segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dicas: vela de ignição


A função da vela de ignição é conduzir a corrente elétrica de maneira totalmente isolada para o interior da câmara de combustão convertendo-a em uma centelha, assegurando assim, uma queima ideal da mistura ar/combustível para a locomoção do veículo. No entanto, apesar de parecer simples, as velas de ignição agregam tecnologia de ponta, que evolui e se sofistica junto com a indústria automotiva. O seu perfeito desempenho está diretamente ligado ao rendimento do motor, níveis de consumo de combustível, maior ou a menor carga de poluentes nos gases expelidos pelo escape, etc.

Grau Térmico
O motor em funcionamento gera na câmara de combustão uma alta temperatura que é dissipada em forma de energia térmica, parte pelo sistema de refrigeração e parte pelas velas de ignição. A capacidade de absorver e dissipar o calor é denominada grau térmico. Como existem vários tipos de motores com maior ou menor carga térmica são necessários vários tipos de velas com maior ou menor capacidade de absorção e dissipação de calor. Esta capacidade é indicada pelo número presente no centro do código da vela. Este número é proporcional a dissipação de calor da vela, maior número maior dissipação (vela fria), menor número menor dissipação (vela quente). O valor do Grau Térmico é específico de cada fabricante de vela, portanto não recomenda-se a conversão por equivalência de tipos entre fabricantes.
DPR7EA-9 DPR8EA-9 DPR9EA-9
Mais quente-------------------- ----------------------mais frio
Fatores operacionais que influem na temperatura da Vela:
Em uma produção de veículos em série e até em um mesmo motor, são naturais as variações térmicas entre os cilindros. Para compensar esse fenômeno e em vista de vários outros fatores operacionais diretamente relacionados com sua temperatura, as velas de ignição devem apresentar ampla faixa térmica.
Proporção da Mistura Ar/Combustível:
A temperatura da ponta ignífera é máxima quando aproporção da mistura ar/combustível apresenta um valor que dá potência máxima de saída e decresce quando a mistura é enriquecida ou empobrecida em relação a esse valor.

Taxa de Compressão:
Com o acréscimo na taxa de compressão, aumenta-se a temperatura e a pressão do gás inflamado. Consequentemente, a temperatura da ponta ignífera se eleva e a faixa de pré-ignição decresce gradativamente.

Ponto de Ignição:
O avanço do ponto de ignição resulta na elevação da temperatura da ponta ignífera, porque esta fica exposta por mais tempo aos gases da combustão. A temperatura da pré-ignição também aumenta, porque a mistura ar/combustível passa para uma faixa de menor compressão e menor temperatura.

Fixação da Vela e Refrigeração do Motor:
Torque insuficiente ou esquecimento do anel (gaxeta) provocam aumento de temperatura não somente na ponta ignífera, mas em toda a extensão da vela, porque o calor não é suficientemente dissipado. Fenômeno idêntico ocorre quando há insuficiência de água de refrigeração, obstrução das galerias de água, etc.

RPM do Motor e Carga:
A temperatura da ponta ignífera aumenta na proporção em que aumenta o número das r.p.m. do motor. As condições de carga também influem na temperatura da ponta ignífera da vela.

Referência de Revisão / Troca Nota:
Seguir a recomendação da revisão das velas de ignição significa não sobrecarregar o sistema de ignição do motor, obtendo como consequencia economia de combustível. Obs.: Consultar o manual do veículo com orientação do fabricante. A durabilidade irá depender do tipo da vela, do combustível utilizado, das condições de uso e do sistema de ignição do veículo.

Dinho Moto Racing:
Nem sempre há necessidade de troca como diz no manual do fabricante, recomendamos a troca das velas a cada 10.000 km a 12.000 km ou em qualquer anomalia antes disso, por isso, verifique , limpe e calibre as velas a cada 3.000 km e constatado qualquer desgaste prematuro, troque-as

Fonte: Moto Dicas, postado por: Roberto Leal.

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