terça-feira, 31 de julho de 2012

#Notícias: BOLÍVIA, TERRITÓRIO PROIBIDO.

Olá amigos e amigas do Motociclismo, Lobo encontrou esse relato e resolvi compartilhar. Embora nossas viagens até o momento tenham sido maravilhosas e repletas apenas de boas passagens, é sempre bom lembrar e ficar sempre atento, afinal,  nem tudo são apenas flores. 
Veja o relato abaixo, contato por um irmão motociclista.


Bolívia, território Proibido!

No dia 20 de julho, eu e Marcelo Resende, depois de nos encontramos no Mato Grosso do Sul, seguimos juntos para Corumbá onde entramos em território boliviano.

Na fronteira, alguns policiais comentaram que estava tendo uma incidência de roubos entre Puerto Suares e Santa Cruz de la Sierra. Eu e Marcelo já tínhamos como plano manter uma velocidade que nos garantisse a autonomia das motocicletas em razão da dificuldade de abastecimento e, em nenhuma circunstância seguir viagem depois do pôr do sol.

Mesmo diante a determinação governamental de vender gasolina para estrangeiros por três vezes mais o valor vendido aos bolivianos, o maior problema era o limite de apenas 20 litros por veículo. Como já tinha comentado, “demos sorte”, e conseguimos além de completar o tanque das motocicletas, ainda encher alguns galões de reserva. A nossa sorte foi a seguinte barganha: Deixarmos os militares do exército que estavam controlando o ponto de abastecimento tirarem uma foto em cima das motos, e partir daí, teríamos uma espécie de passe livre para abastecermos. Deu certo!



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Saímos de Puerto Suares por volta das 14:00 e seguimos para Robore de Chiquitos, onde reabastecemos as motocicletas e depois paramos em San Jose para pernoitarmos. 
Como todos sabem, adoro fotografar, e entre estas duas cidades fiz umas duas paradas para tirar umas fotos do pôr do sol nas montanhas.
A noite ao sentarmos a mesa para jantar, percebi que o meu ritmo de viagem, ou seja, parando para fotografar, iria atrapalhar Marcelo Resende no seu cronograma, já que o mesmo não dispunha de muitos dias para aquela viagem em razão dos seus compromissos em Belo Horizonte.

Então combinados de nos encontrarmos em Cochabanda dois dias depois. Assim, eu poderia fazer as minhas fotos e Marcelo rodar por alguns lugares que eu já conhecia.
Depois que deixei San Jose, peguei uma estrada de terra conhecida como Ruta das Missiones que chegaria a Samaipata, ao sul de Santa Cruz de la Sierra.





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Eram cinco ocupantes que desembarcaram muito rapidamente da camionete. O primeiro que se aproximou, bateu no meu capacete mandando que eu saísse de cima da moto. Na minha frente, o homem que estava ao lado no motorista agora apontava a espingarda na minha direção. 

Ainda de capacete, parado ao lado da moto, observava quais seriam as orientações. O homem que estava ao meu lado me dizia algo e não entendia o seu espanhol. Um outro homem na minha frente, sinalizou para que eu tirasse o capacete, e assim o fiz. Assim que tirei o capacete o homem ao lado me deu um tapa na nuca e um outro se aproximou e gesticulou à minha frente mandando eu tirar a jaqueta. Nada pude fazer naquele momento, a não ser seguir cuidadosamente as orientações que me eram repassadas.

Este mesmo homem ao meu lado, pegou o meu relógio e me pediu os meus óculos escuros. Tentei lhe explicar que o meu óculos escuro era de grau, e ele continuou gesticulando e gritando - “dar-me, dar-me”... Tirei o óculos e lhe entreguei nas mãos e em contrapartida, ganhei um tapa no rosto do homem que estava na minha esquerda. 

Nada pude fazer a não ser ver estes “fdp” saquearem tudo que ali comigo levava. Máquina fotográfica, uma quantidade de Real e Peso Boliviano, meu passaporte, cartão de crédito, documento da motocicleta, etc...

Em um momento rápido cheguei em pensar em tentar tomar a espingarda do outro homem que estava nas minhas costas, mas me conscientizei que seria bobagem pois eles poderiam me matar ali mesmo. 

Quando eles tentavam abrir as minhas malas laterais (side case) se atrapalharam, e determinaram que eu mesmo fizesse a abertura. Ao me abaixar, tomei mais um golpe na nuca, mas preferi nem olhar pra traz.

Depois que olharam o que tinha nas minhas malas laterais, levando a caixa de ferramenta entre outros objetos, pediram novamente que me levantasse e me afastasse da motocicleta. Naquele instante achei que o pior poderia acontecer. O homem que se aproximou primeiro, não devendo ter mais que 1,65m e 25 anos, desarmado, se aproximou e me deu um outro tapa no rosto. Nada fiz, sequer movi o rosto, apenas olhava-o nos olhos. Ele me perguntou o porquê de estar lhe olhando, e me deu um outro tapa.

Neste momento o homem que estava a frente da minha moto com a espingarda em mãos deu uma espécie de voz de comando aos demais para que fossem embora.

Quando vi todos entrarem na camionete e começarem a sair, o meu sentimento de medo, raiva e alívio se misturavam. Fiquei uns três minutos ali parado me recompondo. Fui até debaixo do para-lama dianteiro onde guardo minha chave sobressalente da moto, dei partida e segui para Oruro.

A minha preocupação naquele momento era chegar em algum hotel para cancelar o cartão de crédito e tentar contato com Marcelo Resende avisando o acontecido. Ao chegar no hotel, pelo Skype da recepção tentei vários contatos com Marcelo, mas sem êxito. 

Expliquei a situação para o gerente do hotel, dizendo que não tinha meios e condições para pagar a minha estada naquele momento, mas se o mesmo me desse crédito, assim que fizesse contato com o Brasil, ou encontrando Marcelo Resende, eu poderia saldar com as minhas despesas. Antes mesmo do gerente me responder, um senhor ao meu lado, em inglês, me perguntou o que teria ocorrido, e lhe contei sobre o assalto. Este senhor, talvez com quase uns 70 anos, disse ao gerente que pagaria a minha estada. Este senhor, Jörn, um cidadão alemão, médico, que estava com o filho e nora conhecendo a região, além de arcar com a minha estada, me deu USD 200. Perguntei ao Jörn como poderia lhe devolver tais importâncias, mas Jörn se mostrou indiferente em receber o que naquele momento poderia ser parte da solução do meu problema.

Peguei o email de Jörn e tenham certeza, que quando ele menos esperar, pedirei para algum amigo meu que more na Alemanha que lhe devolva estes valores. Mas a sua gentileza, é impagável!

