobertos são, de forma geral, os mesmos constantes das apólices de seguro de Responsabilidade Civil de Veículos que pagamos normalmente para circular no Brasil, dentre os quais: a direção em estado de embriaguez ou sob influência de qualquer droga; condução por pessoa não habilitada; danos causados ao próprio segurado, seus ascendentes, descendentes, colaterais ou cônjuge e pessoas que residam ou dependam economicamente do segurado, etc.

Na ocorrência de sinistro, a assistência e o pagamento é efetuado no próprio país de ocorrência do acidente de trânsito, através de seguradoras conveniadas e em moeda local. As seguradoras emitentes das apólices / certificados devem ter, obrigatoriamente, convênios com seguradoras dos demais países para o atendimento e encaminhamento dos sinistros (acidentes) porventura ocorridos e cobertos pelos seguros emitidos. Tem que ser caracterizada e comprovada a responsabilidade do segurado, para liberação de qualquer indenização.

Algumas seguradoras que operam com o Seguro Carta Verde no Brasil:
Pode ser contratado pelo período de permanência do veículo no país de ingresso, com vigência máxima de um ano.

O comprovante para porte é um Certificado Bilingüe, em original e sem rasuras que, obrigatoriamente, as seguradoras devem entregar aos segurados no modelo padrão aprovado.

A aceitação, prazos e custos do seguro dependem de cada seguradora e do número de dias que se vai permanecer em viagem por outro país. Abaixo os custos apurados com uma corretora:

Duração da Viagem até (em dias)Plano A - R$Plano B - R$
348,0076,00
569,00112,00
787,00144,00
10112,00189,00
15146,00251,00
30216,00378,00

O pagamento é feito junto às agências bancárias, observando-se a taxa cambial do dia da quitação.

Fonte: Viagemdemoto.com/Escrito por Rômulo.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

#Miscelânea: Apresentação Esquadrilha da Fumaça.


Participamos (domingo, 14/10/2012) do evento´PORTÕES ABERTOS´ na Base Aérea de Florianópolis, como fazemos há tempos. 

  E, entre várias atrações militares estava a apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

  Fã ´de carteirinha´ desde a época dos aviões Fuga Magister não deixaríamos de apreciar o SHOW por nada.

  Posso afirmar que estão cada vez melhores, mais arrojados, seguros.

  Estava aqui tentando explicar o que vi, e, não há outras palavras...  
  _ Acho que estes pilotos são resultado de um ´erro genético´.  Sei lá, um erro da natureza. 
       Não é possível.    Vocês nasceram pra voar.  Era pra nascerem pássaros.

   PARABÉNS, Vocês conseguem misturar-se com as máquinas e fazer parecer que são uma coisa só.  

   Não é á toa que são reconhecidos e respeitados no mundo todo.

   Vocês  são MUITO BONS !!! 











Nossos Parabéns ao Comando da Base Aérea de Florianópolis pela recepção, condução e organização do evento.

 Ano que vem, tem mais. E nós estaremos lá novamente...  Com certeza.

Mais uma vez...
Quem não foi ...
Perdeu....

Fotos: Edna-Mey by Confraria dos Lobos.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

#Miscelânea: Heróis e suas supermotos.

É muito bom lembrar de como éramos e dos sonhos que tínhamos, das brincadeiras prediletas e dos nossos ídolos, os heróis em quem muitas vezes nos espelhávamos.  Você sabia que vários deles eram motociclistas?
Se pensarmos bem, faz sentido a moto ser o transporte de heróis, afinal em situações de risco é necessário ser rápido, muito rápido.
Escolhemos alguns desses supermotociclistas que fizeram parte de nossa infância, em muitos casos fazem até hoje, o que é algo natural, como já dizia Gilberto dos Reis: “Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser”.



