terça-feira, 24 de abril de 2012

#Garupando: Lagoa, Joaquina e Barra da Lagoa!

Bom dia!!!!!! Fazia tempo que eu não passava por aqui para "garupar", já estava sentindo falta.
Bem, hoje eu gostaria de falar um pouco mais sobre a nossa Ilha da Magia.
Domingo desses eu e Lobo pegamos a moto e resolvemos andar pela ilha, moramos numa cidade tão linda e raramente rodamos por aqui. Resolvemos então explorar um pouco mais as belezas desse lugar.
Passamos pela Lagoa, depois fomos até a Joaquina e seguimos para a Barra. Um dia lindo de sol. Nosso paradeiro dessa vez foi no Projeto Tamar. Uma vergonha, tantos anos morando aqui e nunca tínhamos ido 
até lá.

Um pouco sobre esses lugares:

Lagoa da Conceição:

A região do bairro Lagoa da Conceição foi habitada primeiramente pelos Carijós, índios Tupi Guarani. Os vestígios dessa população são os sítios arqueológicos, onde foram encontrados pontas de flechas e sambaquis. As oficinas líticas, denominação dos lugares usados para fazer ferramentas, podem ser vistas nas pedras da Joaquina e da Galheta. Os índios também marcam presença em algumas heranças deixadas aos açorianos, entre elas o cultivo da mandioca e o feitio de canoa de garapuvu.

Em meados do século XVIII, a Corte Portuguesa determinou que a Ilha de Santa Catarina fosse colonizada para garantir sua posse. Os escolhidos foram os habitantes da Ilha de Açores, que sofriam com terremotos e superpopulação. Eles vieram entre 1748 e 1756 e foram assentados em micro regiões afastadas, cada qual com administração, igreja e polícia próprias, denomidadas freguesias. A Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa foi a mais antiga, fundada em 1750, juntamente com Santo Antônio de Lisboa.

Certamente a visita mais ilustre que o local recebeu foi em 1845, quando Dom Pedro II aportou em Desterro. Na ocasião, o imperador doou uma custódia de prata para a Igreja da Lagoa. Ele voltou em 1861, dando outro presente à capela: os dois sinos que ainda estão lá.

Mesmo com novos moradores vindos de outras cidades, principalmente a partir de 1980, as tradições açorianas, como a pesca e a renda de bilro, e o folclore presente nas histórias de bruxas, feiticeiras, lobisomem e boitatá, ainda fazem parte da vida dos nativos. O Terno de Reis, a Ratoeira, a Cantoria do Divino, o Pau-de-Fita e o Boi-de-Mamão são algumas das manifestações artístico-culturais preservadas. Atualmente, o Centro Cultural Bento Silvério funciona como maior propagador destas atividades, oferecendo vários cursos durante o ano.


 Na Lagoa você encontra excelentes locais para comer e para se hospedar. Conta também com a prática de esportes radicais, passeios de escuna e muito artesanato local.
Para quem curte balada, este é um dos locais mais agitados e badalados da ilha.
Quer saber mais sobre a Lagoa? Acesse: http://www.guiafloripa.com.br/turismo/lagoa/

 Joaquina:


Joaquina foi uma rendeira do início do século XVIII, moradora de uma das praias do leste da Ilha de Santa Catarina, que além de ensinar as mulheres a entrelaçar linhas e formar belíssimos utensílios domésticos, preparava comida para os pescadores que costumavam matar a fome em seu rancho à beira mar.

Diz a lenda que certo dia ela estava na praia tecendo renda quando foi tragada pelas fortes ondas do mar.

A praia da "Joaca" foi ganhando fama a partir da década de 70, quando suas ondas foram descobertas por surfistas do mundo inteiro. Vários campeonatos de surfe foram surgindo, destacando grandes personalidades catarinenses.

Freqüentada por surfistas, belas garotas, praticantes de vôlei de praia e de um futebolzinho no fim de tarde, é uma das praias que oferece melhor infra-estrutura ao turista, recebendo durante os dias quentes da primavera e verão um grande número de excursões provenientes de todo o Brasil e do exterior.

O aglomerado de rochas, situado à esquerda, a iluminação noturna e os chuveiros públicos são algumas das marcas registradas da Joaquina. Há também um amplo estacionamento pago, sanitários, estacionamento para ônibus de turismo, salva-vidas, posto policial, loja de artesanato, bares, restaurantes e hotéis. 
 Além da praia, é possível curtir as dunas mais famosas do sul do país, e ainda praticar o sandboard ou surfe na areia.
As pranchas usadas na prática deste esporte podem ser alugadas no próprio local. No verão as dunas são invadidas por pessoas descendo e subindo as areias claras da Joaca.

 Barra da Lagoa:


Este importante núcleo pesqueiro da Ilha de Santa Catarina recebe a cada ano um número maior de turistas, atraídos pelas belezas naturais e pela cordialidade dos manezinhos, que tratam a todos como velhos conhecidos. Para receber quem vem de fora, a região conta com várias pousadas e restaurantes.
O Distrito da Barra da Lagoa foi instalado em 1995, quando a Lei Municipal nº 4.806/95 desmembrou a praia da Barra da Lagoa e a Fortaleza da Barra do Distrito da Lagoa da Conceição. Os 4,75km² estão em uma área privilegiada, incrustrados entre o Oceano Atlântico, a Lagoa da Conceição e o Morro da Galheta e traspassados pelo Canal da Barra, que liga as águas da Lagoa com as águas do mar.

Oficialmente, a praia da Barra da Lagoa conta com 650m. No entanto, a falta de algum acidente geográfico que a separe da praia do Moçambique faz com que a orla tenha mais de 8km de extensão, propiciando longas caminhadas nas areias brancas e finas. O mar possui ondas suaves, que permitem a prática do surfe mas não assusta os banhistas mais inseguros. Isso acontece porque as grandes ondas provocadas pelo mar aberto são freadas pela correnteza do Canal. De qualquer maneira, um posto Salva-Vidas mantém a ordem na praia.

Outra atração é a Ponte Pênsil que passa por cima do Canal da Barra. Do outro lado, uma pequena trilha que passa entre os casebres da comunidade dá acesso à Prainha, uma pequena enseada cercada por enormes rochas e sítios arqueológicos.(http://www.guiafloripa.com.br/turismo/barradalagoa/)


E é lá, na Barra da Lagoa que está situado o Projeto Tamar:
http://www.projetotamar.org.br/
Não deixe de visitar quando estiver por lá, vale a pena como forma de conscientização, conhecimento  e educação.







 



Lutando pela recuperação!


Depois, seguimos pela estrada verde do Rio Vermelho, passamos por Ingleses e voltamos para casa.





 Por hoje é isso! Para você que ainda não conhece Floripa, não deixe de vir. Para quem mora aqui e como nós, acaba acostumando com as belezas deste paraíso natural deixando consequentemente de visitar e conhecer melhor a cidade, aproveite para explorar, pilotar e garupar pela Ilha.
 Fica a dica!
Forte abraço e boas estradas.

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