Enfim, hoje já no Brasil e em casa, e Marcelo Resende também em território brasileiro, ainda em algum lugar da estrada, talvez em Mato Grosso do Sul, onde iria se encontrar com o amigo motociclista, Marcio Roberto, posso agradecer a Deus por estar aqui compartilhando esta vivência com vocês.


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Uma lição de vida.

Enquanto escrevia este relato, revivia a lembrança de cada passo. Sei que todos os bens, documentos, cartões de crédito, etc, posso providenciar o quanto antes. Mas a revolta dos tapas que tomei no rosto com os meus 50 anos, é muito difícil engolir! Em poucos segundos, ao escrever sobre a atitude deste senhor alemão, o Jörn, me faz acreditar cada vez mais, que apesar de um pequeno percentual da humanidade estar podre, existem pessoas como Jörn, que nos trazem esperança por cada quilometro rodado.

Obrigado Deus, por estar aqui escrevendo esta mensagem, com toda a minha integridade física, próximo da minha família e amigos.

Fonte: http://www.rotaway.com.br/content.asp?cc=7&id=844
Por Eduardo Wermelinger

Caro Eduardo, desejamos que você se recupere em breve do susto!
Agradecemos seu relato e estamos compartilhando para que chegue a um número maior de viajantes motociclistas!

Confraria Dos Lobos.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

#Dicas: Relação. Coroa, corrente e pinhão.


A corrente de transmissão é um método leve e fácil para transmitir o movimento da caixa de câmbio até a toda traseira. As perdas de rendimento são na ordem de somente 1% e além disso as correntes permitem a troca da relação de transmissão facilmente. Como desvantagem há o grande ruído e trancos produzidos e a necessidade de manutenção freqüente.

Manutenção periódica.
Pinhão/coroa.
Corrente.
Montagem.
Avaliação do desgaste.
Manutenção periódica.

Existem lubrificantes especiais para corrente que prometem uma maior adesão do lubrificante mantendo a relação lubrificada por mais tempo. Difícil de avaliar se estes lubrificantes funcionam realmente... A Honda e a Yamaha recomendam óleo 90. Quem faz trilha sabe que depois do primeiro riozinho ou atoleiro a corrente fica totalmente seca e o desgaste é altíssimo, portanto o maior problema não é o tipo de lubrificante e sim a falta de lubrificação.

Devido ao movimento da suspensão traseira através do seu curso, à distância do centro da coroa e do pinhão varia. Portanto é muito importante manter a folga correta na corrente de acordo com o manual do proprietário.


Periodicamente, para prolongar a vida útil da relação é interessante retirar a corrente da moto e fazer uma limpeza com querosene e escova de aço e depois um banho em óleo. Deixar a corrente escorrer o excesso antes de colocar na moto.
Pinhão/coroa.

Escolher a relação ideal depende do tipo de percurso, moto e gosto pessoal. A moto com relação mais "curta" (pinhão menor e/ou coroa maior) possui uma subida de giro mais rápida e mais força nas arrancadas e subidas dando uma sensação de motor mais esperto. Porém se a moto for muito reduzida, a moto passa a requerer trocas de marcha a todo instante fazendo o piloto perder tempo além de perder em velocidade final.

Uma moto com a relação mais "longa" (pinão maior e/ou corôa menor)ganha velocidade final e a impressão de motor mais "elástico" já que as marchas "rendem" mais. Devem-se testar várias combinações de relação para saber qual se adapta mais ao estilo do piloto e ao trajeto. Mas em 99% dos casos a relação ideal não está muito distante do que as fábricas recomendam para o modelo a não ser que você use uma moto de cross para fazer trilha.

O pinhão por ser a engrenagem menor é a que apresenta o maior desgaste. Deve ser escolhida uma relação onde o pinhão seja o maior possível. Por exemplo.
Pinhão -Coroa - Relação
11 - 41 - 3,72
12 - 45 - 3,75
13 - 48 - 3,69

Para a gama de opções acima, foi calculada a relação de transmissão dividindo o número de dentes da coroa pelo número de dentes do pinhão. Quanto maior o número, mais reduzido à moto fica.
As três opções foram aproximadamente equivalente e a melhor escolha do ponto de vista da durabilidade é a 13 48 já que com o pinhão maior a tendência é ele durar mais além de forçar menos o eixo e o rolamento da caixa.
Corrente


Para as motos off road existem basicamente dois tamanhos de corrente. A corrente 428 e a corrente 520. A corrente 428 é utilizada em motos menores: DT 180, XL 125, oitentinhas... A corrente 520 é mais reforçada e usada na maioria das motos de trilha. Existe também a corrente 530. A diferença da corrente 520 para a corrente 530 é que a 530 é mais larga.

Há correntes com emenda e correntes sem emenda. As correntes sem emenda exigem que a balança seja retirada para poderem ser montadas, mas tem a vantagem de não possuírem o elo de emenda que é um ponto mais fraco na corrente.

Para desmontar correntes sem emenda ou para retirar elos existe a chave de corrente. É uma ferramenta que estraga fácil por isso muitos mecânicos preferem usar o esmeril e um punção, mas a chave de desmontar corrente torna o serviço mais prático e pode ser levada para trilha dentro da pochete.


Há também correntes com retentor e correntes sem retentor. Originalmente toda moto de trilha sai de fábrica com corrente com retentor e as motos de cross com corrente sem retentor. O motivo é que usando corrente com retentor a moto perde perto de 0,8CV por que a corrente é mais pesada e mais dura de se movimentar. Para o cross isso pode fazer diferença mas para motos de trilha a durabilidade e confiança que a corrente com retentor proporciona compensa enormemente a perda de um pouquinho de potência.

Na hora da troca da relação, muita gente opta pela corrente sem retentor por que ela é mais barata. Bem, se a grana está curta, a corrente sem retentor dá conta do recado e não afeta a segurança, mas usar uma corrente com retentor compensam apesar do preço mais alto por que a durabilidade é bem maior e a necessidade de ficar regulando a corrente é menor.
Montagem

A relação deve ser trocada por inteiro. A troca de somente um ou dois componentes do jogo é antieconômica por que as peças novas são rapidamente desgastadas pela peça velha. Por isso troque sempre a corrente, coroa e pinhão ao mesmo tempo.

O pinhão deve encaixar no eixo com uma folga mínima, pois qualquer folga pode acabar destruindo as estrias do eixo.

Em muitos casos o pinhão possui um ressalto em um dos lados e é muito comum a pessoa montar o pinhão com o ressalto para o lado errado. Esse ressalto é importante para manter o pinhão alinhado com a coroa, alinhamento esse que é muito importante para evitar um desgaste prematuro da relação.