O primeiro da lista é Tron, um personagem de Walt Disney, de um filme de ficção científica, Tron: Uma odisseia eletrônica, no ano de 1982. Um filme revolucionário para a época que não teve sucesso, pois falava de assuntos distantes da realidade popular. Enquanto a maioria nem sabia o que era um computador, os personagens falavam sobre linguagem de programação, softwares, hackers, etc.
Uma nova versão foi gravada no ano de 2009, o filme Tron: Legacy, entrou em cartaz em 2010.
Muita gente se apaixonou pela Lightcycles, a moto de Tron, inclusive alguns designers da Parker Brothers Choppers que criaram uma versão elétrica da moto.
Alimentada por bateria de íon-lítio que carrega em apenas 35 minutos e com motor de 96 volts, a moto chega a 160 km/h, com uma única carga.



Nosso próximo herói é o mais casca grossa de todos os tempos, o X-Men Wolverine um personagem da Marvel Comics que teve sua primeira aparição em outubro de 1974.
A moto sempre foi o meio de transporte favorito desse bad boy desde os tempos de quadrinhos até as telonas, no filme X-Men Origens ele aparece pilotando uma Harley-Davidson







Um dos veteranos é o Capitão América criado em março de 1941. Trouxe muita força e esperança para os jovens daquela época carregando a bandeira dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. Ele é mais um dos personagens motociclista da Marvel Comics.




Batman é um herói criado 1932 da editora DC Comics.O homem morcego apesar de ter seu Batcarro também é um apaixonado por motos e tem sua Matpod.
É claro que seu leal amigo Robin também se tornou um motociclista.




Esses são apenas alguns dos heróis com suas surpermotos, existem vários outros que não foram citados, falaremos deles no próximo Dia das Crianças.
Não podemos deixar de falar do herói japonês Jaspion, que com sua moto super veloz combatia os monstros.
No Brasil a série foi transmitida pela Rede Manchete durante os anos de 1988 até 1994.



Fonte: http://www.encontrodemotos.com/

Gostou? Nós também! Parabéns ao encontro de motos pela lembrança!!!!
Boas estradas!!!
Forte abraço!!!!

#MISCELÂNEA: lha de Man – A corrida de moto mais insana do planeta.

Para quem gosta de velocidade e adrenalina a Ilha de Man é considerada o santuário dos pilotos mais audaciosos.

Localizada entre a Irlanda e o Reino Unido, a pequena ilha de 572 km², torna-se palco de corajosos pilotos que desafiam a si mesmo e a própria sorte.
A TT -Tourist Trophy- é o evento de motovelocidade mais antigo e prestigiado do mundo, que desde 1907 ocorre na ilha entre os meses de maio e junho. O circuito tem 60km de vias sem limite de velocidade, cruzando montanhas e vilarejos por suas curvas sinuosas... eis o motivo da atração do local!


O evento atrai milhões de turistas e muitos competidores. No circuito os pilotos passam a centímetros de distância de muros de pedras, casas, caixas de correio e dos espectadores, em uma velocidade média de 210km/h. Aliás esses moradores da ilha “nada sortudos” não deixam a desejar no quesito insanidade, expondo-se também aos riscos sentados em muretas, gramados e acostamentos.
Desde o início do evento que já dura um século, até os dias de hoje, morreram mais de 240 pilotos desafiando os perigos da ilha. Somente no ano passado em 2011, morreram 8 pilotos.
A Federação Internacional de Motociclismo já tentou banir a corrida do calendário de eventos, tentou até punir os pilotos oficiais que participassem das corridas, mas os anos foram se passando e nada se concretizou. Muitos ativistas assim como ex-pilotos, ainda brigam pelo término das provas. Discussões do tipo com as autoridades locais,  policiais, judiciais e departamentos de trânsito não conseguem intervir. Até quando a corrida vai existir, ainda é uma interrogação...
A grande maioria dos moradores apoiam o evento, apesar dos poucos que reclamam das pistas fechadas e lixo deixado pelos espectadores. Para os que apoiam, visam não só o fator econômico que movimenta a cidade mas também a questão da tradição, afinal já fazem isso a tanto tempo!
Para os pilotos é o reflexo de uma verdadeira paixão, o vício pela adrenalina, o prazer do desafio e da conquista que leva a contar com a sorte e claro que, uma pitada de insanidade explica tudo!
Mas e você leitor? Seria a favor do término de uma tradição de mais de 100 anos? Mediante ao perigo e a fatalidade ou o que importa mesmo é a paixão pelo esporte e cada um que assuma seus riscos e consequências?
Confiram mais um pouquinho da matéria através desse vídeo emocionante!



