Saímos de Castro, Capital da Ilha de Chiloé e nosso destino foi Quellón, cidade que fica no extremo sul da Ilha. Partimos por volta das 11:00 horas da manhã, pois a quilometragem nesse dia seria muito curta: 95Km.
Nossa motivação para ir até Quellón foram dois fatores: chegar na pontinha da ilha de Chiloé e no marco zero da Ruta 5 ou rodovia Panamericana que percorre 21 mil quilômetros até o Alaska.
"Quellón é a ultima grande cidade chilota. Nela finaliza a estrada Panamericana, que começa na Alaska e atravessa o continente inteiro. A 258 km de Puerto Montt, o porto vive principalmente do cultivo de salmão, cosa que é possível perceber nos restaurantes. Existe um par de bons hotéis e agências de excursões para explorar as fascinantes proximidades. Para começar, o Museu Inchin Cuivi An (“nosso passado” em língua huilliche), lhe permitirá conhecer mais de perto esta cultura original, seus objetos, embarcações e uma parte da sua história. O museu está aberto somente no verão. Uma das opções imperdíveis entre novembro e marco, é contratar um guia especializado para navegar rumo ao Golfo Del Corcovado em busca da mítica baleia azul da zona.
Também é possível contratar botes de motor para sair a percorrer pequenas ilhas vizinhas e aldeias desconhecidas, essas onde o tempo parece detido e onde a cultura chilota é mais profunda, a vida mais aprazível e sem hordas de turistas. A Ilha Laitec merece uma visita, por sua linda igreja bem conservada e as antigas vivendas de chonos, os habitantes originais. Se você quer adentrar-se nas matas milenárias, ao oeste de Quellón começa o Parque Tantauco, uum dos 25 lugares com maior biodiversidade no mundo, ideal para fazer excursões, pesca com mosca e observar animais". Fonte: chile.travel/pt-br/donde-ir/chiloe/quellon-5/
E foi ali, pertinho do Marco que nos acomodamos, o local chama-se Balneário Punta de Lapas. Optamos novamente pela hospedagem em cabanas com uma vista maravilhosa para a praia e ao fundo o vulcão Corcovado.
Quellón limita-se: a norte com as comunas de Chonchi e Queilén; a oeste com o Oceano Pacífico; a leste com o Chaitén, através do Golfo Corcovado; e a sul com a Região de Aisén. É possível também pegar um ferry boat com destino a Chaitén e Aisén.
Cidade portuária, com uma população aproximada de 21.823 habitantes e seu atrativo são os lagos, o parque municipal, a feirinha e a culinária peculiar da região. Muito pacata, então aproveitamos para passear, fotografar, comer, dormir e descansar.
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| Barco pesqueiro e o fundo Vulcão Corcovado. |
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| Vista Panorâmica. |
A estrada que vai de Castro a Quellón em geral é muito boa, tirando alguns poucos trechos de ondulações. Possui uma bonita vegetação e curvas, sim curvas! Uma deleite aos pilotos e as garupas é claro, depois de tantas retas!!!!
Quando estávamos quase chegando na cidade, tivemos uma linda e grata surpresa: um lago repleto de diversos tipos de aves e uma mistura de sons encantador!!! Ficamos alguns bons minutos ali, apreciando e ouvindo o canto dos pássaros.
Aqui, como em toda a Ilha de Chiloé, as construções são em madeira, não são muito bem conservadas é verdade, mas isso não tira o charme das cidades.
Andando pela cidade, bem no centrinho encontramos uma feirinha artesanal. Os produtos comercializados são feitos de lã e madeira, encontramos também muito queijo colonial e geléia. Uma delícia!
Uma das senhoras do local, nos disse que chove muito por lá e que tivemos sorte por estar numa época de seca, pois a temperatura cai bastante nos dias cinzentos e molhados.
Andando um pouco mais, nos deparamos novamente com muitas roseiras, todas lindas e exuberantes. Na verdade, na minha opinião, são elas quem dão o toque especial a cidade, além é claro do tom de azul magnífico dos lagos.
Não lembro de ter visto uma casa sequer, por mais humilde que fosse, sem um lindo roseiral na frente. |
| Márcio e Marli, Edna e Lobo. |
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| Entardecer em Quellón. |
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| Marco. |
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| Chegada a hora de partir... |
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| Estrada, lá vamos nós!!! |
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