Durante a montagem deve-se ficar atento ao alinhamento do pinhão com a coroa. Olhando a moto por trás a uma certa distância para conferir se está tudo certo. Rolamentos da balança e da roda com defeito também causam desalinhamento entre o pinhão e a coroa. Meça com uma trena a distância entre o eixo da balança e o eixo da roda traseira e certifique-se que não há nenhuma diferença.

O estado de conservação das chapas de travamento, das porcas autotravante e anéis trava são importantes, pois são itens que sofrem muita vibração e existe grande chance de se soltarem caso não estejam em bom estado e provocar o travamento da roda.

Deve-se conferir também o estado dos guias da corrente.

As porcas da coroa devem ser apertadas em seqüência cruzada com o torque adequado. por que caso os parafusos do cubo fiquem bambos, o cubo pode vir a quebrar.

Atenção para montar a trava com o lado fechado no sentido de movimentação da corrente.

Avaliação do desgaste.

Existem vários métodos de avaliar a vida da relação.

1- Puxe um dos elos da corrente sobre a coroa. Se der para ver mais de meio dente da coroa então a relação já era.

2- Force com a mão a corrente lateralmente sentindo a folga. A corrente não deve apresentar um jogo demasiado o que indica folga entre os elos. Na imagem aqui, tem uma comparação entre a corrente nova e uma bem usada.

3- Análise visual dos dentes do pinhão o da coroa.

Fonte: Moto Dicas, postado por Roberto Leal.


Dicas: vela de ignição


A função da vela de ignição é conduzir a corrente elétrica de maneira totalmente isolada para o interior da câmara de combustão convertendo-a em uma centelha, assegurando assim, uma queima ideal da mistura ar/combustível para a locomoção do veículo. No entanto, apesar de parecer simples, as velas de ignição agregam tecnologia de ponta, que evolui e se sofistica junto com a indústria automotiva. O seu perfeito desempenho está diretamente ligado ao rendimento do motor, níveis de consumo de combustível, maior ou a menor carga de poluentes nos gases expelidos pelo escape, etc.

Grau Térmico
O motor em funcionamento gera na câmara de combustão uma alta temperatura que é dissipada em forma de energia térmica, parte pelo sistema de refrigeração e parte pelas velas de ignição. A capacidade de absorver e dissipar o calor é denominada grau térmico. Como existem vários tipos de motores com maior ou menor carga térmica são necessários vários tipos de velas com maior ou menor capacidade de absorção e dissipação de calor. Esta capacidade é indicada pelo número presente no centro do código da vela. Este número é proporcional a dissipação de calor da vela, maior número maior dissipação (vela fria), menor número menor dissipação (vela quente). O valor do Grau Térmico é específico de cada fabricante de vela, portanto não recomenda-se a conversão por equivalência de tipos entre fabricantes.
DPR7EA-9 DPR8EA-9 DPR9EA-9
Mais quente-------------------- ----------------------mais frio
Fatores operacionais que influem na temperatura da Vela:
Em uma produção de veículos em série e até em um mesmo motor, são naturais as variações térmicas entre os cilindros. Para compensar esse fenômeno e em vista de vários outros fatores operacionais diretamente relacionados com sua temperatura, as velas de ignição devem apresentar ampla faixa térmica.
Proporção da Mistura Ar/Combustível:
A temperatura da ponta ignífera é máxima quando aproporção da mistura ar/combustível apresenta um valor que dá potência máxima de saída e decresce quando a mistura é enriquecida ou empobrecida em relação a esse valor.

Taxa de Compressão:
Com o acréscimo na taxa de compressão, aumenta-se a temperatura e a pressão do gás inflamado. Consequentemente, a temperatura da ponta ignífera se eleva e a faixa de pré-ignição decresce gradativamente.

Ponto de Ignição:
O avanço do ponto de ignição resulta na elevação da temperatura da ponta ignífera, porque esta fica exposta por mais tempo aos gases da combustão. A temperatura da pré-ignição também aumenta, porque a mistura ar/combustível passa para uma faixa de menor compressão e menor temperatura.

Fixação da Vela e Refrigeração do Motor:
Torque insuficiente ou esquecimento do anel (gaxeta) provocam aumento de temperatura não somente na ponta ignífera, mas em toda a extensão da vela, porque o calor não é suficientemente dissipado. Fenômeno idêntico ocorre quando há insuficiência de água de refrigeração, obstrução das galerias de água, etc.

RPM do Motor e Carga:
A temperatura da ponta ignífera aumenta na proporção em que aumenta o número das r.p.m. do motor. As condições de carga também influem na temperatura da ponta ignífera da vela.

Referência de Revisão / Troca Nota:
Seguir a recomendação da revisão das velas de ignição significa não sobrecarregar o sistema de ignição do motor, obtendo como consequencia economia de combustível. Obs.: Consultar o manual do veículo com orientação do fabricante. A durabilidade irá depender do tipo da vela, do combustível utilizado, das condições de uso e do sistema de ignição do veículo.

Dinho Moto Racing:
Nem sempre há necessidade de troca como diz no manual do fabricante, recomendamos a troca das velas a cada 10.000 km a 12.000 km ou em qualquer anomalia antes disso, por isso, verifique , limpe e calibre as velas a cada 3.000 km e constatado qualquer desgaste prematuro, troque-as

Fonte: Moto Dicas, postado por: Roberto Leal.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Notícia: Parabéns as Mulheres Motociclistas!


Conheça algumas que deixaram a garupa e assumiram o guidão.

Vendas de motos para o sexo feminino são 25% do total no Brasil.

Rafael MiottoDo G1, em São Paulo
Integrantes do Ladies of the Road, motoclube só para mulheres (Foto: Raul Zito / G1)
Integrantes do Ladies of the Road, motoclube só para mulheres (Foto: Raul Zito / G1)