Fonte: http://www.encontrodemotos.com/ escrito por: Cris Rissanen.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

# Miscelânea: Motociclismo - Risco e Sensações.


Existem poucas sensações tão agradáveis como a de sentir o vento pela abertura da viseira do capacete, batendo no nosso rosto numa manhã ensolarada. Aquele sentimento de liberdade da estrada passando sob os pneus, da liberdade proporcionada pela condução de uma moto com responsabilidade, bem conduzida, ou, ainda, a visão de um pôr-do-sol que aparece ali bem pertinho, quando a motocicleta vai pela estrada em direção ao horizonte longínquo.

Não há como negar que muitos motociclistas, conhecidos como “motoqueiros” conduzem suas motos temerariamente, por ruas cheias de carros, buracos e pedestres que atravessam com desatenção. 
Esses “motoqueiros” que ajudaram a criar a fama negativa das motos, conduzindo com irresponsabilidade e loucura seus bólidos perigosos, estão sendo finalmente reconhecidos e distinguidos dos reais motociclistas, nós que conduzimos com segurança, responsabilidade, atenção, prazer, sem desafiar o equilíbrio e o bom senso.
Não posso deixar de citar aqui a negligência e a irresponsabilidade de grande parte dos motoristas, principalmente dos que nunca conduziram uma motocicleta, aqueles que por inexperiência, falta de cuidado ou despreparo, dirigem seus veículos com insensibilidade perante nós motociclistas, mais expostos aos perigos e acidentes devido às características das motocicletas que conduzimos.

Quando o noticiário cita o grande número de acidentes com motociclistas, esquece de informar que existem “motoqueiros”  e motociclistas, não citam os condutores de automóveis e caminhões enlouquecidos pelo infernal trânsito que ao volante não deixam para trás os problemas de suas vidas e exteriorizam seus recalques – às vezes até por não possuir uma motocicleta e a liberdade de pilotá-la... 
Esses maus motoristas nunca são o alvo da notícia, a notícia sempre é sobre a motocicleta. O noticiário não relata as súbitas guinadas e mudança de faixa sem qualquer sinalização, as freadas maldosas e a falta de consideração em facilitar uma ultrapassagem.

Quando perdemos ou se acidenta um amigo motociclista, sempre em circunstâncias não bem explicadas, toda nossa comunidade fica em evidência e um insano furor contra todos os “motoqueiros”  se instaura, como se sobre as duas rodas só rodassem irresponsáveis e insensíveis; como se apenas eles - esses selvagens envoltos em grossos blusões e mochilas nas costas praticassem acidentes.

Verifiquei recentemente que os pedestres brasileiros também não ficam atrás em matéria de desatenção e de cuidado. Muitos acreditam que motos não matam, e dançam diante delas, sem qualquer atenção ao atravessar as ruas numa indecisão que atemoriza e confunde e os motociclistas.

De uns anos para cá surgiu uma categoria nova desses abusados: os vendedores que aproveitam os engarrafamentos na hora do rush, circulando entre as filas de carros e olhando, desafiadoramente e sem se mover, o motociclista que se aproxima. Você já reparou isso?

Com mais de 50 anos sobre uma moto, vi a cidade de São Paulo crescer e o surgimento dos primeiros congestionamentos. No início não existia capacete, tudo era precário. Hoje temos eficazes equipamentos de proteção e procuro sempre pilotar equipado, protegido.

