
O barulho das cascatas, como o Salto Grande, formam uma combinação perfeita com o onipresente zumbido do ar. Entremeando essas formações também estão vales, pradarias de vegetação baixa, repleta de plantas como o valente ñire, e florestas andinas, por onde passeam bandos de guanacos, pica-paus, raposas, ñandus - um tipo de ema, condores, veados e pumas, os mais difíceis de se avistar.
Para curtir o parque, opções não faltam. Aqueles que vêm de El Calafate ou têm poucas horas para curtir tudo devem focar em rápidas caminhadas até o pé das torres de granito (1h30 a 2h30, em média) ou embarcar numa excursão que passará por pontos como a fotogênica vista do maciço a partir do lago Pehoé e a geleira Grey (bela, mas não tão impressionante como sua irmã argentina Perito Moreno). Aos mais aventureiros, porém, vale tentar o desafiante Circuito "W", que faz um caminho de quatro dias entre os vales das Torres, e o ainda mais longo "O", que dá a volta em torno da montanha e chega a cerca de 1350 metros de altitude, uma trilha que toma entre 7 e 10 dias para ser completada. Para evitar possíveis transtornos, esteja preparado para vários tipos de clima. O ideal é calçar boas botas de caminhada ou tênis amaciados e levar parkas corta-vento e a prova de chuva.
Curiosidade: apesar de sua majestade, Torres del Paine não está localizada em alta altitude, portanto as caminhadas demandam mais das pernas do que dos pulmões.
COMO CHEGAR
Puerto Natales é a porta de entrada do parque. São 90 quilômetros pela Ruta 9, para nordeste, e há ônibus saindo entre 7h e 8h da manhã e entre 13h e 15h. A viagem dura cerca de 3h. Um outro jeito de chegar à região é através de botes de borracha do tipo zodiac subindo o rio Serrano. Neste caso, não se esqueça de trazer na mala gorro, luvas e roupas quentes.
ONDE FICAR
Há dois tipos de turistas em Torres del Paine: os mochileiros aventureiros e os amantes da natureza e do conforto. O primeiro grupo costuma acampar em lugares definidos pelos guardas florestais. Quando não fazem isso, acabaram incendiando o parque, como foi o caso das tragédias ambientais de 2005 e 2011. Nas áreas para camping há abastecimento de água, sanitários rudimentares e certo apoio das autoridades. Já para os que não abrem mão de camas quentinhas, boa mesa e sofrimento controlado, a alternativa são ótimos hotéis e estâncias ao redor da área protegida. Duas excelentes opções junto às montanhas são o sofisticado Explora e o camping-chique Ecocamp. Quase todas os estabelecimentos funcionam no sistema all-inclusive, que conta não só com a hospedagem, mas todas as refeições, traslados, passeios e guias muito experimentados com a fauna, flora e geologia locais.
INFORMAÇÕES AO VIAJANTE
Línguas: Espanhol
Moeda: Pesos Chilenos
Como ligar para o Brasil: 800-360-220 (Entel) ou 800-800-272 (Telefônica)
Visto: Não é necessário
Saúde: Para entrar no Chile, nenhuma vacina é obrigatória
Embaixada oficial no Brasil:
SES, Qd. 803, lote 11, Brasília (DF)
61 2103-5151
http://chileabroad.gov.cl/brasil/
Melhor época para visitar: De Outubro a Março, época mais seca do ano, e quando as temperaturas estão mais razoáveis. Tenha em mente, porém, que toda a região possui um clima totalmente imprevisível, com rajadas de vento com velocidades superiores a 100 km/h, muito sol e neve, tudo podendo acontecer no mesmo dia.
Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/cidades/chile-torres-del-paine
Estivemos por lá e pretendemos voltar, certamente!
Bons ventos!
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