Nesta sexta-feira (27), Dia do Motociclista, a imagem clichê do homem comandando sua moto com a namorada na garupa pode não condizer com a realidade. Aos poucos, as "meninas" estão passando para o banco da frente e assumindo o guidão. A quantidade de mulheres habilitadas para conduzir motos cresceu 44% em 3 anos. Em 2008, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), 2.534.237 delas possuíam CNH para motos. Em 2011, este número aumentou para 3.655.428.
Mulheres; motociclistas; moto; motocicletas; motoclube; Harley-Davidson; custom; motoqueiras; guarda; civil; são paulo (Foto: G1)
As vendas de novas motocicletas, que têm crescido em geral no Brasil nos últimos anos, também subiram para clientes do sexo feminino. Desde 2009, esse público corresponde a 25% do total, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo). Em 2001, elas eram apenas 17% dos compradores destes veículos (veja na tabela ao lado).
De Harley pelas ruasNem todas começam por iniciativa própria. “Andava na garupa de meu marido e não tinha vontade de pilotar. Mas ele comprou uma moto para mim, me fez tirar habilitação", conta Sandra Beccaro, de 45 anos. "Quando comecei a andar, foi só alegria e agora não tem como largar. Minha moto atual, a terceira, já está com mais de 100 mil km rodados."
Além de trabalhar como administradora de empresas, ela é fundadora do Ladies of the Road, motoclube só para mulheres. Ao comando de sua Harley-Davidson De Luxe, Sandra e suas companheiras saem pelas estradas, chamando a atenção. O grupo acaba de completar 2 anos e conta com cerca de 150 integrantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e não se incomoda com os apelidos, como “gangue do batom”, que recebe, nas ruas.
“Os homens ficam admirados, por que nós embelezamos as ruas com motos lindas, e, para as mulheres, acho que somos uma inspiração”, enfatiza Sandra. “Sempre escutamos falar sobre a sensação de liberdade para andar de moto. Pode ser para homem, mas, para mulher, é sensação de poder”, acrescenta.

A professora de  direito Sandra Lúcia, de 42 anos, faz parte de motoclube (Foto: Raul Zito / G1)
(A prof. de direito Sandra Lúcia, de 42 anos, faz parte do motoclube (Foto: Raul Zito / G1)

Este lado feminino também aflora na amizade, segundo outra integrante do motoclube, a professora da direito Sandra Lúcia, de 42 anos. “A amizade é nossa grande diferença. Quando qualquer ‘ladie’ entra no grupo, tem uma receptividade enorme, um carinho gigantesco. O grupo é acréscimo na vida de cada uma, em termos de carinho, aventura, alegria e amizade”, diz.Toque feminino.
Apesar de sofrer com a fumaça expelida pelos motores dos veículos e as roupas de couro tradicionais, as mulheres buscam manter a feminilidade em cima das motocicletas. Dizem que hidratante, creme para cabelo e óculos são indispensáveis. “Em primeiro lugar, vem a segurança, e, depois, os cuidados com a beleza. Apesar de estarmos em um mundo masculino, nunca deixamos de ser mulheres”, explica Sandra.

Sandra Beccaro, uma das fundadoras do Ladies of the Road (Foto: Raul Zito / G1)
(Sandra Beccaro, uma das fundadoras do Ladies of the Road (Foto: Raul Zito / G1)

Tem mulher na patrulha
Se, por um lado, as mulheres motociclistas já criam seu próprio espaço nas estradas, com motoclubes exclusivos, outras buscam se "infiltrar" entre os homens. É o caso de Daniela Lopes, da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo. Há quase dez anos na entidade, ela trabalha com motos em seu dia a dia, fazendo rondas e escoltas. “Desde pequena ando de moto. Comecei na garupa de meus irmãos e aos 18 anos tirei a habilitação. Trabalho com as motos na GCM há 5 anos”, diz a guarda civil. Somente outras 3 mulheres exercem a mesma função que ela, sobre duas rodas.
Apesar da experiência, Daniela confessa que enfrentou algumas dificuldades. "Já não é fácil exercer a função policial, ainda mais na motocicleta. Alguns dentro da corporação demostraram receio, mas depois, no dia a dia, tornaram-se parceiros. Nas ruas, as pessoas estranham quando percebem que tem uma mulher fardada pilotando. Elas comentam; a maioria das vezes acredito que seja admiração. As mulheres falam: ‘que legal, você anda de moto'", relata a guarda.


Daniela Lopes, da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, trabalha fazendo rondas e escoltas (Foto: Rafael Miotto / G1)
Daniela Lopes, da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, faz rondas e escoltas (Foto: Rafael Miotto / G1)














Daniela afirma que, com o passar do tempo, este estranhamento inicial torna-se algo positivo. “A mulher é mais atenciosa, cuidadosa. Um exemplo que eu tenho aqui entre os parceiros de trabalho é que eles falam que eu sou muito chata, quero as coisas muito corretas. Mulher tem o instinto feminino, tem uma atenção a mais que os homens”, indica.

O motoclube das "ladies" também ressalta o cuidado maior por parte das mulheres. “Acidente nenhuma teve", conta Sandra Beccaro. “E isso mesmo não sendo fácil controlar uma moto grande de mais de 200 kg”, acrescenta a bióloga Adriana Palma, de 40 anos, outra representante do grupo. Segundo a fundadora, as mulheres são mais disciplinadas: "Elas mantêm a formação, não tem ultrapassagem, seguimos a organização na estrada. Quando entram os homens em nossos passeios, [eles] acabam bagunçando tudo”.
Trabalho de motogirl ajudou Andrea Sadocco a estudar (Foto: Aqruivo pessoal)
(Trabalho de motogirl ajudou Andrea Sadocco
a estudar (Foto: Aqruivo pessoal)

Motogirl
Esta vantagem do sexo feminino também pode ser vista em outro trabalho tipicamente masculino, o dos motoboys ou motofretistas. Andrea Sadocco, de 40 anos, trabalha de 2006, em São Paulo, como entregadora ou motogirl, como ela mesma fala. “Alguns preferem o serviço de mulher por que confiam mais. A mulher é mais honesta”, afirma.
O dinheiro que conseguiu com o trabalho fez a motociclista buscar novos horizontes e bancar um curso de tecnologia da informação; mas abandonar a moto nunca. “Uso moto todo dia, me ajuda muito. Ficar sem moto é muito difícil”, afirma a motogirl.

A intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) Ana Carolina dos Santos, de 25 anos, de São Bernardo do Campo, SP, também utiliza a moto para trabalhar todos os dias. No início, o veículo convivia com o carro, mas, aos poucos dominou a garagem.
Incentivada por sua mãe e padrasto, Ana tirou a habilitação em 2009 e desde então mudou sua rotina. “Fui deixando o carro de lado e só usando a moto. Acabei vendendo o carro e ficando só com a moto”, explica a intérprete. Ela utiliza uma FYM 150 para ir todos os dias ao trabalha, gerando comentários dos colegas. “Não acreditam, eu, toda delicada andando de moto. Mas é muito mais fácil, prático e barato que o carro”, finaliza.


A intérprete de Libras Ana Carolina deixou de usar carro e só anda de moto (Foto: Rafael Miotto / G1)
(A intérprete de Libras Ana Carolina deixou de usar carro e só anda de moto (Foto: Rafael Miotto / G1)


Ladies of the Road passeiam pelas ruas de São Paulo (Foto: Raul Zito / G1)
Ladies of the Road passeiam pelas ruas de São Paulo (Foto: Raul Zito / G1)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

#Miscelânea: Dia do Motociclista







PARABÉNS !!