Entretanto, mesmo pilotando cada vez mais defensivamente, com cuidado e atenção redobrados venho notando, ano a ano, a piora sensível na capacidade de dirigir de nossos motoristas.

O uso de setas é desconsiderado pela maioria dos motoristas, que andam colado nos outros carros e até nas motos, ignorando faixas de pedestres e as mais básicas regras de respeito e convivência.

Alguns motoristas não respeitam motociclista, adoram intimidar nossos veículos de duas rodas, dando pequenas fechadas, espremendo as motos nos engarrafamentos e piscando faróis, exigindo passagem como se fossem os donos das estradas e ruas.

Em uma viagem de moto entramos em contato com nossos valores mais elevados, coisas como liberdade, respeito, responsabilidade, solidariedade, são sempre presentes.

Até mesmo nosso contato com o Criador é estimulado; nossa mente viaja também, medita, contempla. Diante de todas estas experiências olhamos para o dom maravilhoso que nos foi dado, a vida, e para aquele que nos deu tudo isso e somos levados a dizer, ainda que sem palavras: "muito obrigado".

Fonte: escrito por: Otavio Araujo – Gugu - postado em http://www.rockriders.com.br.

Boas estradas!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

#Miscelânea: Pensávamos que andávamos de moto...


Nossos ídolos:Peter e Kay


Essa é para quem duvida sobre a durabilidade e resistência desse verdadeiro mito sobre duas rodas.

Casal viaja de Harley Davidson por 193 países em 16 anos de viagem

Dentre os três países mais perigosos para o casal, o Brasil é um deles...
Essa viagem de motocicleta é sensacional, provavelmente não ocorrerá outra semelhante tão cedo. "Quando vi a informação, a priori não acreditei, mas visto a fonte, os relatos e as fotos, vi que se tratava da verdade", diz Policarpo Jr do RockRiders.com.br.





Imagine, um casal de motociclistas australianos viajaram por 16 anos, iniciando em 1994 e findando em 2011, por nada mais nada menos que 193 países, isto é, por todos os países do planeta reconhecidos pela ONU. E a viagem foi feita utilizando o modelo Electra Glide de 1340cc da Harley Davidson.
A moto foi adquirida 0km e hoje tem mais de 610.000km, o motor precisou ser reparado quando atingiu pouco mais de 540 mil quilômetros, ocasião que o casal precisou continuar viagem com um motor zero quilômetro. Mas guardou o motor retificado, pois, vai que surge um novo país e ai, eles pretendem usar o mesmo motor para percorrê-lo.
Essa incrível história do casal de australianas Peter e Kay é narrada no maior site de motociclismo de aventura do mundo, o Horizons Unlimited(vide link no final desse artigo).
Num dos trechos da narrativa, o casal cita alguns problemas que vivenciaram durante os 16 anos de viagem, abordando quais os países consideraram mais problemáticos no que tange a violência. E adivinhem, o Brasil é o único país citado nas Américas onde o casal foi assaltado, em plena praia de Copacabana no Rio de Janeiro, outros países que tiveram problemas foi na República Central Africana e na Etiópia, ambos na África. Triste para nós brasileiros, mas, para aqueles motociclistas de viagem que já cruzaram diversos países e continentes, não soa como novidade, não é a toa que diariamente em todas as mídias, somos bombardeados com notícias sobre os sérios problemas de violência no Brasil.



Vale a pena conferir o relato (em inglês) da viagem do casal de australianos pelo mundo inteiro. 
Link: 
http://www.horizonsunlimited.com/forwood/index.shtml

Inspirou? Então, simbora pegar uma estrada!
Forte abraço!

#Viagem: Próximo destino.

Começam os preparativos!
Tenho que falar de uma verdade.

Demorei muito para reconhecer, e principalmente, conscientizar-me mas...
É que sou dependente. Dependente químico.
Físico, e, acho que também psíquico de ´estrada´.
Só pode ser dependência, porque vai se aproximando o final de ano - leia-se FÉRIAS - e uma euforia vai se instalando, uma vontade de partir vai se fortalecendo, e só penso nela. A ESTRADA.
(Adaptado do querido Gurí de Uruguaiana- cada um com seus vícios!).

Desta vez, a direção é NORTE.

Machu Picchu/Peru


Machu Picchu


Também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru.
Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti.
 

   O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911.


   No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.

   Há diversas teorias sobre sua função, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.




[E isso aí, em breve pegamos a estrada novamente!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

#Dicas: VELAS DE IGNIÇÃO PARA MOTOS PRECISAM DE VERIFICAÇÃO PERIÓDICA.


VELAS DE IGNIÇÃO EM VEÍCULOS DE DUAS RODAS TRABALHAM EM CONDIÇÕES MAIS SEVERAS DO QUE EM AUTOMÓVEIS

Os componentes das motocicletas trabalham constantemente em condições mais severas que em automóveis, por isso os fabricantes de motocicletas indicam em seus manuais do proprietário a troca das velas de ignição em períodos diferenciados conforme as características do modelo. 

Os motores de motocicletas são mais compactos fazendo com que as velas de ignição tenham dimensões reduzidas e grau térmico diferente, ou seja, a vela utilizada em motocicletas é "mais fria". A rotação do motor destes veículos gira normalmente acima de 6 mil RPM e, na maioria das vezes, em rotações acima das utilizadas em automóveis.

A recomendação é que antes da aplicação da vela, o reparador consulte o catálogo de aplicação do fabricante da vela ou o Manual da moto, já que as velas de ignição possuem características técnicas diferentes e são desenvolvidas especificamente para cada tipo de motor. Para evitar surpresas e panes a NGK, maior fabricante e especialista em velas de ignição do mundo, orienta o motociclista a realizar uma verificação na peça a cada 3 mil quilômetros.

MOTO FLEX

O sistema bicombustível foi aprimorado mais recentemente para motocicletas, mas assim como nos automóveis, traz a preocupação com a utilização em baixas temperaturas, principalmente por este tipo de veículo não possuir sistema de partida a frio, reforçando a necessidade de velas de ignição em bom estado.

"Como a amperagem das baterias de motocicletas normalmente é menor, a insistência para ligar o veículo pode esgotar a bateria. Outro problema é um possível encharcamento da vela com combustível. Velas em bom estado podem evitar vários problemas como dificuldade na partida do veículo, alto consumo de combustível, irregularidades no funcionamento, falhas durante retomadas e aumento dos níveis de emissões de poluentes.", esclarece Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK.

O técnico ressalta que automóveis possuem vários cilindros o que permite, em caso de falhas, que o proprietário se dirija a um lugar seguro. "No caso das motocicletas, por possuir um único cilindro, no caso de falta de manutenção do sistema, fatalmente o veículo vai parar", completa Hiromori.

TERMINAL SUPRESSIVO

O terminal supressivo têm como função conduzir a alta tensão produzida pela Bobina até as velas sem permitir fuga de corrente. Tanto as velas quanto o terminal são projetados para resistir a altas temperaturas e voltagens além de garantir a perfeita vedação entre a vela de ignição e o terminal, fator importante quando a moto é utilizada em dias de chuva ou locais alagados para que não ocorram falhas do motor.

FUNÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

A função da vela de ignição é conduzir a alta voltagem elétrica para o interior da câmara de combustão, convertendo-a em faísca para inflamar a mistura ar/combustível. Apesar de sua aparência simples, é uma peça que requer para sua concepção a aplicação de tecnologia sofisticada, pois o seu perfeito desempenho está diretamente ligado ao rendimento do motor, os níveis de consumo de combustível, a maior ou a menor carga de poluentes nos gases expelidos pelo escape.

Fonte: ESCRITO POR VIAGEMDEMOTO.COM. PUBLICADO EM DICAS


Boas estradas!!!!