A todos...

Que desrespeitam as leis da física, equilibrando-se sobre duas rodas.

Que desrespeitam o relógio, porque são donos do seu próprio tempo.

Que desrespeitam a tecnologia, porque sabem que a melhor tela de GPS é o céu.

Que desrespeitam as leis sociais e promovem a amizade em qualquer lugar, em qualquer circunstância e com qualquer ser vivo.

Que desrespeitam as fronteiras dos países, porque sabem que elas só existem no papel.

Que desrespeitam os idiomas, porque sabem que um gesto, um aperto de mão, um abraço fraterno, um sorriso e a boa vontade valem mais do que ´mil palavras´.

Nesta dia, desejamos felicidades aos motociclistas amantes da liberdade e das estradas.
Lobo/Edna  

quarta-feira, 25 de julho de 2012

#Miscelânea: Vovó Motociclista!?

Achei essa matéria o máximo! Muito melhor que sonhar é realizar. Não desista dos seus sonhos e não ligue para o que as outras pessoas acham. Faça o melhor pra você, sempre!


Vovó motociclista quer vender a casa e passar dez anos rodando o mundo numa Harley Davidson





Eu vou aproveitar a vida ao máximo, disse Sue

Uma avó inglesa de 62 anos está vendendo sua casa avaliada em 200 mil libras – cerca de 530 mil reais – para viajar pelo mundo com sua moto Harley Davidson. Ela pretende gastar todo o dinheiro em uma viagem que planeja fazer durar até dez anos. A família acha a ideia uma loucura, mas Sue O`Grady não vai desistir de seu sonho.
“Eles acham que sou totalmente louca. Mas você só vive uma vez, e eu vou aproveitar a vida ao máximo enquanto puder”, disse Sue ao site Metro. Ela conta que se for para escolher entre a casa e a moto, fica com a Harley. A cabeleireira aposentada de Doncaster, na Inglaterra, já tem experiência em viagens desse tipo. Junto a outros membros do Clube da Harley Davidson, ela rodou 160 mil km por países como o Reino Unido e toda a Europa.

Dessa vez ela quer conhecer as Américas, a África do Sul, a Austrália e o Oriente Médio. Sue acha que o dinheiro da venda da casa é mais que o suficiente para a aventura de uma década, e diz que tem disposição e coragem para o que der e vier.

Fonte: www.rockriders.com.br

Boas estradas!

# Dicas: Como conservar roupas de couro!


Comprar uma jaqueta de couro legítimo é um investimento para toda a vida. Quando a peça é bem cuidada, permanece como nova por muitos e muitos anos, e o melhor de tudo é nunca sai de moda.

Jaqueta LTD 74 - Lookweel


"O couro é matéria orgânica de origem animal  que recebeu tratamento específico para interromper a sua deterioração. Os responsáveis por sua confecção recomendam que os artigos sejam encaminhados às lavanderias especializadas à adequada limpeza, desaconselhando lavagens caseiras.
As roupas de couro exigem cuidados especiais para uma boa conservação.
Atenção às etiquetas

Antes de qualquer coisa, leia com atenção as instruções das etiquetas.  O couro é um material bastante sensível tanto ao excesso de umidade quanto ao excesso de luz e calor; e como existem diversos tipos de couro, cada um possui especificidades quanto ao manuseio, lavagem e conservação. Alguns são mais resistentes à água, outros, mais resistentes ao calor. O ideal é que você tenha essas informações para cuidar de suas peças.

Pendure as roupas de couro e camurça
Não dobre as peças. É importante que elas sejam penduradas em cabides largos de madeira ou plástico, pois o couro deforma e marca. O cabide ideal deve ser do tamanho exato dos ombros no caso de jaquetas.

Couro e a camurça preferem o escuro

Não deixe as peças expostas à luz, seja ela natural ou artificial, para evitar que desbotem. Particularmente, as camurças são mais sensíveis.

Jamais guarde suas roupas de couro ou camurça em sacos plásticos. É aconselhável utilizar capas de TNT porque são leves e vazadas e permitem a entrada de ar e, assim, evitam o aparecimento de mofo. Prefira sacos de TNT de cor escura que ajudam a proteger a peça de couro dos efeitos nocivos da luz.

Deixe as roupas "respirarem"

Não guarde as roupas de couro ou camurça em lugares fechados por muito tempo. Periodicamente, retire as peças do armário para arejá-las, colocando-as em local ventilado e à sombra por, pelo menos, 24 horas. O processo deve ser repetido no mínimo semestralmente, porém, em regiões mais úmidas, considere deixar as peças "respirarem" mensalmente ou trimestralmente.
Lavagem das roupas de couro e camurça
Não lave ou trate manchas em casa, delegue a um profissional qualificado, pois tentativas de limpeza desses materiais podem causar danos irreversíveis. Mande-as para lavanderias, ao menos uma vez ano. Jamais guarde sujas, pois isso dificulta e compromete o serviço de limpeza.

Maria Alzira Linares explica que a lavagem com água faz o caminho inverso do tratamento do curtume, pois umedece a pele e libera o processo de deterioração através da proliferação dos fungos e bactérias.

Além disso, o couro tem características específicas que o tornam mais frágil e suscetível ao ressecamento e endurecimento. Lavar o couro como se lava outros tecidos, como por exemplo, algodão, promoveria a remoção das graxas e óleos umectantes e lubrificantes contidos no material, bem como a descoloração do tingimento.

Ao contrário do que muitos pensam a limpeza realizada por uma lavanderia especializada é um processo artesanal. "Profissionais treinados aplicam agentes desengraxates e aditivos desengordurantes, detergentes minerais e orgânicos. A remoção das sujeiras é feita por arrastamento, sem ação mecânica ou química, para permitir a troca gradual dos óleos naturais e não afetar a cor original da peça", diz Maria Alzira.

"Em seguida são feitas novas aplicações de produtos a base de óleos para promover a hidratação do couro, garantindo sua maciez natural. Tais cuidados não apenas limpam as peças, como também causam renovação ao "toque", devolvendo as características aveludadas e nuances de tonalidades comuns às camurças, ou a maciez com brilho opaco comuns aos couros lisos ou pintados", completa Maria Alzira.

Seque a sombra
Se a roupa molhar ou pegar umidade, coloque-a para secar a sombra, em local ventilado, longe de fonte de calor. Encaminhe para o especialista assim que possível. O processo intercalado de secagem, sempre natural, à sombra leva, no mínimo, de três a cinco dias."

Texto: http://bbel.uol.com.br/casa - Bebel Ferreira

Jaqueta: LTD Edition 74 - Lookwell
Em Florianópolis visite o Showroom na Av. Hercilio Luz, 1395-SL01 -Centro. Aberto todos os sábados.
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terça-feira, 24 de julho de 2012

#Dicas: Pilotagem/Lama


 Imagine a situação. Você foi convidado para passar o final de semana em um hotel-fazenda nas montanhas de Minas Gerais. Para encarar o espírito aventureiro você decidiu ir até lá pilotando sua bigtrail. Mas, de sábado para domingo uma tempestade atinge a região. Resultado, os quilômetros de terra que ligam o hotel até o asfalto estão em péssimas condições de rodagem. O motociclista irá encarar trechos com lama, pedras soltas, além de ser obrigado a cruzar trechos alagados. 
   O que fazer? Você está pronto para uma situação como essa?

   A seu favor, o piloto tem um tipo de moto feita para transpor obstáculos em qualquer tipo de terreno, mas é preciso técnicas para isso. Técnicas que mesmo o motociclista com pouca experiência no fora de estrada deverá usar para superar imprevistos como os desta fictícia viagem. Para isso a Agência INFOMOTO convocou o mineiro Felipe Zanol, melhor piloto sulamericano na última edição do Rally Dakar 2012. Ele passou dicas valiosas para encarar esses obstáculos. "São detalhes que podem fazer a diferença na hora do sufoco", explica Zanol.

   Para esta aula de pilotagem off-road, o piloto rodou com a Honda XL700V Transalp pela região do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Confira as dicas:

1 - Recomendações para pilotar na terra:
   Pequenos ajustes podem melhorar a pilotagem em trechos de terra, mesmo com uma bigtrail de uso misto em terrenos muito lisos como lama, baixar a calibragem é um deles. Se normalmente você utiliza 30 libras, baixe esse número para 15. Assim, a moto terá uma maior "tração", explica o piloto de enduro e rali. "Uma proteção de mão também se faz necessária, já que um galho pode bater no manete, te atrapalhar e até mesmo acionar o freio dianteiro por acidente."

2 - Subidas íngremes:
   O segredo é ter muito controle sobre o acelerador e queimar um pouco a embreagem para transmitir a potência adequada para a moto e evitar que ela patine. Acelerar em cima do barranco fará a moto patinar. O certo é acelerar antes, com tranquilidade, porque daí o motociclista sobe no embalo.

3 - Declives de terra:
   Utilize sempre o freio-motor. Aqui o motociclista precisa se posicionar bem antes de descer e soltar a moto. Use primeira marcha, utilizando o freio traseiro. O motociclista pode descer em pé ou sentado e isso vai mais da confiança de cada um. A vantagem de descer em pé na pedaleira é que seu pé já está em cima do freio traseiro, explica Zanol.

4 - De pé sobre as pedaleiras:
   O terreno irregular tira o piloto de sua zona de conforto, e isso pode exigir uma pilotagem mais agressiva. No caminho o moto-aventureiro encontra pedras soltas, pisos irregulares e troncos. Ficar em pé facilita bastante a pilotagem porque o corpo não absorve aquela irregularidade, aumentando o equilíbrio e a segurança, diz Zanol.

5 - Frenagem em trechos irregulares:
   A técnica de dosar os freios dianteiros e traseiros é parecida com a utilizada no asfalto, mas na terra a atenção deve ser redobrada. O freio dianteiro é aquele que efetivamente para a moto. Já o freio traseiro tem a função de equilibrá-la. Outra dica é utilizar ao máximo o freio motor para evitar o bloqueio das rodas. Você reduz as marchas e já solta a embreagem, acionando o freio em seguida, explica o piloto.

6 - Na lama:
   Com piso escorregadio e com lama, a primeira providência e baixar a libragem dos pneus. Assim a moto estará mais equilibrada e oferecerá maior tração. Para pilotar a moto na lama o corpo do motociclista deve estar relaxando. Nunca faça acelerações ou frenagens bruscas. É chão na certa. Aqui a palavra-chave é suavidade.

7 - Encarando trechos alagados:
   No caso de uma poça d´água ou rio com pouca profundidade, o motociclista aventureiro precisa apenas tomar cuidado para não aquaplanar, dosando o acelerador, com calma. Agora se o caminho tiver muitas pedras e escorregadio, a melhor opção é passar ao lado da moto. Se for um riacho com correnteza, a melhor opção é você descer da moto, escorá-la com seu corpo e controlar acelerador e embreagem.

8 - Pilotando sobre pedras:
   Subir e descer pedras também exige muito cuidado com a aceleração e embreagem, mas o piloto precisa levar em consideração que o piso pode estar escorregadio. A dica é ir sempre devagar, com o pé próximo ao chão, sem deixar a moto embalar ou arrancar muito forte principalmente quando for necessário superar trechos com pedras irregulares. Neste caso é melhor ficar sentado, já que os pés mais próximos do solo pode ajudar a manter o equilíbrio.

9 - Ponte estreita:
   Na visão de Felipe Zanol, o mais recomendado seria rodar com a moto onde está a marca do pneu do carro. Mas se você perceber que é possível passar pelo meio, essa é a melhor escolha, conta o piloto mineiro dizendo que toda vez que você encontrar uma ponte estreita, reduza a velocidade e alinhe a moto antes de passar por ela, porque o piso normalmente é mais escorregadio. Se você deixar para corrigir uma trajetória em cima da ponte, a moto pode te jogar para fora, explica Zanol.

10 - Levantando a moto:
   Agora se o tombo foi inevitável, tenha calma. A maneira mais eficiente de erguer a moto é mais simples do que se imagina. O certo é levantar pelo guidão mesmo, fazendo uma alavanca com o corpo para ficar mais leve. Antes disso é preciso verificar a condição da motocicleta. É normal empenar um pedal de freio ou o próprio câmbio, comprometendo a pilotagem.

Um motoabraço!


Arquivo pessoal de Confraria dos Lobos - Puerto Deseado, AR.



Contribuição: Ayrton Jr. (Coordenador MCBDA)

Fonte: Revista digital Moto.com
Aldo Tizzani

#Novidade: Agora, também piloto!

E finalmente me decidi!!!
Eis que chegou a mais nova integrante da família!
Minha Ninja 250R! Minha primeira moto! Agora, poderei falar não apenas das minhas aventuras na garupa, mas também como piloto.
Gostaria de agradecer ao Milton Junior, Priscila e toda a equipe da Concessionária Kawasaki Hemerson pelo excelente atendimento!
Nós da Confraria Dos Lobos recomendamos!


Freedom!
Agora é treinar bastante, para poder pegar a estrada!

Forte abraço a todos! Boas estradas!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

#Dicas:mulheres, o que NÃO usar no transito.


Hoje ao sair com minha super potente Honda Lead, encontrei no caminho uma menina com uma Honda Biz cor-de-rosa (...)
Para muitos, a guria parecia ter saído de um desenho animado. (...) Mas como gosto não se discute, o figurino dela era rosa mas não poderia atrapalhar ou causar algum dano a ela, causou a mim que fiquei irritada e por alguns segundos esqueci do transito (...)

Deixando o meu gosto pessoal de lado, o que quero falar nesse post é o que não usar enquanto andamos de moto, seja pilotando ou na garupa. No caso dessa moça o que ela não deveria estar usando é justamente o capacete peruzinho e o tamanquinho de salto alto, esse estilo de capacete não protege o rosto, deixa exposto todo o maxilar da piloto, e caso ela caia, o seu lindo rostinho provavelmente iria precisar de algumas plásticas.

Falando em tombo, o motivo do tombo poderia ser o tamanco. Além de ser de salto alto, era aberto, deixando os dedos expostos. Ao parar no sinal, ou em alguma subida, ela poderia tombar a moto e não agüentar o peso, e como o apoio está relativamente solto pode torcer o pé e levar um tombo ou ainda tombar em cima de algum carro, causando danos materiais a outra pessoa que não tem nada haver com o seu figurino. Em caso de queda, os seus dedos iriam pro espaço, ficariam ralados e em casos extremos até seriam amputados.

Agora imaginem um lindo tamanqinho de salto alto ROSA sem o seu dedão. Acho que a aparência não ficaria tão agradável, não é mesmo? Então gurias: se vocês querem usar salto ao andar de moto, que seja uma bota fechada, que segura o tornozelo fazendo com que o pé fique mais firme. Eu não uso salto pra andar de moto, prefiro um sapato fechado ou um bom tênis, mas se for necessário eu uso. A questão é que para andar de moto nós mulheres não precisamos andar como caminhoneiras, mas também não é legal priorizar a aparência e deixar de lado o mais importante, que é a segurança

Um outro ponto importante, mas que tenho certeza que a maioria das pessoas não lembra é do chiclete. Pode até ser inocente no dia a dia, porém na hora de pilotar ele deve ser jogado fora, pois em caso de acidente, se você estiver com um chiclete ou mesmo uma bala na boca, pode ser um agravante a mais para o seu tombo, o que já seria ruim pode piorar. O chiclete pode ocasionar uma asfixia, e até que os paramédicos cheguem e descobram que tu está com um chiclete obstruindo sua garganta, pode ser tarde. Então nada de balas ou chicletes na moto!

Então gurias: Nada de capacete aberto ou semi-aberto, tamancos com salto alto ou chinelinhos, e balas ou chicletes! Se vocês quiserem diminuir a quantidade de acessórios cor-de-rosa, eu agradeço, mas esse último item não é tão importante.



Fonte: Escrito por Luana - http://www.motosblog.com.br/2941/o-que-as-mulheres-nao-devem-usar-no-transito


Mais uma vez, gostaria de ressaltar a importância do uso de equipamentos de segurança adequados para pilotar ou andar na garupa de uma moto. Seja qual for a sua cor predileta ou seu estilo, não deixe de usar.
Forte abraço!
Boas estradas!
Edna - Confraria dos lobos.

#Notícias: Kawasaki Ninja 250R tem versão especial para mulheres.


Motocicleta possui cor branca e detalhes com flores.



Propulsor segue o bicilíndrico de 249 cm³ e 33 cavalos da versão tradicional.
Utilizando como base o a Kawasaki Ninja 250R, uma concessionária da marca japonesa de Goiânia criou esta versão especial da moto para as mulheres ou aqueles que gostarem do visual. "Nossa intenção é atrair o público feminino, por isso utilizamos a cor rosa e flores na adesivagem", explica Rafael Taguchi, analista de marketing da Voar Motos (Foto: Divulgação)
Batizada de Ninja 250R Charm, o modelo é comercializado por R$ 15.990 e segue com o mesmo conjunto mecânico da moto tradicional. O motor é um bicilíndrico de 249 cm³ capaz de gerar 33 cavalos de potência máxima. "A aceitação está muito boa", acrescenta Taguchi (Foto: Divulgação)



Te pergunto, você mulher, compararia?
Fiquei curiosa para saber quantos modelos foram vendidos no Brasil e no mundo.....

#Dicas: Motos e Mulheres, escolhendo a primeira moto.


Olá mulheres iniciantes no mundo motociclístico, mais precisamente na pilotagem de motos, assim como eu. Tirei minha carteira faz pouco tempo e depois de aprovada comecei a procura por motos, decidir o modelo mais adequado não é fácil. Minha experiência nesse fantástico mundo até o momento é na garupa, então sem parâmetros pessoais, fiquei um tanto confusa. 
Por sorte tenho um piloto experiente e paciente ao meu lado, pois é muito difícil saber por onde começar. Sem falar na falta de informações ou de discussões em fóruns sobre o assunto, o que torna a escolha ainda mais difícil.
O principal na minha opinião, para quem está iniciando e bater o olho na moto, sentar e sentir que você pode dominá-la. 
Fiquei tentada pela XRE 300 da Honda, mas me faltou perna, mesmo rebaixando ela ao máximo e olha que não me considero baixinha, tenho 1,70 cm. Mas, definitivamente segurar uma moto dessas na ponta do pé, me deixou muito insegura para começar. Uma pena.
Desde o início descartei a possibilidade de comprar qualquer moto da linha scooter, acho que elas são feitas apenas para curtas distâncias, não ficaria segura  pegando trânsito mais intenso a bordo de uma delas.
Pensei bastante na CB 300R da Honda, é mais o meu estilo e fico com os dois pés totalmente apoiados no chão ao sentar nela. O que me dá maior confiabilidade, pelo menos para iniciar. Devido ao fato de não ter a cor preta em 2012, descartei a possibilidade.
Custom também não é a minha praia.
Estou agora entre uma Ninja 250c ou uma Next 250C da Dafra.
Enquanto ainda me decido, vejamos abaixo esse texto que encontrei na internet e que pode ajudar você a escolher sua primeira moto.
A escolha é muito pessoal, mas é sempre bom ter um comparativo, uma ideia de por onde começar.
Para as montadoras eu diria que motos para mulheres não precisam ser cor de rosa ou com florzinhas, para mim, mais importante seria uma regulagem um pouco mais flexível na altura por exemplo, isso nos ajudaria bastante.
Edna - Confraria dos lobos.


Para dar inicio vou dar algumas dicas sobre as motos para mulheres iniciantes. É comum ter a duvida sobre qual será a primeira Moto ou se teremos ou não capacidade para pilotar determinada moto, a questão é que podemos pilotar a maioria das motos que existem no mercado, as cilindradas normalmente não interferem na escolha, mas o tamanho da moto pode atrapalhar a pilotagem dependendo da sua estatura.


A minha primeira moto foi uma Honda Twister, mesmo sendo a minha primeira moto resolvi não seguir os conselhos dos amigos que falavam pra eu comprar uma Biz, eu já queria ter algo com um pouco mais de potência, e a moto foi ótima e me ajudou a ter experiência para futuramente fazer viagens de Falcon (pilotando, claro!).
Se você já é habilitada e ainda não tem segurança para pilotar é bom começar com uma moto relativamente pequena, como a Honda Biz por exemplo. É uma CUB, tem 125 cilindradas, econômica e de boa revenda, as mulheres costumam gostar muito desse modelo, inclusive a Honda lançou recentemente a Biz na cor rosa, pra quem gosta de algo bem feminino pode ser uma boa escolha (Urgh!). Essa moto tem cambio manual de 4 marchas com embreagem automática, se for escolher essa moto, procure comprar a que tem partida elétrica, pois a partida a pedal pode atrapalhar muito e a diferença de preço não é tão grande.
Ainda na categoria de motos de baixa cilindrada temos a Honda Lead que é a moto que eu possuo atualmente, ela é uma Scooter. A Motoneta tem o cambio CVT totalmente automático, só é preciso acelerar e frear, o resto a moto faz. Você não precisa trocar marchas, uma maravilha pra quem quer agilidade e praticidade! Possui um bom espaço interno que permite guardar muitas coisas, e ainda um porta-luvas para guardar um eventual estojo de maquiagem, ou quem sabe um pente para dar uma arrumadinha no visual depois de tirar o Capacete. :-)
Se você já quer algo com mais cara de “moto”, existem muitas opções de motos de 125cc e 150cc, uma que eu gosto bastante é a YBR Factor ED da Yamaha, ela tem um design lindo, econômica e de baixa manutenção, a moto não possui Injeção Eletrônica, mas isso não chega a desabonar a moto. Eu recomendo que nesse tipo de moto você coloque um Bauleto, afinal mulher sempre tem alguma coisa pra carregar e é bom estar livre pra pilotar com mais segurança, hoje existem bauletos da cor da moto, isso da um charme todo especial.
Se você sente segurança pode tranquilamente comprar uma moto de 250cc ou 300cc, ou ainda maior! Existe no mercado modelos Street como a Fazer 250cc da Yamaha e a CB300 da Honda, ambas com injeção eletrônica. Garanto que com uma dessas motos você já vai se destacar mais no trânsito, mesmo com as vendas para o mercado feminino crescendo a cada dia ainda não é comum ver mulheres com motos acima de 150cc nas ruas.
Se você tem um estilo um pouco mais agressivo, se gosta de muita agilidade no transito, como passar por lombadas sem levar um susto, ou se no seu caminho existem estradas com muitos buracos, então uma moto no estilo Off Road pode te agradar mais. Uma moto neste estilo é a XRE 300 da Honda, que veio substituir a Tornado 250. Ela tem o mesmo motor da CB300. Outra moto que eu gosto muito é a Falcon, uma ótima moto para viagens, com uma manutenção acessível, aceita bem bauletos e alforjes para longas viagens, uma ótima moto mas que saiu de linha em 2008 e até o momento não possui substituta.
Nessa categoria Off Road, a altura e peso da moto deve começar a ser levada em consideração, pois as motos são mais altas e exigem mais força nas pernas. Por isso antes de comprar a moto faça um test-drive pra ver se a moto está de acordo com seu tipo físico.
As motos custom têm uma boa aceitação entre o publico feminino, pois geralmente são bem baixas, facilitando a pilotagem. Elas podem ser customizadas de acordo com o gosto da piloto, e eu sempre digo que custom não é só a moto e sim o estilo da condutora. Tenho uma amiga que tinha uma Virago 250cc, e que perdia pelo menos meia hora para vestir a roupa de couro e o colete com um monte de bottons e penduricalhos. Ela chamava atenção por onde passava! Porém, esse estilo de moto pode não ser muito favorável para o dia-a-dia, pois ela não tem a mesma agilidade no trânsito que tem uma moto Street.
Então meninas, levem em consideração seu gosto pessoal, seu preparo físico, a sua experiência e as condições do transito da sua cidade antes de comprar sua primeira moto. 

Fonte: Escrito por Luana - http://www.motosblog.com.br/2917/.

#Participação em eventos - Motoneve 2012




   Participamos do Moto Neve 2012.

   Chegamos em Lages na sexta-feira (06/07) as 17:30 com chuva, vento e frio.
   A noite os termômetros marcaram 04 graus.
   Mesmo assim a turma não arredou o pé, dá-lhe ´quentão´, ´pinhão´ e rock´n roll.

           
   Sábado cinzento, com pouca chuva e temperatura mais amena, variando em torno de 14 graus.
  Mas, quem vai para o Moto Neve sabe que o frio é de ´RENGUEAR CUSCO´, as curvas da estrada são de ´TONTEAR o ÍNDIO VÉIO´,  e a chuva é de molhar até a cueca do ´VIVENTE´.  SÓ NÃO DEU PRA ´LAGARTEÁ´ porque o sol só apareceu no domingo.

   Então, uma panorâmica do ginásio...


                  Paulão Todeschini da Cia Liberdade.

   Jussara, a simpatissíssima ´PRIMEIRA DAMA´ do MotoNeve.          
             
Bodes do Asfalto no ´stand´ LookWell.                  

Nossos amigos do Motociclistas Made in Brazil
No ´Moto Harley Home Davidson´.  Parabéns  Taty!!   Seu trabalho é irretocável.

               



    Então, mesmo com frio, chuva e vento estivemos com nossos irmãos curtindo o evento que reuniu FAROFA COM PINHÃO, ENTREVERO COM PINHÃO, PÃO COM PINHÃO, CHURRASCO COM PINHÃO, QUENTÃO COM GENGIBRE...    

   ÓTIMAS companhias, ÓTIMOS assuntos, rimos muito, matamos a saudade, e, é assim que deve ser esta vida de motociclista.
   Agradecemos infinitamente a todos que nos prestigiaram com sua presença no ´stand´ LookWell que não tem a pretensão de ser apenas um ponto de vendas, mas sim um ponto de encontro de irmãos, companheiros, amigos e - principalmente - motociclistas. Estes que nos trazem ´energias positivas´,  que nos dão a certeza que não estamos sozinhos.
Mais uma vez.....
QUEM NÃO FOI,.........    
PERDEU!!

Lobo/Edna 
 Em 11/07/2012